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Game of Thrones - 1ª Temporada


Indicação do meu bruxo Paulinho, raramente eu deixo passar.

Posso demorar um pouco, mas depois eu encaro (assim como foi com o Lost, que cansei de ver todos meus amigos comentando e só fui começar a ver quando estava rolando a temporada final - claro que num intensivão daqueles que adoro fazer, assisti todas as 5 temporadas anteriores rapidamente e consegui acompanhar a 6 ª e derradeira em tempo "real").

Eu já tinha visto ótimos comentários sobre a série pela crítica especializada, além da minha irmã - que também disse que os livros eram fantásticos. Mas ainda assim eu fiquei me amarrando. Mas depois que o parceirão me disse que eu TINHA que assistir, não mais protelei. E claro, não me arrependi.

Game of Thrones é sem dúvida, o que de mais digno já se fez no gênero de ação medieval + fantasia, obviamente, depois de O Senhor dos Aneis.

A trama com dezenas de ótimos personagens que estão interligados por laços de ódio, amor, políticos, interesse e etc., é extremamente bem conduzida em uma produção exuberante da HBO, aliás, algo de praxe nas séries da emissora.

Talvez a definição "Os Sopranos na Terra Média" feita pelo adaptador da trama para a TV, David Benioff, seja uma brincadeira, mas dá uma ideia bem bacana sobre o que se trata a história.

Se passando nos Sete Reinos de Westeros, onde verões duram décadas e os invernos uma vida inteira, Game of Thrones mostra violentas lutas dinásticas entre as famílias nobres para ter o controle do Trono de Ferro de Westeros. Enquanto isso, nas regiões desconhecidas ao norte da Muralha (construção colossal que faz a fronteira dos reinos) e nos continentes ao leste, ameaças adicionais começam a surgir...

Dá ver cada centavo dos US$ 10 milhões que custou cada episódio em cena. Locações exuberantes, figurinos idem, efeitos especiais de altíssima qualidade, tudo é perfeito.

O elenco também é muito bom, onde os conhecidos Sean Bean e Lena Headey (a esposa de Leonidas em 300) são a linha de frente, mas ainda aparecem com destaque o novo Conan, Jason Momoa e especialmente Peter Dinklage, o anão Tyrion, papel o qual lhe premiou com o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramatica deste ano.

Com a ressalva aos puristas de que aqui não há nenhum pudor em mostrar sexo e violência, digo que é uma grandessíssima pedida não só para os fãs do gênero, mas para todos os que gostam de ver uma ótima história e extremamente bem contada.

Nota: 9,5


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