
Christopher Robin
2018
111 min
Direção: Marc Forster
Elenco: Ewan McGregor, Hayley Atwell, Mark Gatiss
Já na meia idade, Christopher Robin é um homem sem imaginação, cuja vida se resume ao seu emprego em uma fábrica de malas de viagem. O trabalho não o agrada. Ainda assim, ele dedica todo o tempo que dispõe para cumprir as ordens do seu chefe. Nem mesmo nas suas horas vagas ele se permite brincar com sua filha Madeline, como fazia quando criança no Bosque dos Cem Acres com o Ursinho Pooh e seus amigos. Mas, quando o urso velho e bobo aparece de repente em Londres, pedindo sua ajuda para reencontrar toda a turma, Robin se vê sem saída a não ser voltar ao cenário da sua infância e redescobrir um lado seu que se perdeu ao longo dos anos.
A história é meio batida, do adulto que perdeu a magia da infância e acaba tendo que resgatá-la (como Hook - a Volta do Capitão Gancho e Jumanji), o que não quer dizer que não funcione muito bem. Ewan McGregor está ótimo como sempre e a animação é espetacular, parece mesmo que os bichos de pelúcia ganharam vida.
O filme tem uma inocência que funciona, com diálogos simples, onde os bichinhos fazem questionamentos infantis, porém, com profundidade e encorpam a obra para algo além de apenas saudosismo.
Provavelmente será melhor ainda se visto com uma criança ao lado (eu acredito que conforme forem as tuas companhias - ou não ter companhias -, a experiência de assistir um filme é diferente), como eu fiz, na parceria do meu filho.
Nota: 7
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