
Esse imbróglio envolvendo o fracassado convite ao Muricy foi uma das maiores trapalhadas que já vi no futebol.
O que se pôde entender desse inacreditável episódio:
Ele terá que escolher entre a "humilhação" pública, mas que o faz alcançar o grande sonho de qualquer treinador ou manter o orgulho, mas abrindo mão de algo grandioso e que pode ser a consagração maior da sua carreira?
Eu, particularmente, encararia o desafio e provaria com meu trabalho e sucesso que a primeira opção é que estava errada e eu era a certa, embora não fosse a inicial.
Como eu não sei como o Mano está sentindo isso, só me resta torcer pelo sim dele, pois acredito que ele é sem dúvida, o melhor nome disparado para assumir o posto mais cobiçado do Brasil.
O que se pôde entender desse inacreditável episódio:
- Ricardo Teixeira convidou o Muricy sem falar com a diretoria do Fluminense, clube que tinha contrato com o cara e obviamente, não tinha nenhum interesse em abrir mão de graça do bom trabalho que ele vinha fazendo;
- Logo, não foi um convite. Foi um carteiraço. O presidente do Flu, Roberto Horcades era o cardiologista do Teixeira, mas os dois ultimamente, andam de relações cortadas.
Procedendo desta maneira, o presidente da CBF tentou jogar toda a opinião pública em cima de Horcades para tentar conseguir o que desejava; - Não levou. Horcades, evidente, bateu o pé a favor dos seus legítimos interresses e provavelmente Muricy - que embora bagual, é um cara extremamente correto - não forçou a barra (imagine se fosse o Luxemburgo, o que não faria nessa situação...);
- Com isso, Teixeirão levou um desnecessário tapa nos beiços na frente de todo o mundo por não ter feito toda essa negociação em sigilo, como se recomenda;
- E com tudo isso, colocou um baita profissional que é o Mano Menezes em uma situação esdrúxula. Pois por mais que seja altamente competente (e é), agora ele será reconhecido por todo o planeta Terra como sendo "o resto", a segunda opção, o plano B.
Ele terá que escolher entre a "humilhação" pública, mas que o faz alcançar o grande sonho de qualquer treinador ou manter o orgulho, mas abrindo mão de algo grandioso e que pode ser a consagração maior da sua carreira?
Eu, particularmente, encararia o desafio e provaria com meu trabalho e sucesso que a primeira opção é que estava errada e eu era a certa, embora não fosse a inicial.
Como eu não sei como o Mano está sentindo isso, só me resta torcer pelo sim dele, pois acredito que ele é sem dúvida, o melhor nome disparado para assumir o posto mais cobiçado do Brasil.
Comentários
O correto teria sido promeiro conversar com o presidente do Flu. Mas isso nunca ocorreria a um sujeito do naipe de Teixeira.
Pena que Mano ficou num situação absolutamente constrangedora, pois o Brasil inteiro (aliás, o mundo todo)sabe que ele não era a escolha da CBF.