Pular para o conteúdo principal

Filme: Duplicidade

Duplicity
EUA / Alemanha, 2009 - 125 min
Suspense / Comédia
Direção: Tony Gilroy
Elenco:
Clive Owen, Julia Roberts, Tom Wilkinson, Paul Giamatti, Dan Daily, Oleg Shtefanko, Lisa Roberts Gillan

Depois de um tempinho só vendo filmes mais sérios, volto aos blockbusters. E em grande estilo. Que baita filme!

Tony Gilroy já tinha feito o ótimo Conduta de Risco e se revelado um craque na questão da narrativa e de criação de um enredo complexo e inteligente. Em Duplicidade ele repete a dose.

Contando com um inspiradíssimo par central (Julia Roberts, excelente como de praxe e Clive Owen, matando a pau de agente secreto, mostrando porque tanta gente o queria como 007), Gilroy descasca aos poucos uma trama de amor e espionagem industrial, que até o final te deixa sem saber como se desfechará.

Diante de tantos filmes de assalto recentes, esse tem uma originalidade e uma verossimilhança um pouco maiores dos
que tem pintado por aí.

Divertido, com gente bonita e competente, uma trilha sonora massa, não tem como errar.

Pode botar na lista que esse vale a pena.

Nota: 8,0

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quando a fase é boa...

Dá tudo certo! Voltei de Porto com a cabeça fervilhando. Tinhas tantas coisas para escrever que acho que vou esquecer de algumas coisas, mas vamos lá. Onze considerações pertinentes: 1. Guinazú é Deus; 2. O Inter pode até ter o melhor plantel do país - e isto deve fazer diferença no Brasileirão, se a janela do meio do ano não bagunçar tudo - mas não se pode dizer que foi mais time que o Flamengo nesses dois jogos. Foram confrontos de absoluta igualdade. 3. Foi um jogaço, mas curiosamente, nenhum dos goleiros fez grandes intervenções. As defesas e meio-campos jogaram muita bola dos dois lados; 4. Foi um jogo parelho, mas de muitas alternâncias técnicas. O Inter iniciou melhor, mas depois o Mengo tomou conta e teve dois bons chutes. Daí, o Inter achou um gol (bem-feito pro Juan, peguei pavor dele depois daquela dele com o Maicossuel). No 2º tempo, quando o Inter era dono do jogo, o Fla fez um gol bem bonito de tabelamento. Depois disso virou abafa e seja o que Deus quiser. Ainda bem que ...

Filme: O Garoto da Bicicleta

Le Gamin au Vélo Bélgica , 2011 - 87 min. Drama Direção: Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne Elenco: Thomas Doret, Cécile De France, Jérémie Renier, Fabrizio Rongione, Egon Di Mateo Imagine que alguém está te contando uma história bem interessante, com bons dramas e personagens e antes do final, para a narrativa. Foi exatamente assim que me senti assistindo a O Garoto da Bicicleta . A trama é a seguinte: Cyril, quase 12 anos, tem um único plano na vida: encontrar o pai que o deixou em um orfanato. Por acaso ele conhece Samantha, dona de um salão de beleza, que aceita ficar com ele nos finais de semana. Cyril não consegue ver o amor que Samantha sente por ele. Um amor que ele precisa despesperadamente para apaziguar sua raiva. Os longos planos até não são cansativos como poderiam ser. Os atores são ótimos (Cécille de France de Além da Vida , é linda e excelente atriz). A trama é dramática, mas faz a plateia se importar com os personagens e pensar o que faria no lugar deles... O proble...

Filme: Um Conto Chinês

Un Cuento Chino Argentina, 2011 - 93 minutos Comédia Direção: Sebastián Borensztein Elenco: Ricardo Darín, Muriel Santa Ana, Javier Pinto, Ignacio Huang Mais do que o próprio e de fato, muito bom cinema argentino, o que mais me chama a atenção do lado dos hermanos é Ricardo Darín . Cara, que ator! Além de absurdamente carismático, ele incorpora seus personagens sem quaisquer cacoetes (recurso utilizado por vários grandes atores, tipo Jack Nicholson e suas sobrancelhas, De Niro e aquela levantada de queixo, etc), ficando perfeito em qualquer papel. Se fosse americano, já tinha pelo menos uns dois oscars na estante. E é em cima dele que Um Conto Chinês se torna divertido. O filme é baseado em um fato real, mas a bem da verdade, a história não chega a ser o ponto forte. Há realmente um elemento extraordinário na trama, tremendamente imponderável, mas que sozinho não vejo que fosse suficiente para render um filme. É aí que Darín entra. Para sustentar a onda, os roteiristas capri...