
Eu nunca torci tanto para errar em uma avaliação do trabalho. Ou acertar.
Porque quando eu falei há um mês atrás sobre o que eu pensava sobre o que aconteceria com a passagem do Celso Roth no Inter, parece que tudo está se concretizando.
Eu disse que achava que o Inter poderia ser campeão da Libertadores pois o homem tem uma arrancada de trabalho fora de série e como as finais eram para daqui a um mês, ele ainda teria todo o gás do seu início e estaria voando nessa fase.
Dito e feito. O Inter ganhou a vaga do São Paulo com autoridade, arrasou o Chivas no 1º jogo da final e só uma hecatombe tira o bi das Américas do Estádio Beira-Rio.
O Guerrinha diz que é missa de 7º dia pro Chivas. Não concordo, mas acho que dá Inter, sim. Isso foi o bom de acertar, caso de fato, se concretize a conquista.
Mas eu também disse e estava louco pra errar era na questão da autossabotagem posterior que o Roth sempre imprime aos seus ótimos trabalhos iniciais.
Ontem foi uma cristalina amostra dessa tendência suicida do nosso técnico.
Ok, não tinha nenhum titular e mesmo os que jogaram estavam com a cabeça na final de quarta, blá, blá, blá.
Mas o Roth quando começa a ganhar muito, aí, vem as suas invencionices.
É como se ele pensasse assim: "todo mundo disse que isso vai dar errado e eu vou provar que está certo!"
Só que via de regra, dá errado mesmo, como era notório e previsto.
Ele mudou o esquema de jogo que vem dando certo (dois zagueiros) para um que é mais que reconhecidamente de mal funcionamento e que já cansou de mostrar resultados ruins (3 zagueiros) para jogar contra o líder do campeonato na casa dele.
Tomou um chocolate e ainda terminou o jogo com 3 volantes também, outra coisa que desde que ele assumiu, não havia treinado.
Escalar um time tecnicamente mais fraco, era compreensível. O que não dá pra entender é porque ele bagunçou tudo aquilo que vinha dando certo. Ou só os titulares é que podem jogar equilibradamente?
Outra coisa: não tem o Alecsandro na final. Ok. Quem é o outro centroavante? Damião. Porque o guri nem farda?
Ele muda toda a estrutura colocando o Éverton (argh!) ou o Sóbis ali. Nenhum é centroavante.
O mais correto ao meu ver, seria colocar alguém da posição, pois a estrutura coletiva que é o ponto mais forte do Inter continuaria intacta, perdendo-se (ou não, pois acho o Damião um centroavante de ótimo potencial) apenas na parte técnica.
É desse tipo de atitude de autossabotagem, de achar que uma coisa absurda pode dar certo, mesmo já tendo dado mostras mais que suficientes do contrário, que faz, ou pelo menos sempre fez dele, um cavalo paraguaio.
Ele não gosta do rótulo, mas se continuar com esse tipo de atitudes insensatas, vai desarrumar o time todo para o restante do Brasileirão e periga chegar em frangalhos no Mundial (mas aí também, é outro papo, apenas dois jogos).
Pelo menos, se conseguir a Libertadores, o ano já estará ganho e a escolha do Fernando Carvalho terá se mostrado a mais sábia para aquele momento, já que o título continental sempre foi, acertadamente, a prioridade.
E com o início arrasador habitual do Roth, ele de fato era o homem certo para o Inter obter esse título.
Disso pra frente, bueno, aí, já serão outros quinhentos...
Porque quando eu falei há um mês atrás sobre o que eu pensava sobre o que aconteceria com a passagem do Celso Roth no Inter, parece que tudo está se concretizando.
Eu disse que achava que o Inter poderia ser campeão da Libertadores pois o homem tem uma arrancada de trabalho fora de série e como as finais eram para daqui a um mês, ele ainda teria todo o gás do seu início e estaria voando nessa fase.
Dito e feito. O Inter ganhou a vaga do São Paulo com autoridade, arrasou o Chivas no 1º jogo da final e só uma hecatombe tira o bi das Américas do Estádio Beira-Rio.
O Guerrinha diz que é missa de 7º dia pro Chivas. Não concordo, mas acho que dá Inter, sim. Isso foi o bom de acertar, caso de fato, se concretize a conquista.
Mas eu também disse e estava louco pra errar era na questão da autossabotagem posterior que o Roth sempre imprime aos seus ótimos trabalhos iniciais.
Ontem foi uma cristalina amostra dessa tendência suicida do nosso técnico.
Ok, não tinha nenhum titular e mesmo os que jogaram estavam com a cabeça na final de quarta, blá, blá, blá.
Mas o Roth quando começa a ganhar muito, aí, vem as suas invencionices.
É como se ele pensasse assim: "todo mundo disse que isso vai dar errado e eu vou provar que está certo!"
Só que via de regra, dá errado mesmo, como era notório e previsto.
Ele mudou o esquema de jogo que vem dando certo (dois zagueiros) para um que é mais que reconhecidamente de mal funcionamento e que já cansou de mostrar resultados ruins (3 zagueiros) para jogar contra o líder do campeonato na casa dele.
Tomou um chocolate e ainda terminou o jogo com 3 volantes também, outra coisa que desde que ele assumiu, não havia treinado.
Escalar um time tecnicamente mais fraco, era compreensível. O que não dá pra entender é porque ele bagunçou tudo aquilo que vinha dando certo. Ou só os titulares é que podem jogar equilibradamente?
Outra coisa: não tem o Alecsandro na final. Ok. Quem é o outro centroavante? Damião. Porque o guri nem farda?
Ele muda toda a estrutura colocando o Éverton (argh!) ou o Sóbis ali. Nenhum é centroavante.
O mais correto ao meu ver, seria colocar alguém da posição, pois a estrutura coletiva que é o ponto mais forte do Inter continuaria intacta, perdendo-se (ou não, pois acho o Damião um centroavante de ótimo potencial) apenas na parte técnica.
É desse tipo de atitude de autossabotagem, de achar que uma coisa absurda pode dar certo, mesmo já tendo dado mostras mais que suficientes do contrário, que faz, ou pelo menos sempre fez dele, um cavalo paraguaio.
Ele não gosta do rótulo, mas se continuar com esse tipo de atitudes insensatas, vai desarrumar o time todo para o restante do Brasileirão e periga chegar em frangalhos no Mundial (mas aí também, é outro papo, apenas dois jogos).
Pelo menos, se conseguir a Libertadores, o ano já estará ganho e a escolha do Fernando Carvalho terá se mostrado a mais sábia para aquele momento, já que o título continental sempre foi, acertadamente, a prioridade.
E com o início arrasador habitual do Roth, ele de fato era o homem certo para o Inter obter esse título.
Disso pra frente, bueno, aí, já serão outros quinhentos...
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