
Um salto na cronologia.
No final do 4º livro, estávamos acompanhando a sagração de Felipe V, o Comprido (1318) e abria-se a janela para os futuros embates que este teria em seu reinado.
Neste 5º volume, já estamos em 1324, com um outro rei, Carlos IV, o Bobo e após um breve resumo dos incidentes passados no reinado de Felipe, somos transportados para um novo ambiente na saga: a Inglaterra.
Seguindo o primeiro homem a fugir da Torre de Londres (e depois se refugia na França com o seu primo conde Robert d'Artois), Lorde Mortimer, vamos voltar aos diversos conluios, tramoias pelo poder, agora misturando as duas cortes, francesa e inglesa, em torno de uma figura comum: Izabel, a Loba de França, Rainha da Inglaterra e irmã do rei Carlos IV da França.
O livro começa com tudo, tendo preparativos para um nova Cruzada, guerra na Aquitânia, amores secretos, morte de um grande personagem. Mantinha o pique e a qualidade do 4º (e para mim, o melhor até o momento) livro.
Porém... a quarta e última parte que deveria ser o clímax do livro, é o oposto, dando uma descelerada e perdendo aquele ingrediente emocional, com uma narrativa um pouco distanciada .
Talvez por não querer estender demais a leitura, ou por não saber em que ponto histórico finalizar a trama, ele acaba diferente do que é utilizado em todo livro e na própria saga e que é um de seus maiores trunfos.
Em suma: achei o final meio broxante. Poderia ter terminado na abdicação ao trono. Seria na minha modesta opinião, um ponto mais grandioso do o que foi escolhido pelo autor.
Mas de qualquer maneira, a riqueza de detalhes, o apuro histórico, a interpretação de sentimentos dos personagens históricos continuam fabulosos e certamente é uma belíssima leitura.
Nota: 8,0
No final do 4º livro, estávamos acompanhando a sagração de Felipe V, o Comprido (1318) e abria-se a janela para os futuros embates que este teria em seu reinado.
Neste 5º volume, já estamos em 1324, com um outro rei, Carlos IV, o Bobo e após um breve resumo dos incidentes passados no reinado de Felipe, somos transportados para um novo ambiente na saga: a Inglaterra.
Seguindo o primeiro homem a fugir da Torre de Londres (e depois se refugia na França com o seu primo conde Robert d'Artois), Lorde Mortimer, vamos voltar aos diversos conluios, tramoias pelo poder, agora misturando as duas cortes, francesa e inglesa, em torno de uma figura comum: Izabel, a Loba de França, Rainha da Inglaterra e irmã do rei Carlos IV da França.
O livro começa com tudo, tendo preparativos para um nova Cruzada, guerra na Aquitânia, amores secretos, morte de um grande personagem. Mantinha o pique e a qualidade do 4º (e para mim, o melhor até o momento) livro.
Porém... a quarta e última parte que deveria ser o clímax do livro, é o oposto, dando uma descelerada e perdendo aquele ingrediente emocional, com uma narrativa um pouco distanciada .
Talvez por não querer estender demais a leitura, ou por não saber em que ponto histórico finalizar a trama, ele acaba diferente do que é utilizado em todo livro e na própria saga e que é um de seus maiores trunfos.
Em suma: achei o final meio broxante. Poderia ter terminado na abdicação ao trono. Seria na minha modesta opinião, um ponto mais grandioso do o que foi escolhido pelo autor.
Mas de qualquer maneira, a riqueza de detalhes, o apuro histórico, a interpretação de sentimentos dos personagens históricos continuam fabulosos e certamente é uma belíssima leitura.
Nota: 8,0
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