
Drama/Ação
Direção: Akira Kurosawa
Elenco: Tatsuya Nakadai, Akira Terao, Jinpachi Nezu, Daisuke Ryu, Mieko Harada, Yoshiko Miyazaki
Bá, que decepção. Mas bota decepção nisso.
Credenciais não faltavam a este filme. Considerado um dos melhores filmes dos anos 80 (me lembro direitinho da SET que fez esta eleição colocando este aqui em 5º), era creditado pelo próprio Kurosawa como a "obra de sua vida".
Eu tinha visto há pouco Os Sete Samurais (também de Kurosawa) e tinha adorado e diziam que esse era melhor ainda, então...
Bom, sei lá, mas não gostei mesmo. Quem sabe se eu listar as coisas boas dele, de repente suaviza um pouco. Excelente produção conjunta de Japão e França, com figurinos, direção de arte e fotografias muito bonitas. E deu. É só isso que eu gostei.
A trama que até poderia ser boa, em estilo épico - é baseado em Rei Lear de Shakespeare -, mas ficou confusa, sem ênfase em nada.
Os personagens são dispersos, a direção é teatralizada, mostrando tudo de longe, sem ângulo emocionais, closes, nada. O ritmo é superarrastado e eu não via a hora de terminar o filme (que tem mais de 2hs e meia...) - um péssimo sinal.
Mesmo reconhecendo que tinha alguém por trás dele que sabia muito, não posso deixar de dizer que, na minha opinião, o filme é muito chato e que poderia ter sido bem melhor se tivesse uma mão mais inspirada.
Talvez eu é que não saiba de cinema (embora eu tenha visto com o meu pai e ele tenha desgostado exatamente como eu), mas a única coisa que eu tiro dessa exibição é que mestres também erram...
Nota: 3,0
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