
Japão, 2008 - 119 min
Comédia
Direção: Takeshi Kitano
Elenco: Beat Takeshi, Kanako Higuchi, Yurei Yanagi, Reo Yoshioka
Filme... diferente.
Quais são as histórias que gostamos de ouvir? Geralmente, aquelas que tem algum fundo onde se pode tirar alguma lição, ou que mostrem personagens interessantes, etc.
Esse Aquiles e a Tartaruga meio que subverte esses princípios. Ele nos dá um personagem sem habilidade alguma, senão a de ser absolutamente teimoso em executar algo que não possui o dom - no caso, o da pintura (o paradoxo utilizado sobre Aquiles, o heroi mítico e uma tartaruga, conduz toda narrativa).
Atravessamos a vida dele, desde a infância, até a maturidade sem que nisso se possa ter um desfecho significativo - pelo menos em nível dramático. Na verdade, o filme é tragicômico. Uma das coisas que acredito, é no trabalho e esforço serem recompensados sempre. Porém, dá uma angústia ver essa energia toda sendo empregada em coisas tão estúpidas, como no filme. Claro que essa era a intenção do (muito bom) diretor, nos mostrar o quanto alguém pode ir adiante por um sonho.
O problema é que no fim das contas a gente termina e diz: tá, e aí? Não vai acontecer nada?
Talvez o final responda a essas perguntas de um jeito peculiar e terá sentido para muitos. Particularmente, compreendi o que queriam dizer, mas me acrescentou nada.
Era bem recomendado pelo Omelete (4 ovos), mas não achei o bicho. Legalzinho, mas insuficiente.
Nota: 5,5
Filme... diferente.
Quais são as histórias que gostamos de ouvir? Geralmente, aquelas que tem algum fundo onde se pode tirar alguma lição, ou que mostrem personagens interessantes, etc.
Esse Aquiles e a Tartaruga meio que subverte esses princípios. Ele nos dá um personagem sem habilidade alguma, senão a de ser absolutamente teimoso em executar algo que não possui o dom - no caso, o da pintura (o paradoxo utilizado sobre Aquiles, o heroi mítico e uma tartaruga, conduz toda narrativa).
Atravessamos a vida dele, desde a infância, até a maturidade sem que nisso se possa ter um desfecho significativo - pelo menos em nível dramático. Na verdade, o filme é tragicômico. Uma das coisas que acredito, é no trabalho e esforço serem recompensados sempre. Porém, dá uma angústia ver essa energia toda sendo empregada em coisas tão estúpidas, como no filme. Claro que essa era a intenção do (muito bom) diretor, nos mostrar o quanto alguém pode ir adiante por um sonho.
O problema é que no fim das contas a gente termina e diz: tá, e aí? Não vai acontecer nada?
Talvez o final responda a essas perguntas de um jeito peculiar e terá sentido para muitos. Particularmente, compreendi o que queriam dizer, mas me acrescentou nada.
Era bem recomendado pelo Omelete (4 ovos), mas não achei o bicho. Legalzinho, mas insuficiente.
Nota: 5,5
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