Brasil, 2010 - 70 min
Documentário
Direção: Cíntia Langie e Rafael Andreazza
Aviso: essa é uma resenha não-isenta.
O Liberdade é o documentário sobre o histórico reduto do choro pelotense. Ponto fundamental da cidade que eu vivo e adoro, portanto impossível desligar os laços afetivos por tudo que envolve esse longa.
Aliás, o plano original era fazer um curta, mas pela absoluta riqueza de material adquirido, a coisa ganhou ares merecidamente maiores. Para quem não conhece, o Liberdade é um restaurante popular de dia que nas noites de sexta e sábado se transforma em um barzinho onde os amantes do chorinho e do velho samba podem saborear estes sons tão típicamente brasileiros.
Mas não é só pelo aspecto emocional que a película me agradou. O filme tem o tom perfeito entre o relato e a homenagem aos seus personagens - especialmente o genial cavaquinista Avendano Jr., monstro sagrado do choro. Para quem não sabe, Avendano foi simplesmente um dos músicos que participou da gravação original do Brasileirinho. Não precisa dizer mais nada, não?
A montagem é primeiríssima, as locações explorando o patrimônio histórico da cidade, igualmente de bom gosto. Na minha opinião, só faltou algum depoimento dos novos frequentadores do bar, agora um point universitário tanto quanto parada da velha guarda. De resto, tudo perfeito.
E para finalizar, saber que o meu ex-companheiro de vôlei no colégio, Rafael Andreazza virou esse baita diretor de cinema, é motivo ainda maior de alegria em assistir a este filme.
Eu nem queria dar nota para o filme, pois está totalmente contaminada pelas minhas experiências de vida. Vou fazê-lo por força do hábito, apenas.
Vamos combinar assim. Para quem não mora por aqui, assista ao documentário. Pode ser que não goste tanto quanto eu por causa das minhas circunstâncias pessoais, mas duvido que não se agrade e veja se tratar de um belo filme.
E para quem nasceu, mora ou ama Pelotas (me encaixo nas duas últimas alternativas), bem, para estes, é obrigatório.
Nota: 9,0
Trailer
Documentário
Direção: Cíntia Langie e Rafael Andreazza
Aviso: essa é uma resenha não-isenta.
O Liberdade é o documentário sobre o histórico reduto do choro pelotense. Ponto fundamental da cidade que eu vivo e adoro, portanto impossível desligar os laços afetivos por tudo que envolve esse longa.
Aliás, o plano original era fazer um curta, mas pela absoluta riqueza de material adquirido, a coisa ganhou ares merecidamente maiores. Para quem não conhece, o Liberdade é um restaurante popular de dia que nas noites de sexta e sábado se transforma em um barzinho onde os amantes do chorinho e do velho samba podem saborear estes sons tão típicamente brasileiros.
Mas não é só pelo aspecto emocional que a película me agradou. O filme tem o tom perfeito entre o relato e a homenagem aos seus personagens - especialmente o genial cavaquinista Avendano Jr., monstro sagrado do choro. Para quem não sabe, Avendano foi simplesmente um dos músicos que participou da gravação original do Brasileirinho. Não precisa dizer mais nada, não?
A montagem é primeiríssima, as locações explorando o patrimônio histórico da cidade, igualmente de bom gosto. Na minha opinião, só faltou algum depoimento dos novos frequentadores do bar, agora um point universitário tanto quanto parada da velha guarda. De resto, tudo perfeito.
E para finalizar, saber que o meu ex-companheiro de vôlei no colégio, Rafael Andreazza virou esse baita diretor de cinema, é motivo ainda maior de alegria em assistir a este filme.
Eu nem queria dar nota para o filme, pois está totalmente contaminada pelas minhas experiências de vida. Vou fazê-lo por força do hábito, apenas.
Vamos combinar assim. Para quem não mora por aqui, assista ao documentário. Pode ser que não goste tanto quanto eu por causa das minhas circunstâncias pessoais, mas duvido que não se agrade e veja se tratar de um belo filme.
E para quem nasceu, mora ou ama Pelotas (me encaixo nas duas últimas alternativas), bem, para estes, é obrigatório.
Nota: 9,0
Trailer
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