Décima primeira vitória seguida. Dessas 11, tem jogos contra Argentina e Uruguai na casa deles e também, contra a tetracampeã Ítalia. Já são 19 jogos sem derrota.
Bom, se o futebol ainda não é tão empolgante assim, parece que a eficiência e a entrega são característica da equipe que o Dunga montou. Embora, na cabeça do torcedor brasileiro, o que imaginamos ver da Seleção é o sonho, a arte, os aspectos citados acima também fazem parte, e muito, de uma equipe vencedora.
Embora o nosso técnico seja um ranzinza, chato, "arrenegado", sempre soltando as patas em alguém, que se faz difícil de gostar, talvez seja esse aspecto mais pragmático, da forma que ele faz a Seleção jogar, o maior torcer de nariz que alguns ainda tem.
Nossa seleção não se preocupa em jogar bonito o tempo todo.
Isso não é mau, mas acho que não é da cultura a qual desde crianças nos incutiram, a de que "Seleção é espetáculo".
Quem é que define o que é "jogar bonito"? A tática do Dunga de tão simples, chega a ser engraçada - porque tanta gente renomada esteve lá e não conseguiu fazer.
É mais ou menos assim: marcação total, tirar todos espaços do adversário. Se o outro time fizer a mesma coisa, uma hora a nossa maior qualidade vai prevalecer. Se quiser ir pra cima da gente, aí abre uma avenida e geralmente é goleada. E ainda, se por acaso, alguém der um vacilo atrás, tem o melhor goleiro do mundo pra tirar.
Dunga aposta na força coletiva, na vontade de estar ali, no prazer de vestir a camisa amarela, mas sem desprezar a qualidade individual, aqueles caras que podem fazer a diferença.
Por isso insistiu tanto com o Ronaldinho Gaúcho e agora com o Adriano, mal voltando a jogar profissionalmente.
Dunga adquiriu e desenvolveu uma boa visão de organização estrutural, baseando-se na sua experiência de jogador, sobre o certo e o errado em um preparação (ele viveu os dois extremos da coisa, em 90 e 94), coisa que nem todas pessoas sabem fazer - aprender com suas vivências.
Assim, temos alguém, que se não parece brilhante, nos termos aos quais estamos acostumados para o cargo, consegue na sua simplicidade e clareza de princípios, executar um excepcional trabalho, vide resultados amplamente favoráveis.
Só um porém: Copa América, Copa das Confederações, 1º lugar das Eliminatórias, nada disso faz a nossa cabeça. São apenas degraus para nos levar ao que ficamos mal-acostumados. Sermos campeões da Copa do Mundo.
Se o time do Dunga não for Hexa ano que vem, babau tudo o que estou dizendo. Infelizmente (ou não) ficamos assim, absolutamente exigentes com o nosso futebol.
Culpa de caras como o prórpio Dunga, que nos fizeram os melhores do mundo desse esporte e não nos deixam contentar com algo menos a constante reiteração dessa "verdade".
Bom, se o futebol ainda não é tão empolgante assim, parece que a eficiência e a entrega são característica da equipe que o Dunga montou. Embora, na cabeça do torcedor brasileiro, o que imaginamos ver da Seleção é o sonho, a arte, os aspectos citados acima também fazem parte, e muito, de uma equipe vencedora.
Embora o nosso técnico seja um ranzinza, chato, "arrenegado", sempre soltando as patas em alguém, que se faz difícil de gostar, talvez seja esse aspecto mais pragmático, da forma que ele faz a Seleção jogar, o maior torcer de nariz que alguns ainda tem.
Nossa seleção não se preocupa em jogar bonito o tempo todo.
Isso não é mau, mas acho que não é da cultura a qual desde crianças nos incutiram, a de que "Seleção é espetáculo".
Quem é que define o que é "jogar bonito"? A tática do Dunga de tão simples, chega a ser engraçada - porque tanta gente renomada esteve lá e não conseguiu fazer.
É mais ou menos assim: marcação total, tirar todos espaços do adversário. Se o outro time fizer a mesma coisa, uma hora a nossa maior qualidade vai prevalecer. Se quiser ir pra cima da gente, aí abre uma avenida e geralmente é goleada. E ainda, se por acaso, alguém der um vacilo atrás, tem o melhor goleiro do mundo pra tirar.
Dunga aposta na força coletiva, na vontade de estar ali, no prazer de vestir a camisa amarela, mas sem desprezar a qualidade individual, aqueles caras que podem fazer a diferença.
Por isso insistiu tanto com o Ronaldinho Gaúcho e agora com o Adriano, mal voltando a jogar profissionalmente.
Dunga adquiriu e desenvolveu uma boa visão de organização estrutural, baseando-se na sua experiência de jogador, sobre o certo e o errado em um preparação (ele viveu os dois extremos da coisa, em 90 e 94), coisa que nem todas pessoas sabem fazer - aprender com suas vivências.
Assim, temos alguém, que se não parece brilhante, nos termos aos quais estamos acostumados para o cargo, consegue na sua simplicidade e clareza de princípios, executar um excepcional trabalho, vide resultados amplamente favoráveis.
Só um porém: Copa América, Copa das Confederações, 1º lugar das Eliminatórias, nada disso faz a nossa cabeça. São apenas degraus para nos levar ao que ficamos mal-acostumados. Sermos campeões da Copa do Mundo.
Se o time do Dunga não for Hexa ano que vem, babau tudo o que estou dizendo. Infelizmente (ou não) ficamos assim, absolutamente exigentes com o nosso futebol.
Culpa de caras como o prórpio Dunga, que nos fizeram os melhores do mundo desse esporte e não nos deixam contentar com algo menos a constante reiteração dessa "verdade".
Comentários
Um efusivo abraço.