
Ação / Ficção científica
Direção: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Stephen Lang, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi
Por onde eu começo...? Obra-prima, exuberante, inovador, épico, maravilhoso... tudo é superlativo em Avatar.
Talvez eu consiga definir melhor o que eu sinti em relação a ele dessa forma: assistir a Avatar, não apenas é ver um filme, é ser jogado em uma experiência inesquecível para os sentidos, para a mente e o coração.
James Cameron diz que tinha este roteiro na cabeça desde adolescente, mas que a tecnologia disponível até então não conseguiria executá-la. Depois que ele viu o Senhor dos Anéis, sentiu que tinha chegado a hora.
E depois de quase 3 anos desenvolvendo melhor os instrumentos, elaborando os planos que já estavam todos na mente, Avatar veio ao mundo.
Dizem que todas as histórias já foram contadas e que cabe ao grande contador dar novos tons a elas. Bem, Avatar é um grande panorama de tudo que há de melhor na história do cinema e Cameron, sem dúvida é um espetacular contador de histórias...
Dramas e temas universais, ficção científica de verdade, romance shakesperiano, ação de tirar o fôlego, humor, ecologia no melhor sentido, trilha sonora espetacular, efeitos revolucionários... tudo está no pacote.
A história de Jake Sully (deve ser a única em que James Cameron não é muito criativo, vide o nome de seus grandes herois anteriores, John Connor de Exterminator e Jack Dawson - Titanic) é um apanhado de coisas já vistas, porém contadas de uma maneira jamais imaginada.
O personagem do ótimo Sam Worthington é um mariner paraplégico que tem como missão substituir seu irmão gêmeo, morto em missão, na exploração do planeta Pandora, utilizando o "avatar" dele, um híbrido de humano com Na'Vi - os habitantes do orbe.
Não vou contar muito mais, mas disso, o filme se divide em 3 partes bem clássicas, apresentação dos personagens e do ambiente, envolvimento emocional e por fim, um desfecho apoteótico.
Difícil não ver a ação humana em Pandora como uma repetição de eventos pretéritos da nossa História. Neste planeta, nós agimos como os europeus quando encontraram os índios aqui no Novo Mundo. Um povo "bárbaro", que vivia sem "nada", apenas se utilizando e interagindo com respeito à natureza.
Também se pode relacionar com a questão EUA-Iraque, mas não gosto de começar a fazer este tipo de relação política. O negócio é que tudo faz sentido em Avatar, pois por mais que tentemos negar, é muito provável que se acontecesse realmente, nossa ação seria muito parecida com a que tomamos no filme - sim, em Avatar não somos a resistência aos ETs, mas os próprios invasores...
Essa visão, ao meu entender, é um dos principais méritos do filme.
Não é somente um show de efeitos - e é um show - mas uma trama que te envolve com todos seus aspectos, pois eleva a raça humana a um outro patamar tecnológico, entretanto, mostra que a nossa evolução moral, como sempre foi, com exceção de uns poucos seres iluminados, está muitos passos atrás.
Pra não ser apenas elogios, talvez tão preocupado em legitimar a história cientificamente e Pandora, com sua fauna e flora, meio ambiente e tudo o que a cerca, acredito que Jim Cameron não conseguiu elaborar tanto os personagens quanto poderia. Eles ficaram um tanto bidimensionais, os do Bem e os do Mal, etc. Não que isso faça tanta diferença, mas dentro dos vários eventos emocionais que o filme nos leva, eu gostaria de sentir melhor também os personagens e suas emoções, e não só a espetacular história.
Só que isso vira mero detalhe com a incrível experiência que é assistir a Avatar.
Se ele custou inacreditáveis U$ 500 mi, duvido que não renda quase o triplo. Aliás, se existirá algum filme com potencial de superar Titanic, o recordista da história em bilheterias (U$ 1,8 bi) e em Oscars (11), ei-lo aqui.
Resumindo, é um dos 3 melhores filmes que eu já vi, se não é o melhor.
Não preciso dizer mais nada, né...
Longa vida a James Cameron e que ele não leve mais 12 anos para nos presentear com suas obras mágicas.
Nota: ainda precisa dar nota?
