O Palpiteiro

The Fall of the Roman Empire EUA, 1964 - 172 min Épico, Ação, Drama Direção: Anthony Mann Elenco: Sophia Loren, Stephen Boyd, Alec Guinness, James Mason, Christopher Plummer Épicão sobre o reinado de Commodus, historicamente considerado um dos piores da história do Império Romano e preponderante para a decadência daquele modelo de governo globalizado. No auge da expansão geográfica do império romano, o general Lívio (Stephen Boyd) comanda a nova política do imperador Marco Aurélio (Alec Guinness), que quer a pacificação de fronteiras e a adoção para os povos conquistados uma certa autonomia. Mas Marco Aurélio acaba envenenado por Commodus (Christopher Plummer), filho ilegítimo que assume o trono e mergulha Roma no caos político e administrativo, o que dá origem à queda do Império Romano. Sophia Loren é a diva que puxa um grande elenco, mas é daqueles filmes que com uma roupagem mais moderna e uma narrativa mais ágil, seria muito melhor. Seu início é um pouco arrastado demais e poderia ...

Walter não apareceu em nenhum dos dois treinos ontem. O que teria acontecido? Essa atitude dele, não foi a primeira besteira que ele faz por estar contrariado (ano passado andou falando umas bobagens e acabou "de castigo" no Inter B, onde acabou ganhando a lesão que o tirou de campo durante 6 meses), mas eu gostaria de tentar ver nesses atos, um pouco além de simples atos de indisciplina. Ontem, ele ficou socado em casa sem querer falar com ninguém, pois ficou chateado com as declarações do Fossati que disse que ele tem muito mais a render, mas tem que se dedicar mais nos treinos, pois ainda não tinha condição de sair jogando... Quem está certo? É o tipo de problema que um menino sem instrução, sem suporte emocional, está sujeito a sofrer quando lida com gente despreparada a lidar com a diversidade, que fala uma coisa dessas em público. Walter é uma "pessoa com necessidades especiais", numa brincadeira com o termo. Ele despontou com 18 anos no início de 2008 na Copa...

EUA, 2009 - 80 min Documentário Direção: Chris Smith Elenco: Michael Ruppert Documentário muito interessante sobre as ideias de Michael Ruppert, o homem que previu o crash econômico de 2008, no início da década. Destacando como é que a questão do petróleo - e o seu fim eminente - é crucial para a civilização como a conhecemos, o filme aborda diversos temas políticos, econômicos, ambientais e culturais para traçar um quadro negro dos próximos anos que virão. Até acredito que algumas considerações são questionáveis, mas é inegável que há aspectos perturbadores e que de fato, mostram um colapso do sistema econômico mundial. Bacana quando não é um filme de terror que te bota medo... Absolutamente aberto a controvérsias, é daqueles que vai suscitar muitas discussões. Assim como foi Uma Verdade Incoveniente , essa é uma grande pedida. Nota: 8,0

Where The Wild Things Are EUA , 2009 - 101 min Drama / Fantasia Direção: Spike Jonze Elenco: Max Records, James Gandolfini, Catherine Keener, Paul Dano, Catherine O'Hara, Forest Whitaker, Michael Berry Jr., Chris Cooper, Lauren Ambrose Filme bacana. Principalmente para mim, que sou pai, me sensibilizou em muitos aspectos. A história do menino que se refugia dentro da sua própria imaginação para resolver conflitos emocionais - pai ausente (não fica claro se falecido ou separado da mãe), mãe workaholic, irmã adolescente que nã dá a mínima pra ele - é até meio triste, por vezes, mas é muito bem conduzida e detalhista. Faz a gente pensar em quanta atenção as crianças precisam em certas fases da vida e quem é pai, tem que se apresentar nessas horas. Simples, mas profundo. Nota: 7,0

Versão engraçadíssima da música de abertura do grande heroi das tardes da Manchete (é meio bagaça, mas muito quadrinho):

