The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn
EUA, 2011 - 107 min
Animação/ Aventura
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Jamie Bell, Daniel Craig, Simon Pegg, Andy Serkis
Como é bom ver Steven Spielberg, o cara que marcou minha adolescência com seus maravilhosas aventuras, voltando a fazer o tipo de histórias que o tornaram célebre.
Baseado nos quadrinhos europeus de Hergé (o qual, humildemente admito, infelizmente nunca li uma linha...) é um aventurão no melhor estilo Indiana Jones, aliás, criado pelo próprio Spielberg. É só trocar o arqueólogo por um jornalista e tudo perfeito.
A trama é complexa: Tintim compra para o amigo Haddock um modelo de um galeão antigo, que, por coincidência, era a réplica do navio de um antepassado do capitão, o cavaleiro de Hadoque. O modelo é roubado, e logo depois a casa de Tintim é toda revirada.
Por sua vez, o capitão acha no sótão de casa as memórias do cavaleiro. Nelas, ele narra seu encontro no Caribe com o pirata Rackham, o Terrível, que o captura com seu navio, para o qual transfere os tesouros que havia pilhado. O cavaleiro consegue escapar e afunda o Licorne com todo o tesouro a bordo.
Depois, divide o mapa com a localização do naufrágio em três partes, que esconde em réplicas do navio. Muitos anos depois, Tintim e seus amigos decidem buscar as partes do mapa, sabendo que para isso terão de driblar uma perigosa quadrilha. Ufa!
O roteiro é intrincado mesmo, exige bastante a atenção do espectador. Mas é tão bem desenvolvido que não tem erro. As cenas de ação (ou seja, quase todas as do filme!) são emendadas umas nas outras de forma coerente e divertida, sempre com aquele quê mágico, quase inocente, que permeou tantas vezes a cinebiografia do mestre.
A direção de Spielberg é frenética como há muito não se via. Dá pra ver que ele curtiu horrores na construção do seu primeiro filme feito a partir de captura de movimentos. Este, um estilo de animação que está cada vez mais impressionante, tal o nível de detalhamentos que fazem ficar difícil diferenciar o real do virtual. E com a vantagem de ir até onde alcança a imaginação do seu comandante - algo que fica muito claro no absurdo plano-sequência de perseguição pelo Marrocos. Monstruoso.
Filmão para toda a família, divertido à beça, Tintim é daqueles filmes que vai se eternizar na Sessão da Tarde como já fizeram vários outros filmes seus como os já citados Indiana Jones, além de ET e Jurassic Park, entre outros. Podem escrever...
Nota: 8,0
Cotação no IMDb: 7.7 (34.546 votos)
Trailer legendado
EUA, 2011 - 107 min
Animação/ Aventura
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Jamie Bell, Daniel Craig, Simon Pegg, Andy Serkis
Como é bom ver Steven Spielberg, o cara que marcou minha adolescência com seus maravilhosas aventuras, voltando a fazer o tipo de histórias que o tornaram célebre.
Baseado nos quadrinhos europeus de Hergé (o qual, humildemente admito, infelizmente nunca li uma linha...) é um aventurão no melhor estilo Indiana Jones, aliás, criado pelo próprio Spielberg. É só trocar o arqueólogo por um jornalista e tudo perfeito.
A trama é complexa: Tintim compra para o amigo Haddock um modelo de um galeão antigo, que, por coincidência, era a réplica do navio de um antepassado do capitão, o cavaleiro de Hadoque. O modelo é roubado, e logo depois a casa de Tintim é toda revirada.
Por sua vez, o capitão acha no sótão de casa as memórias do cavaleiro. Nelas, ele narra seu encontro no Caribe com o pirata Rackham, o Terrível, que o captura com seu navio, para o qual transfere os tesouros que havia pilhado. O cavaleiro consegue escapar e afunda o Licorne com todo o tesouro a bordo.
Depois, divide o mapa com a localização do naufrágio em três partes, que esconde em réplicas do navio. Muitos anos depois, Tintim e seus amigos decidem buscar as partes do mapa, sabendo que para isso terão de driblar uma perigosa quadrilha. Ufa!
O roteiro é intrincado mesmo, exige bastante a atenção do espectador. Mas é tão bem desenvolvido que não tem erro. As cenas de ação (ou seja, quase todas as do filme!) são emendadas umas nas outras de forma coerente e divertida, sempre com aquele quê mágico, quase inocente, que permeou tantas vezes a cinebiografia do mestre.
A direção de Spielberg é frenética como há muito não se via. Dá pra ver que ele curtiu horrores na construção do seu primeiro filme feito a partir de captura de movimentos. Este, um estilo de animação que está cada vez mais impressionante, tal o nível de detalhamentos que fazem ficar difícil diferenciar o real do virtual. E com a vantagem de ir até onde alcança a imaginação do seu comandante - algo que fica muito claro no absurdo plano-sequência de perseguição pelo Marrocos. Monstruoso.
Filmão para toda a família, divertido à beça, Tintim é daqueles filmes que vai se eternizar na Sessão da Tarde como já fizeram vários outros filmes seus como os já citados Indiana Jones, além de ET e Jurassic Park, entre outros. Podem escrever...
Nota: 8,0
Cotação no IMDb: 7.7 (34.546 votos)
Trailer legendado
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