Direção: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Stephen Lang, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi
Por onde eu começo...? Obra-prima, exuberante, inovador, épico, maravilhoso... tudo é superlativo em Avatar.
Talvez eu consiga definir melhor o que eu sinti em relação a ele dessa forma: assistir a Avatar, não apenas é ver um filme, é ser jogado em uma experiência inesquecível para os sentidos, para a mente e o coração.
James Cameron diz que tinha este roteiro na cabeça desde adolescente, mas que a tecnologia disponível até então não conseguiria executá-la. Depois que ele viu o Senhor dos Anéis, sentiu que tinha chegado a hora.
E depois de quase 3 anos desenvolvendo melhor os instrumentos, elaborando os planos que já estavam todos na mente, Avatar veio ao mundo.
Dizem que todas as histórias já foram contadas e que cabe ao grande contador dar novos tons a elas. Bem, Avatar é um grande panorama de tudo que há de melhor na história do cinema e Cameron, sem dúvida é um espetacular contador de histórias...
Dramas e temas universais, ficção científica de verdade, romance shakesperiano, ação de tirar o fôlego, humor, ecologia no melhor sentido, trilha sonora espetacular, efeitos revolucionários... tudo está no pacote.
A história de Jake Sully (deve ser a única em que James Cameron não é muito criativo, vide o nome de seus grandes herois anteriores, John Connor de Exterminator e Jack Dawson - Titanic) é um apanhado de coisas já vistas, porém contadas de uma maneira jamais imaginada.
O personagem do ótimo Sam Worthington é um mariner paraplégico que tem como missão substituir seu irmão gêmeo, morto em missão, na exploração do planeta Pandora, utilizando o "avatar" dele, um híbrido de humano com Na'Vi - os habitantes do orbe.
Não vou contar muito mais, mas disso, o filme se divide em 3 partes bem clássicas, apresentação dos personagens e do ambiente, envolvimento emocional e por fim, um desfecho apoteótico.
Difícil não ver a ação humana em Pandora como uma repetição de eventos pretéritos da nossa História. Neste planeta, nós agimos como os europeus quando encontraram os índios aqui no Novo Mundo. Um povo "bárbaro", que vivia sem "nada", apenas se utilizando e interagindo com respeito à natureza.
Também se pode relacionar com a questão EUA-Iraque, mas não gosto de começar a fazer este tipo de relação política. O negócio é que tudo faz sentido em Avatar, pois por mais que tentemos negar, é muito provável que se acontecesse realmente, nossa ação seria muito parecida com a que tomamos no filme - sim, em Avatar não somos a resistência aos ETs, mas os próprios invasores...
Essa visão, ao meu entender, é um dos principais méritos do filme.
Não é somente um show de efeitos - e é um show - mas uma trama que te envolve com todos seus aspectos, pois eleva a raça humana a um outro patamar tecnológico, entretanto, mostra que a nossa evolução moral, como sempre foi, com exceção de uns poucos seres iluminados, está muitos passos atrás.
Pra não ser apenas elogios, talvez tão preocupado em legitimar a história cientificamente e Pandora, com sua fauna e flora, meio ambiente e tudo o que a cerca, acredito que Jim Cameron não conseguiu elaborar tanto os personagens quanto poderia. Eles ficaram um tanto bidimensionais, os do Bem e os do Mal, etc. Não que isso faça tanta diferença, mas dentro dos vários eventos emocionais que o filme nos leva, eu gostaria de sentir melhor também os personagens e suas emoções, e não só a espetacular história.
Só que isso vira mero detalhe com a incrível experiência que é assistir a Avatar.
Se ele custou inacreditáveis U$ 500 mi, duvido que não renda quase o triplo. Aliás, se existirá algum filme com potencial de superar Titanic, o recordista da história em bilheterias (U$ 1,8 bi) e em Oscars (11), ei-lo aqui.
Resumindo, é um dos 3 melhores filmes que eu já vi, se não é o melhor.
Não preciso dizer mais nada, né...
Longa vida a James Cameron e que ele não leve mais 12 anos para nos presentear com suas obras mágicas.
Nota: ainda precisa dar nota?
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