Foto chupada do ótimo blog Preleção , do ClicRBS. A solidão do Giuliano chega a dar pena... Estive de corpo presente na estreia do Inter nessa Libertadores e pude observar diversas coisas para fazer um post bem completo. A partida foi uma reiteração das virtudes e dos problemas que a equipe montada pelo Fossati tem apresentado neste ano. Vou pontuar os aspectos que achei mais relevantes: O sistema 3-4-1-2 do Inter funciona muito bem defensiva (o gol do Emelec foi fruto do único erro de posicionamento com a bola rolando de todo o jogo - o outro foi no finzinho, numa falta, onde quase tomamos o empate) e muito mal , ofensivamente. Ou seja, como já estamos cansados de dizer, é um sistema desequilibrado. Com Kléber e Giuliano muito bem marcados, acabou o time; Quando ele tirou o Nei, colocando o Taison e Edu nas pontas, passando o Danilo pra lateral, recuando um pouco o Kléber, ficamos em um legítimo 4-3-3 e tomamos conta do jogo. Se não tivéssemos tomado o gol, duvido que ele fizesse ...

I Wanna Hold Your Hand EUA, 1978 - 104min Comédia/Aventura Direção: Robert Zemeckis Elenco: Nancy Allen, Bobby Di Cicco, Marc McClure, Susan Kendall Newman, Theresa Saldana, Wendie Jo Sperber, Eddie Deezen Mais um do meu tempo de Sessão da Tarde que eu nem lembrava mais direito. É sobre um grupo de jovens fanáticos pelos Beatles que se reúnem para assistir a clássica primeira apresentação deles nos Estados Unidos, no Ed Sullivan Show para 90 milhões de pessoas. Reza a lenda que nos 10 min que eles estiveram no ar, não houve NENHUM registro de crimes em toda América. Para um evento espetacular, um filme show. Em um de suas primeiras direções, Robert Zemeckis ( De Volta Para o Futuro, Forrest Gump ), acerta em cheio no tom de homenagem e nas reviravoltas da trama, tudo com um jeito muito juvenil, quase ingênuo por vezes, mas nostalgicamente irresistível. Sensacional! Nota: 8,5

"... culpa da Federação Gaúcha de Futebol que marcou o jogo para dois dias antes da estreia da Libertadores..." "... culpa do Jean Pierre que deu um pênalti duvidoso..." "... nunca mais o cara acerta um chute daqueles..." Se isso tiver mais peso que... ... escalar o Mathias de zagueiro... ... botar o Andrezinho a armar todas jogadas de ataque sozinho... ... escalar dois centroavantes de mesmas características na frente... ... deixar no banco o Walter, Marquinhos e Thiago Humberto... Bom, aí, eu aceito as desculpas de peidorreiro (tipo, o cara peida e bota a culpa na batata doce, no feijão, etc...) do Fossati e da direção do Inter.

Eu já vi muitos técnicos tentarem e mesmo com grandes jogadores em duplas - Luís Fabiano e Adriano, Ronaldo e Adriano, até Washington e Borges, pra ficar num exemplo mais recente -, NUNCA vi funcionar plenamente. Então, vou explicar didaticamente os motivos pelos quais acredito que isto seja fato: Um dos centroavantes, por melhor que seja, tem que fazer uma função que não é a sua, que é de sair da área, fazer jogadas de velocidade, dribles, cruzamentos, etc. Então, obviamente, sua produção será muito prejudicada e certamente inferior a sua normal - e provavelmente também inferior a de qualquer jogador que seja um 2º atacante de ofício; Por consequência, o outro centroavante, que fica mais na área, na falta de um companheiro de ofício, que o abasteça e troque passes com qualidade, terá performance inferior à sua habitual... Lógica pura. Não tem como dar certo, considerando que dar certo seria funcionar BEM (os dois jogadores tendo boas atuações ao mesmo tempo), e não apenas obter result...

Esse Fossati, que veio já com essa ideia retrógrada de 3 zagueiros desde o Equador e não larga disso em situação nenhuma, vai enterrar o Inter, se não for posto a disposição em seguida. A desclassificação do Inter da final do 1º turno do Gauchão se deve exclusivamente a formação toda torta que ele inflingiu ao time colorado. Jogou com o Mathias (volante) e o Juan (lateral) de zagueiros, um lateral que não apoia muito (Bruno Silva, até fez gol, mas quase não apareceu na frente durante todo o jogo), outro muito fraco, o Eltinho, apenas um armador e com dois centroavantes parados na frente. Time desentrosado e pessimamente armado. Impossível jogar direito assim. Ridículo. E não me venha com desculpa de que era o time reserva, porque tinha material humano muito melhor no banco para resolver a parada. E se não tinha zagueiros, que chamasse os guris do B, que jogaram muito bem no início do campeonato. O time titular ainda vai dar sobrevida a esse técnico ruim, pois os jogadores dali são mui...

