Ontem, os "gols do Fantástico", rica lembrança que o Fossati desenterrou, estavam do nosso lado.
Um, numa pintura do Walter, que agora parece mesmo transferir as grandes performances da base para o time de cima - incluindo aí os potentes chutes de longe, uma especialidade sua; e outro, numa pancada de fora da área do Alecsandro, esse sim, fazendo algo pouco usual em sua biografia.
Não entendam como má vontade minha, mas gosto de ver além dos números frios. Com o nosso camisa 9 é assim: só se pode dizer que ele foi bem, se fizer gol (s).
É diferente de um Ronaldo, por exemplo, que tem uma gama tão grande de possibilidades técnicas, que não é tão dependente de estufar as redes para ter boas atuações.
Claro que o gol é diferencial. Messi que o diga.
Sempre foi tratado como craque pelo fino trato com a bola, mas agora que desatou a fazer gol de tudo que é jeito, já está sendo alçado a outro patamar de jogador. Agora, Messi é "Deus", como dizem os jornais espanhois e argentinos.
O grande problema do Alecsandro, é que "apenas" com gols que ele pode fazer a diferença. Se faz, beleza, se não faz, complica a paciência da torcida, pois tecnicamente é limitado.
Se continuar como nas últimas três partidas, ótimo, me serve.
Eu até proponho uma tabela objetiva para avaliar os desempenhos dele:
1 gol - jogou direitinho;
2 gols - jogou bem;
3 gols - acabou com o jogo;
4 gols - bem, essa eu nunca vi ele fazer...
Walter além do golaço, fez assistências, tentou dribles, abriu espaços, puxou contra-ataques. Mesmo que não tivesse feito o gol, se poderia dizer que jogou bem.
Bueno, essa é a minha visão qualitativa da performance de um jogador de ataque. Gol é importante, mas não é tudo.
Mas, como eu só pude ver o jogo depois dos 20 do 2º tempo, não usarei esse espaço para análises. Pegarei o panorama criado e traçarei o que vejo dele.
Se o Inter conseguir passar pelo Ypiranga (por ontem deu pra ver que não é - mesmo - jogo jogado) e o Grêmio fizer o óbvio, acredito que teremos uma das melhores decisões de Gauchão dos últimos tempos.
Os dois times estão em situações totalmente distintas: um, cheio de garotos jogando muito e loucos para mostrar que não são apenas promessas e o outro, cheio de medalhões em baixa, mas com uma chance de mostrar que valem os 6 dígitos do salário que recebem todo o mês.
Na minha opinião, o Grêmio por ter tantas - e justas, pelo desempenho superior - vantagens, vai fazer vergonha se não for campeão.
Joga em casa e se ganhar, é campeão antecipado.
Se perder, ainda terá mais duas chances, sendo que o 2º jogo é em casa, para conseguir o título.
Até acho que o tricolor é a equipe que fez mais por onde e merece mais, mas se o colorado conseguir (não importa que jogue até menos que o Grêmio) ser tricampeão gaúcho, estará conseguindo uma façanha, não técnica, mas moralmente acachapante sobre o grande rival.
Esse dinamismo, essa possibilidade constante de uma hora estar por baixo e noutra, em seguida estar no topo, é que me apaixona no esporte...
Um, numa pintura do Walter, que agora parece mesmo transferir as grandes performances da base para o time de cima - incluindo aí os potentes chutes de longe, uma especialidade sua; e outro, numa pancada de fora da área do Alecsandro, esse sim, fazendo algo pouco usual em sua biografia.
Não entendam como má vontade minha, mas gosto de ver além dos números frios. Com o nosso camisa 9 é assim: só se pode dizer que ele foi bem, se fizer gol (s).
É diferente de um Ronaldo, por exemplo, que tem uma gama tão grande de possibilidades técnicas, que não é tão dependente de estufar as redes para ter boas atuações.
Claro que o gol é diferencial. Messi que o diga.
Sempre foi tratado como craque pelo fino trato com a bola, mas agora que desatou a fazer gol de tudo que é jeito, já está sendo alçado a outro patamar de jogador. Agora, Messi é "Deus", como dizem os jornais espanhois e argentinos.
O grande problema do Alecsandro, é que "apenas" com gols que ele pode fazer a diferença. Se faz, beleza, se não faz, complica a paciência da torcida, pois tecnicamente é limitado.
Se continuar como nas últimas três partidas, ótimo, me serve.
Eu até proponho uma tabela objetiva para avaliar os desempenhos dele:
1 gol - jogou direitinho;
2 gols - jogou bem;
3 gols - acabou com o jogo;
4 gols - bem, essa eu nunca vi ele fazer...
Walter além do golaço, fez assistências, tentou dribles, abriu espaços, puxou contra-ataques. Mesmo que não tivesse feito o gol, se poderia dizer que jogou bem.
Bueno, essa é a minha visão qualitativa da performance de um jogador de ataque. Gol é importante, mas não é tudo.
Mas, como eu só pude ver o jogo depois dos 20 do 2º tempo, não usarei esse espaço para análises. Pegarei o panorama criado e traçarei o que vejo dele.
Se o Inter conseguir passar pelo Ypiranga (por ontem deu pra ver que não é - mesmo - jogo jogado) e o Grêmio fizer o óbvio, acredito que teremos uma das melhores decisões de Gauchão dos últimos tempos.
Os dois times estão em situações totalmente distintas: um, cheio de garotos jogando muito e loucos para mostrar que não são apenas promessas e o outro, cheio de medalhões em baixa, mas com uma chance de mostrar que valem os 6 dígitos do salário que recebem todo o mês.
Na minha opinião, o Grêmio por ter tantas - e justas, pelo desempenho superior - vantagens, vai fazer vergonha se não for campeão.
Joga em casa e se ganhar, é campeão antecipado.
Se perder, ainda terá mais duas chances, sendo que o 2º jogo é em casa, para conseguir o título.
Até acho que o tricolor é a equipe que fez mais por onde e merece mais, mas se o colorado conseguir (não importa que jogue até menos que o Grêmio) ser tricampeão gaúcho, estará conseguindo uma façanha, não técnica, mas moralmente acachapante sobre o grande rival.
Esse dinamismo, essa possibilidade constante de uma hora estar por baixo e noutra, em seguida estar no topo, é que me apaixona no esporte...
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