
Armando Nogueira fez parte da minha adolescência.
Primeiramente pelos seus maravilhosos textos que o Diário Popular publicou durante anos, todas quartas e domingos.
E depois, principalmente no (para mim) finado Cartão Verde, mesa redonda que marcou época nas noites dominicais.
Dava o Apito Final na Band, com o Luciano, o Gérson, o Rivellino e o Tostão (que trio!) e logo, depois a gente trocava para a TVE e lá estavam o Armando (e depois que ele saiu o Juca Kfouri) e mais o Flávio Prado e o José Trajano.
Que saudade.
A elegância, a simplicidade, a autenticidade da paixão que ele tinha pelo esporte e sua absurda habilidade na escrita, faziam dele um personagem incomparável dentro da imprensa esportiva brasileira.
O homem que um dia escreveu que até a bola do jogo pedia autógrafo para Pelé, vai deixar muitas lembranças boas.
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