E sei que o blog tá fraco de postagens, mas isso é decorrência dos meus últimos dias de férias, que tenho dedicados a ficar mais com meus filhotes. Desculpas a parte, vamos a mais algumas impressões futebolísticas que quero compartilhar aqui: Continuo não gostando do esquema com 3 zagueiros do Fossati. Uma armação tática que tira o Giuliano do time , jogador mais importante (não o melhor, mas quando ele foi pra sub-20 no início do 2º turno do Brasileirão 09, o time afundou) da última temporada, não pode ser bom; Alecssandro não é mau jogador, cabeceia bem, chuta razoavelmente, porém, suas virtudes são limitadas (ele é muito lento e tem pouca intimidade com a bola) e por se crer que há no banco coisa muito melhor - Walter, em primeiro lugar e depois, o Damião - que a torcida, com razão, pega no pé. Se ele fosse reserva, teria muito mais apoio quando entrasse, com certeza; Pato Abbondanzieri? Talvez... mas acho que sim, é um bom nome. Penso nele como um Rogério Ceni. Alguém não gostaria ...

The Imaginarium of Doctor Parnassus France | Canada | UK , 2009 - 122 min Drama / Fantasia Direção: Terry Gilliam Elenco: Heath Ledger, Johnny Depp, Colin Farrell, Jude Law, Christopher Plummer, Lily Cole, Tom Waits, Verne Troyer, Andrew Garfield O último filme do Heath Leadger é filosófico demais para mim. Não curto muito esse tipo de filme em que a história tem um sentido tão metafórico. Acho que esvazia a trama em si - ao contrário do que pensam os que executam histórias neste tom. O filme segue o líder de uma trupe de teatro itinerante que, tendo feito um pacto com o diabo, conduz o público através de um espelho mágico que explora suas imaginações. Claro que houve todo problema da morte do astro de Cavaleiro das Trevas em meio às filmagens. Só que mesmo com a presença dos amigos que ajudaram na finalização do filme (Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell) e que deram um toque especial...

Dois vídeos muito quadrinhos que tirei do Sonambulo Suicida . O primeiro é um trecho de uma pornochanchada brasileira, " Um Pistoleiro Chamado Papaco ", algo tipo um Tela Class que não precisa de dublagem e o outro se pergunta se o" Batista é um Avatar" ?

Maurice Druon. Ed. Bertrand Brasil: RJ, 1959, 322p. Um salto na cronologia. No final do 4º livro, estávamos acompanhando a sagração de Felipe V, o Comprido (1318) e abria-se a janela para os futuros embates que este teria em seu reinado. Neste 5º volume, já estamos em 1324, com um outro rei, Carlos IV, o Bobo e após um breve resumo dos incidentes passados no reinado de Felipe, somos transportados para um novo ambiente na saga: a Inglaterra. Seguindo o primeiro homem a fugir da Torre de Londres (e depois se refugia na França com o seu primo conde Robert d'Artois), Lorde Mortimer, vamos voltar aos diversos conluios, tramoias pelo poder, agora misturando as duas cortes, francesa e inglesa, em torno de uma figura comum: Izabel, a Loba de França , Rainha da Inglaterra e irmã do rei Carlos IV da França. O livro começa com tudo, tendo preparativos para um nova Cruzada, guerra na Aquitânia, amores secretos, morte de um grande personagem. Mantinha o pique e a qualidade do 4º (e para mim, o...

