
Alemanha / Itália, 2004
Drama/Guerra - 150 min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, Corinna Harfouch, Ulrich Matthes, Juliane Köhler, Heino Ferch, Christian Berkel, Matthias Habich
Recomendação do livro "1001 Filmes Para Se Ver Antes de Morrer".
Quando eu escrevi sobre Operação Valquíria, citei que o grande desafio daquele filme era ser bom contando uma história na qual todo mundo sabia o final. Neste caso aqui, a história é mais conhecida ainda, ou seja, um desafio muito mais difícil.
Só que A Queda se sai melhor que o filme de Tom Cruise.
Ele explora mais as pequenas minúcias humanas, as fraquezas de quem deveria ser forte, os sentimentos contraditórios que a guerra joga na cara dos que nela estão envolvidos de alguma forma.
Existe uma humanização das pessoas, não no sentido de justificar as atrocidades cometidas, sem o maniqueísmo do "bom e mau". Ali vemos gente, e que talvez se estivéssemos nos seus lugares, talvez tivéssemos cometido muitos dos seus erros (e essa autocrítica é tão difícil de ser feita...)
São tantos aspectos, sociais, psicológicos, históricos, que o diretor Hirschbiegel aborda, que seria fácil se perder, mas ele tem a mão certa e dá o tempo e o tom justo para tudo nesta produção.
Um elenco perfeito - aliás todo alemão, o que deve dar uma idéia de que nada melhor que seu próprio povo para contar a sua história - desde Hitler, até os civis, é mais um ponto positivo para a direção.
Longo, mas justificadamente, é um filme, por tudo que essa página negra da história significou para a humanidade, para ser visto e revisto, a fim de que nunca mais um povo - ou mais - cometa os erros do passado.
Quando eu escrevi sobre Operação Valquíria, citei que o grande desafio daquele filme era ser bom contando uma história na qual todo mundo sabia o final. Neste caso aqui, a história é mais conhecida ainda, ou seja, um desafio muito mais difícil.
Só que A Queda se sai melhor que o filme de Tom Cruise.
Ele explora mais as pequenas minúcias humanas, as fraquezas de quem deveria ser forte, os sentimentos contraditórios que a guerra joga na cara dos que nela estão envolvidos de alguma forma.
Existe uma humanização das pessoas, não no sentido de justificar as atrocidades cometidas, sem o maniqueísmo do "bom e mau". Ali vemos gente, e que talvez se estivéssemos nos seus lugares, talvez tivéssemos cometido muitos dos seus erros (e essa autocrítica é tão difícil de ser feita...)
São tantos aspectos, sociais, psicológicos, históricos, que o diretor Hirschbiegel aborda, que seria fácil se perder, mas ele tem a mão certa e dá o tempo e o tom justo para tudo nesta produção.
Um elenco perfeito - aliás todo alemão, o que deve dar uma idéia de que nada melhor que seu próprio povo para contar a sua história - desde Hitler, até os civis, é mais um ponto positivo para a direção.
Longo, mas justificadamente, é um filme, por tudo que essa página negra da história significou para a humanidade, para ser visto e revisto, a fim de que nunca mais um povo - ou mais - cometa os erros do passado.
Nota: 8,0
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