Agora, sim. Está começando a cair a ficha.
Sim, porque uma coisa é o Brasil realizar uma Copa do Mundo, sendo candidata única e com um rodizio definido pela FIFA que praticamente nos deu a competição de bandeja.
Outra, muito diferente, é o que aconteceu ontem, em Copenhague.
O número de exigências é gigantesco para se sediar uma Olimpíada e os membros do COI não tem nenhuma intenção, nem motivo para serem bonzinhos. Lá, o bicho pega mesmo. Então, não tem nada de diminuir o feito do Rio, não.
Pode-se dizer que fazer uma Olimpíada em solo Sul-Americano tem todo um apelo político e coisetal. Então porque outra cidade (ou país) abarcou a ideia? Ora, porque a concorrência é absurda e dir-se-ia a uns anos atrás, ser impossível uma cidade do Terceiro Mundo bater os poderosos do hemisfério norte.
Pois é, o impossível aconteceu.
E a choradeira de Madri é algo típico de quem foi metrópole e agora leva uma rasteira da colônia de índios. Dizer que era "tudo carta marcada", blá-blá-blá, que coisa mais feia. A gente sabe que eles não estão acostumados a perder, mas, bem de vez em quando, isso acontece señores...
O projeto era sim, muito forte e sua apresentação foi suficientemente convincente.
Tem muitas coisas que eu queria escrever, mas como o tema me apaixona, temo ser demasiadamente extenso, então vou listar alguns aspectos que me chamam mais a atenção:
E desde já começarei a fazer uma poupancinha todo mês.
Se eu e a Pati estivermos vivos até lá e o mundo não terminar em 2012, vou viver meu sonho olímpico, senão como atleta que sempre fui, como torcedor e brasileiro.
Cavalo encilhado não costuma passar duas vezes e esse cavalo então, acho que nem daqui a algumas reencarnações (olha o Complexo de Vira-Lata aí de novo)...
Sim, porque uma coisa é o Brasil realizar uma Copa do Mundo, sendo candidata única e com um rodizio definido pela FIFA que praticamente nos deu a competição de bandeja.
Outra, muito diferente, é o que aconteceu ontem, em Copenhague.
O número de exigências é gigantesco para se sediar uma Olimpíada e os membros do COI não tem nenhuma intenção, nem motivo para serem bonzinhos. Lá, o bicho pega mesmo. Então, não tem nada de diminuir o feito do Rio, não.
Pode-se dizer que fazer uma Olimpíada em solo Sul-Americano tem todo um apelo político e coisetal. Então porque outra cidade (ou país) abarcou a ideia? Ora, porque a concorrência é absurda e dir-se-ia a uns anos atrás, ser impossível uma cidade do Terceiro Mundo bater os poderosos do hemisfério norte.
Pois é, o impossível aconteceu.
E a choradeira de Madri é algo típico de quem foi metrópole e agora leva uma rasteira da colônia de índios. Dizer que era "tudo carta marcada", blá-blá-blá, que coisa mais feia. A gente sabe que eles não estão acostumados a perder, mas, bem de vez em quando, isso acontece señores...
O projeto era sim, muito forte e sua apresentação foi suficientemente convincente.
Tem muitas coisas que eu queria escrever, mas como o tema me apaixona, temo ser demasiadamente extenso, então vou listar alguns aspectos que me chamam mais a atenção:
- Antes de mais nada, sou a favor de trazer as duas competições pra cá, mesmo que para realizá-las teremos gastos exorbitantes. Acredito que os benefícios a médio e longo prazo são altamente compensadores. As imagens do esporte são muito fortes e positivas. Isso pode ser uma alavanca para montar políticas públicas mais eficientes para nossas futuras gerações, do ponto de vista da saúde e cidadania;
- "Ah, mas vai ser só mais uma oportunidade para roubarem à vontade". Até é, e o Pan foi uma experiência ruim neste sentido de gastos mal-calculados (e possivelmente recursos desviados do seu fim original). Só que parece que é só no esporte que isso acontece. O Diogo Olivier da Zero Hora escreveu uma frase brilhante sobre isto:
"A corrupção não exige megaeventos para lançar seus tentáculos. O caso do Detran está bem perto de nós, e nem por isso se vê alguém defendendo o fim das carteiras de motorista".
Óbvio, que não estou justificando um ato nojento como desviar dinheiro do povo. Mas a fiscalização tem que ser feita em todas esferas e o esporte não pode pagar o pato disso. Temos que saber o que atacar;
- "Ah, mas o Brasil tem outras prioridades". Sim, tem. Mas acho que determinadas oportunidades não podem deixar de ser aproveitadas. E por mais que eu tente ver o ponto de vista de outras pessoas contrárias a isso, não consigo ver a realização de uma Copa e uma Olimpíada como algo negativo para o nosso país;
- Afora as questões de políticas públicas e de comando do seu grupo de trabalho (e pelas quais, ele jamais terá meu voto novamente), devo admitir que o nosso presidente teve papel imprescindível neste processo seletivo.
Seu poder de persuação e de emocionar as pessoas com seus discursos é impressionante.
Lula conseguiu no seu mandato trazer os dois eventos esportivos mais importantes que existem. Isso não foi coincidência.
Sem ele, não acho que teríamos conseguido. Várias publicações pelo mundo, o colocam como um dos chefes-de-estado mais influentes do mundo.
Eu diria - sem ufanismo, porque está longe de ser o caso - que Lula hoje, é sim, O estadista mais respeitado do planeta.
- E por fim, acho que a partir de agora não dá mais pra ter lugar pra aquele "Complexo de Vira-Lata", preconizado por Nélson Rodrigues, lá no século passado. Nos darem a possibilidade e a responsabilidade de realizar a Olimpíada é como um atestado de confiabilidade do nosso país no cenário internacional.
Se os outros nos dão essa moral, porque a gente continua teimando em autoespezinhação. Que coisa chata. Yes! We Créu!
- O Falcão escreveu uma coisa fundamental também para quem acha que o resto do Brasil não tem nada a ver com a Olimpíada:
"Nesta hora não é o Rio, é o BRASIL que está sendo desafiado a provar sua vocação para a grandeza".
Está certíssimo. O Rio, por mais que nosso bairrismo não nos deixe admitir, é a cara do Brasil no exterior. Mas todo povo brasileiro deve se sentir parte desta grande conquista.
E desde já começarei a fazer uma poupancinha todo mês.
Se eu e a Pati estivermos vivos até lá e o mundo não terminar em 2012, vou viver meu sonho olímpico, senão como atleta que sempre fui, como torcedor e brasileiro.
Cavalo encilhado não costuma passar duas vezes e esse cavalo então, acho que nem daqui a algumas reencarnações (olha o Complexo de Vira-Lata aí de novo)...
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