Texto e desenhos: Albert Uderzo. Ed. Record, 2009. 58p. Edição "de linha", a 33ª da série, (fora os especiais), mas ao mesmo tempo, comemorativa aos 50 anos dos personagens criados por Goscinny e Uderzo. Como fossem bodas de ouro, os personagens aniversariantes ganham aqui seu Livro de Ouro para recordar passagens de todas aventuras anteriores e nisso está o maior barato, de retomar diversos personagens anteriores, dando um tom nostálgico e moderno ao mesmo tempo. Ainda tem uma brincadeira, levando todos para o ano 1 D.C, ou seja, 50 anos depois para onde usualmente as histórias são passadas, em um divertido O Que Aconteceria ? Mesmo sendo algo sui generis , é bem melhor do que as últimas, e infelizmente, fracas edições . Elas já mostravam um cansaço de Uderzo como roteirista. E como, segundo algumas informações, ele já decidiu que vai passar o bastão a outros autores franceses, me parece que esta é uma despedida digna do genial quadrinista. Como é bom ver algo que a gente go...

Maurice Druon. Ed. Bertrand Brasil: RJ, 1957, 266p. Mais um da saga dos reis franceses. E por enquanto, o melhor deles, sem dúvida. Esse tem tantas subtramas e dramas novelescos, mas tudo amarrado com tanta precisão e uma absurda habilidade de escrita, que é difícil parar de ler. Tem a eleição do papa (onde o regente trancafia todos cardeais em uma igreja para conseguir executar o conclave), a própria questão da regência e suas tramoias para ver quem seria o rei temporário, guerras por feudos, assassinatos, amores impossíveis... É simplesmente demais. Tem uma construção praticamente perfeita, com início, meio e finalizando na sagração do 3º rei francês que os livros mostram. Que saga! Mal posso esperar para ler os 3 livros restantes ... Nota: 9,5

The Rebound EUA, 2009 - 96min Direção: Bart Freundlich Elenco: Catherine Zeta-Jones, Justin Bartha, John Schneider Comediazinha romântica que peguei meio sem esperar muito, mas que é superbacana. Com um par central inusitado, a quarentona com corpo de 18, Catherine Zeta-Jones e o noivo perdido, de Se Beber, Não Case, Justin Bartha, o filme é leve, mas muito gostosinho. Após se divorciar, Sandy, mãe de 2 filhos, resolve recomeçar a vida em Nova York. Nisso, ela contrata Aram (também saído de uma relação fracassada), rapaz de 24 anos para ser babá das crianças. Daí para o romance, é um pulo. Tem algumas cenas bem engraçadas e até foge de alguns padrões (não todos) do gênero, o que o dá um upgrade na minha cotação. Pode conferir que é uma rica diversão. Nota: 7,5

Tá brabo de ver jogo desse Inter do Fossati. Não vejo problema em jogar 3-5-2, mas tem que saber escalar e posicionar os caras. Do jeito que está, não vai ir pra frente. Com 3 zagueiros marcando posição, 2 volantes que saem pouco, um lateral que mal apoia (Bruno Silva), apenas um armador e ainda um câncer na frente (Alecssandro), fica impossível de jogar bem. Duas coisas me irritam sobremaneira: ver que teria material humano para fazer um time muito melhor - que inveja do Santos, que realmente investe nas suas crias da base - e ver os adversários brasileiros da Libertadores montando grandes esquadrões, principalmente o São Paulo, enquanto a nossa direção não se movimenta para suprir as posições carentes. Tomara que eu esteja enganado, mas se nada mudar, vamos penar esse ano.

Feriazinhas em Laguna serviram pra renovar as energias. Logo temos que voltar ao trabalho e nada melhor do que tirar uns dias com a família pra entrar com tudo no ano que chegou. Nesse período consegui ler o 4º livro da série dos Reis Malditos, o novo Asterix (muito bom comemorativo aos 50 anos do personagem) e ainda dei um pulo em Floripa para rever Avatar, só que dessa vez, em 3D - um absurdo, me fez gostar ainda mais dessa obra-prima. Quanto ao esporte, fiquei um pouco off, mas deu pra ver a grande estreia do Robinho - tomara que os ares daqui realmente façam ele jogar aquele futebol que dele sempre se esperou - e escutar na rádio um pouco do Inter, que vai ratificando gradativamente as profecias nefastas que fiz desde os primeiros movimentos do Fossati. Aos poucos postarei impressões sobre todas essas coisas que pude ler e ver. Mas bem aos poucos mesmo , porque tenho que sugar o que der desses últimos dias de descanso...

Blogueiro em férias até a metade de fevereiro!