
Difícil uma banda do nível do Maiden (um ícone do metal, o que é uma benção e uma maldição, pois seus trabalhos sempre tendem a ser "mais do mesmo"), com tanto tempo de estrada, errar a mão.
E aqui eles se mostram extremamente à vontade na já não tão nova formação de três guitarristas.
Tudo funciona harmonicamente conforme a cartilha do gênero e se não temos grandes inovações, somos agraciados pela costumeira competência do grupo inglês em nos dar heavy metal de ótima qualidade.

Música por música:
1 - O disco abre com Satellite 15... The Final Frontier. Achei a introdução muito longa, mas depois que a música embala (lá por uns 4'' e meio, aí a coisa muda de figura e vira um baita rockzão! Não fosse a introdução demasiada, seria a melhor do disco.
2 - logo na colada vem El Dorado, outra pancada sonora, bem ao estilo Iron, baixo cavalgante e um Bruce furioso.
3 - Mother of Mercy é um pouco mais contida no início para depois soltar a energia de mais uma letra angustiante.
4 - Coming Home é a Wasting Love do disco. Não podia faltar a power balad.
5 - The Alchemist é porrada direto. E não por acaso, a música mais curta do disco. Ao vivo é das que levanta a galera.
6 - Isle of Avalon é outra que demora um pouco a chegar no ponto, com um riff repetitivo no princípio. É daquelas longas composições que privilegiam o trio de guitarristas, mas não chega a ser contundente como outras composições da banda nesse gênero.
7 - Starblind é metal da gema, feita para esgaçar as cordas vocais de Bruce Dickinson. Muito boa canção.
8 - The Talisman inicia com um violão meio medieval para em seguida, óbvio, começar a loucura total e a pauleira rolar solta. Uma das melhores do disco.
9 - The Man Who Would Be King é semelhante à anterior. Longa e cheia de guitarras velozes.
10 - When The Wild Wind Blows é ópera rock com o selo Iron de qualidade.
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