Como é bom ler (escutar) um livro tão, mas tão bem escrito.
Tendo em mãos tão precioso e fascinante texto fica só posso entender que alguém não goste de história porque teve um professor muito ruim. Só que quando o mestre em questão é Laurentino Gomes, aí a coisa muda radicalmente de figura.
Assim como já havia feito no seu best-seller anterior, 1808, que reconta as particularidades da fuga da família real portuguesa ao Brasil naquele ano, novamente ele nos brinda com mais um relato histórico conduzido com extrema minúcia factual, habilidade narrativa, humor e uma construção na redação invejável pelo grande jornalista.
O contexto em questão agora é o da Independência do Brasil; antes, durante e depois do grito do Ipiranga, contando em ricos detalhes as passagens históricas, a vida dos personagens e tudo o mais que cerca este momento crucial da vida nacional.
E ainda por cima, tem uma narração inspiradíssima de Pedro Bial (ok, ele parece um idiota no Big Brother e até hoje não compreendo como um baita jornalista como ele se presta àquele papel estúpido, mas que ele tem muito talento, é inegável...). Ele dá a emoção certa para todos os momentos solenes, dramáticos, cômicos e ademais.
Absolutamente imperdível.
Nota: 10!
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