- Se vier o Sóbis, como parece que sim, seria uma ótima. Eu adaptaria o esquema para jogar com ele e o Potkker mais à frente (este vinha jogando aberto pela direita, onde tem força pra ajudar na marcação, mas prejudicando sua ação ofensiva, ficando longe da área), jogando num 4-4-2 com o meio-campo em linha e dois caras espetados na zaga adversária tipo a seleção de 94 e o Uruguai há três Copas seguidas.
- A não ser que ele entre em uma troca mais vantajosa ainda (vindo um centroavante realmente bom, já que o Jonathan Alvez parece insuficiente para as pretensões do ano e o Guerrero só em abril), daria uma segunda chance pro Valdívia que foi descartado lá na Arábia. Já se provou muito colorado e tem qualidades (no último bom Inter, era um dos, senão o principal destaque). Acho que vale a tentativa.
- Neílton é muito bom jogador, tomara que não pese a camisa. O tal Parede é incógnita. Pelos vídeos parece ter boa imposição e chutar bem com as duas pernas (a piada de que cai no chão se fizer isso é muito velha, por favor, não faça isso), mas depois daquele Jajá, que parecia o Rivaldo nas compilações do YouTube, só acredito vendo em campo, mesmo.
O Grêmio:
- Se vier o Vizeu, encorpa o ataque. Sabe jogar e faz gol. No mínimo, arreda a possibilidade de o André jogar, o que é uma grande coisa.
- Espinha dorsal se mantém, com Geromel, Kannemann, Maicon, Luan e Éverton. Mesmo sem o Grohe, o principal tá pronto. É mais ajustar o que tem ao redor, em especial nas laterais. Mas continua sendo o melhor time titular do Brasil.
- Ramiro sai, tinha muita utilidade, mas a reposição com o Alisson é melhor ainda. E ainda por cima tem os guris promissores como Jean Pierre, Tetê e Bobsin que precisam de espaço para crescer. Não acho que vai ser problema pro Renato.
Na Libertadores, o caminho do Inter é inglório, bem mais que o do Grêmio. Pegar o River pronto e o (provavelmente) São Paulo super reforçado, vai ser tarefa dura. Mas como o time costuma se sair bem contra grandes, não seria nada surpreendente se passar adiante mesmo no pior chaveamento.
Nunca dá pra cravar nada definitivo em futebol, mas o pitaco tá aí pra ser dado mesmo correndo o risco de quebrar a cara
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