
Austrália , 2009 - 92 min.
Animação/Drama/Comédia
Direção: Adam Elliot
Elenco: Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries
É animação adulta, como as que Tim Burton sempre quis fazer e nunca acertou a mão, como em muitos dos seus excelentes live-actions.
Baseado em uma fantástica, linda e absolutamente improvável história verídica, este Mary e Max é uma das melhores animações que já tive oportunidade de assistir.
Uma animação adulta, não pela seriedade, mas pela alta complexidade de todas as coisas que ali são mostradas.
Ele conta a saga da amizade por correspondência que se dá ao caso, entre Mary, uma menina australiana de 9 anos e Max, judeu americano de 40, com histórico de disturbios mentais.
O filme é tecnicamente impressionante. O stop-motion (aquele das massinhas) é extremamente bem feito e as emoções dos personagens são impactantes para a audiência.
Parece que tudo será em preto e branco, mas depois, como em Sin City, vemos algumas cores destacadas que realçam certas características dos personagens e dos sentimentos deles.
Com uma trilha sonora maravilhosa embalando todos os momentos, o filme vai te tocando pela singeleza como é mostrada esta amizade e suas consequências para ambos.
Talvez eu tenha sentido falta daqueles letreiros finais que os filmes baseados em fatos verídicos geralmente têm e nos dão um panorama mais geral do que aconteceu posteriormente com os personagens.
No entanto, um filme tão singular como esse, acho que não precisava deste tipo de "anexo", de tão perfeito que ele se completa em si próprio.
Nota: 10!
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