

Passeamos bastante, comemos pipoca e tomamos chimarrão enquanto a Gabi se sentava no chão, no meio da feira, para dar uma olhadinha em cada livro infantil que chamava a sua atenção. Enquanto isso, o Samuel passeava pelos costumeiros livros infanto-juvenis, como suas coleções favoritas, Judy Moody e Desventuras em Série.
Mas acontece que este ano eu fui surpreendida por esse mocinho. Bom, para minha surpresa e “desespero” o meu pequenino resolveu partir para novos vôos, e preferiu ganhar um livro mais avançado: “O Diário de Anne Frank”. Ah meu Deus... meu filhinho cresceu e eu nem vi!
Este foi meu primeiro livro “adulto” e eu só li aos 14 anos. Até me deu uma saudade nostálgica das minhas primeiras leituras que duravam meses, era uma coisa desafiadora desvendar enredos que não fossem da Coleção Vagalume! Quem sabe eu até releio junto com meu filho e escrevo sobre este livro que marcou tanto a minha juventude?
Bom, parece que vou começar a ter mais um parceiro para minha estante. O que a gente pode fazer? Pelo menos ainda tenho minha princesa Gabi para ler um livrinho dos backyardigans, muito bem escolhido por sinal, já que ela levou mais ou menos duas horas pesquisando para achar, como ela disse: “o livro perfeito”.
Mas os adultos também precisam se divertir, claro! Para isso, o Vinícius comprou (para ele, mas isso é questionável) a trilogia “As Crônicas de Arthur” de Bernard Cornwell. Aproveitando que ele ainda está absorto relendo O Senhor dos Anéis, eu raptei os livros e comecei a ler o primeiro volume, “O Rei do Inverno”.
Espero já conseguir escrever sobre ele na próxima semana, mas estou cheia de trabalho e não tenho tido muito tempo para me dedicar à leitura. Espero que o feriado seja propício para ler.
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