Elenco: Tony Leung Chiu-wai, Takeshi Kaneshiro, Zhang Fengyi, Hu Jun, Zhao Wei, Lin Chiling, Young You
Épico do mestre John Woo (A Outra Face, Missão Impossível 2) feito em sua terra natal e já é a maior bilheteria da história chinesa - quase 50 milhões de dólares.
O filme teve que ser dividido em 2 partes, pois ficou o corte final ficou com quase 5 hs de duração - o que foi bom do ponto de vista artístico (por mais que um filme seja excelente, como é o caso, 5hs de exibição, cansam qualquer um), também será ótimo financeiramente com bilheterias dobradas, pois de bobos, os chineses, como os americanos, não têm nada...
É uma história simples, mas contada por seu diretor com uma precisão que só os grandes possuem.
Em meados de 200 D.C., depois de vencer uma grande batalha, Cao Cao, gênio militar e Primeiro-Ministro do Imperador chinês (fraco e manipulável) resolve abranger os domínios do reino e resolve ir "pacificar" 3 reinos rivais (feudos com autonomia, mas subordinados ao império) ao sul da China. Em absoluta inferioridade numérica, estes reinos que se veem na situação de ter que se aliar para combater o superexército de 800.000 homens de Cao Cao.
É daqueles filmes que se tornam clássicos instantâneos. Tem todos elementos inerentes às grandes histórias: personagens marcantes, amor, traição, filosofia, honra, luta, etc. Tudo amarrado com os aspectos militares - táticas, negaças e atuação da natureza nos conflitos -, espetacularmente, pela genialidade de John Woo.
A produção é impecável. Não deve nada aos épicos hollywoodianos. Figurino, efeitos, som, cenas de ação, tudo é sensacional. Desde o Senhor dos Anéis não se viam cenas de batalhas campais tão impressionantes.
Se os filmes de artes marciais de Ang Lee e Zhang Yimou têm uma visão mais artística, esse é sem dúvida um filme de ação - o que seu diretor sempre fez de melhor.
Na primeira parte, ele trabalha bastante a questão filosófica e até perde um pouco de ritmo no desenvolvimento do filme - embora seja compreensível dentro do contexto épico relatado, com menções à Arte da Guerra de Sun Tsu e afins.
Porém, na segunda, ele detona no cerco ao exército da resistência e deixa a plateia em 220 w nas 2hs e meia de exibição. É demais!
Digamos que seja uma mistura de Senhor dos Anéis com Kill Bill. Fica a critério do público...
Notas:
Parte 1 - 8,5
Parte 2 - 10!
Épico do mestre John Woo (A Outra Face, Missão Impossível 2) feito em sua terra natal e já é a maior bilheteria da história chinesa - quase 50 milhões de dólares.
O filme teve que ser dividido em 2 partes, pois ficou o corte final ficou com quase 5 hs de duração - o que foi bom do ponto de vista artístico (por mais que um filme seja excelente, como é o caso, 5hs de exibição, cansam qualquer um), também será ótimo financeiramente com bilheterias dobradas, pois de bobos, os chineses, como os americanos, não têm nada...
É uma história simples, mas contada por seu diretor com uma precisão que só os grandes possuem.
Em meados de 200 D.C., depois de vencer uma grande batalha, Cao Cao, gênio militar e Primeiro-Ministro do Imperador chinês (fraco e manipulável) resolve abranger os domínios do reino e resolve ir "pacificar" 3 reinos rivais (feudos com autonomia, mas subordinados ao império) ao sul da China. Em absoluta inferioridade numérica, estes reinos que se veem na situação de ter que se aliar para combater o superexército de 800.000 homens de Cao Cao.
É daqueles filmes que se tornam clássicos instantâneos. Tem todos elementos inerentes às grandes histórias: personagens marcantes, amor, traição, filosofia, honra, luta, etc. Tudo amarrado com os aspectos militares - táticas, negaças e atuação da natureza nos conflitos -, espetacularmente, pela genialidade de John Woo.
A produção é impecável. Não deve nada aos épicos hollywoodianos. Figurino, efeitos, som, cenas de ação, tudo é sensacional. Desde o Senhor dos Anéis não se viam cenas de batalhas campais tão impressionantes.
Se os filmes de artes marciais de Ang Lee e Zhang Yimou têm uma visão mais artística, esse é sem dúvida um filme de ação - o que seu diretor sempre fez de melhor.
Na primeira parte, ele trabalha bastante a questão filosófica e até perde um pouco de ritmo no desenvolvimento do filme - embora seja compreensível dentro do contexto épico relatado, com menções à Arte da Guerra de Sun Tsu e afins.
Porém, na segunda, ele detona no cerco ao exército da resistência e deixa a plateia em 220 w nas 2hs e meia de exibição. É demais!
Digamos que seja uma mistura de Senhor dos Anéis com Kill Bill. Fica a critério do público...
Notas:
Parte 1 - 8,5
Parte 2 - 10!
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