
O Auxílio Reclusão
Tenho lido longas explicações sobre a legalidade do auxílio reclusão. E fico abismado com o fato dos defensores de tal medida não perceberem que incomoda o cidadão comum não a legalidade ou não desse uso do dinheiro público e sim a falta de moralidade.
Vivemos num país constrangido por uma avalanche de escândalos (Valerioduto, Delúbio, Sanguessugas, Anões do Orçamento, Mensalão, superfaturamento Panamericano, nepotismo Sarney).
Ninguém mais se surpreende com a sangria dos cofres públicos (dinheiro seu e meu), resultante de funções gratificadas, cartões corporativos, diárias, “bolsas”, “vales” e outros penduricalhos eleitoreiros.
Contudo é difícil engolir a lei federal º 8.213. É algo inadmissível abonar com R$ 798,30 a família de um criminoso encarcerado, enquanto o trabalhador honesto ganha um salário mínimo de R$ 511,29 e, se desempregado, só pode recorrer – por tempo determinado – à mixaria do “seguro desemprego”.
E não terminam aí as benesses aos criminosos: projeto de lei complementar do “ilustre” senador Expedito Júnior (PR – RO) propõe “bolsas” para os egressos do sistema prisional. Caso seja aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos e pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, tal projeto vai para votação em plenário.
Segundo o nobre senador: “A proposta prevê uma ‘bolsa desemprego’, a ser paga no período se seis meses, no valor de um salário mínimo, para que o egresso tenha condições mínimas de retornar o convívio social, sem incorrer no risco de retornar à criminalidade”.
É de se perguntar por qual estranho (e ilógico) motivo valerá a pena ser honesto, trabalhar arduamente para ganhar R$ 511, 29, se a lei permite ao criminoso dar à sua família R$ 798,30 que, somado à Bolsa Família, Vale Gás e outras parcelas demagógicas, pode chegar a R$ 1000,00 mensais (sem contar que o criminoso que recebe comida e roupa de graça), algo MUITO superior ao recebido pela esmagadora maioria dos trabalhadores honestos, por mais que esses se esforcem, com horas extras?
Sobra-me ainda uma dúvida: qual é o valor da “bolsa” ou “auxílio” que o governo paga às famílias das vítimas (muitas vezes trabalhadores cujas famílias acabam ficando sem amparo) dos criminosos?
Sinceramente... A inversão de valores é assustadora.
Vivemos num país constrangido por uma avalanche de escândalos (Valerioduto, Delúbio, Sanguessugas, Anões do Orçamento, Mensalão, superfaturamento Panamericano, nepotismo Sarney).
Ninguém mais se surpreende com a sangria dos cofres públicos (dinheiro seu e meu), resultante de funções gratificadas, cartões corporativos, diárias, “bolsas”, “vales” e outros penduricalhos eleitoreiros.
Contudo é difícil engolir a lei federal º 8.213. É algo inadmissível abonar com R$ 798,30 a família de um criminoso encarcerado, enquanto o trabalhador honesto ganha um salário mínimo de R$ 511,29 e, se desempregado, só pode recorrer – por tempo determinado – à mixaria do “seguro desemprego”.
E não terminam aí as benesses aos criminosos: projeto de lei complementar do “ilustre” senador Expedito Júnior (PR – RO) propõe “bolsas” para os egressos do sistema prisional. Caso seja aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos e pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, tal projeto vai para votação em plenário.
Segundo o nobre senador: “A proposta prevê uma ‘bolsa desemprego’, a ser paga no período se seis meses, no valor de um salário mínimo, para que o egresso tenha condições mínimas de retornar o convívio social, sem incorrer no risco de retornar à criminalidade”.
É de se perguntar por qual estranho (e ilógico) motivo valerá a pena ser honesto, trabalhar arduamente para ganhar R$ 511, 29, se a lei permite ao criminoso dar à sua família R$ 798,30 que, somado à Bolsa Família, Vale Gás e outras parcelas demagógicas, pode chegar a R$ 1000,00 mensais (sem contar que o criminoso que recebe comida e roupa de graça), algo MUITO superior ao recebido pela esmagadora maioria dos trabalhadores honestos, por mais que esses se esforcem, com horas extras?
Sobra-me ainda uma dúvida: qual é o valor da “bolsa” ou “auxílio” que o governo paga às famílias das vítimas (muitas vezes trabalhadores cujas famílias acabam ficando sem amparo) dos criminosos?
Sinceramente... A inversão de valores é assustadora.
Comentários
Onde assino por favor?
A tua indignação é a minha e de milhares que sustentam bandidos a pão-de-ló!!!
Pablo Silveira