Un Cuento Chino
Argentina, 2011 - 93 minutos
Comédia
Direção: Sebastián Borensztein
Elenco: Ricardo Darín, Muriel Santa Ana, Javier Pinto, Ignacio Huang
Mais do que o próprio e de fato, muito bom cinema argentino, o que mais me chama a atenção do lado dos hermanos é Ricardo Darín. Cara, que ator!
Além de absurdamente carismático, ele incorpora seus personagens sem quaisquer cacoetes (recurso utilizado por vários grandes atores, tipo Jack Nicholson e suas sobrancelhas, De Niro e aquela levantada de queixo, etc), ficando perfeito em qualquer papel. Se fosse americano, já tinha pelo menos uns dois oscars na estante.
E é em cima dele que Um Conto Chinês se torna divertido. O filme é baseado em um fato real, mas a bem da verdade, a história não chega a ser o ponto forte. Há realmente um elemento extraordinário na trama, tremendamente imponderável, mas que sozinho não vejo que fosse suficiente para render um filme.
É aí que Darín entra. Para sustentar a onda, os roteiristas capricharam no seu personagem, tornando-o um maniático e rabugento dono de ferragem, que ganha a plateia na primeira cena, onde ele conta uma caixa de parafusos que pela enésima vez vem com produtos faltando (sim, ele conta para ver se vem os 250 prometidos).
Há também um interesse romântico que até faz sentido para a trama, que ajuda a entender melhor a personalidade de Roberto, o homem que abriga um chinês que busca em Buenos Aires seu tio mais velho, depois de passar por uma tragédia no seu país de origem.
Foi um grande sucesso de bilheteria por lá e é bem divertido mesmo, podem conferir - porque eu, depois de ver o cara matar a pau em O Filho da Noiva, O Segredo de Seus Olhos e Abutres, não perco mais nenhum filme deste senhor ator...
Nota: 6,0
Cotação no IMDb: 7.3 (1.050 votos)
Trailer legendado
Comédia
Direção: Sebastián Borensztein
Elenco: Ricardo Darín, Muriel Santa Ana, Javier Pinto, Ignacio Huang
Mais do que o próprio e de fato, muito bom cinema argentino, o que mais me chama a atenção do lado dos hermanos é Ricardo Darín. Cara, que ator!
Além de absurdamente carismático, ele incorpora seus personagens sem quaisquer cacoetes (recurso utilizado por vários grandes atores, tipo Jack Nicholson e suas sobrancelhas, De Niro e aquela levantada de queixo, etc), ficando perfeito em qualquer papel. Se fosse americano, já tinha pelo menos uns dois oscars na estante.
E é em cima dele que Um Conto Chinês se torna divertido. O filme é baseado em um fato real, mas a bem da verdade, a história não chega a ser o ponto forte. Há realmente um elemento extraordinário na trama, tremendamente imponderável, mas que sozinho não vejo que fosse suficiente para render um filme.
É aí que Darín entra. Para sustentar a onda, os roteiristas capricharam no seu personagem, tornando-o um maniático e rabugento dono de ferragem, que ganha a plateia na primeira cena, onde ele conta uma caixa de parafusos que pela enésima vez vem com produtos faltando (sim, ele conta para ver se vem os 250 prometidos).
Há também um interesse romântico que até faz sentido para a trama, que ajuda a entender melhor a personalidade de Roberto, o homem que abriga um chinês que busca em Buenos Aires seu tio mais velho, depois de passar por uma tragédia no seu país de origem.
Foi um grande sucesso de bilheteria por lá e é bem divertido mesmo, podem conferir - porque eu, depois de ver o cara matar a pau em O Filho da Noiva, O Segredo de Seus Olhos e Abutres, não perco mais nenhum filme deste senhor ator...
Nota: 6,0
Cotação no IMDb: 7.3 (1.050 votos)
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