Ok, eu sei que sou bem seletivo para encarar séries de TV.
Mas não há nenhuma desculpa que eu vá dar aqui que justifique que eu (ou qualquer outra pessoa que goste de suspense com psicopatas) não tivesse assistido Dexter até hoje.
É sem dúvida a melhor coisa já feita no gênero, equivalendo-se e talvez até superando, a saga de Hannibal Lecter no cinema (Silêncio dos Inocentes, Dragão Vermelho e Hannibal Rising são excepcionais, mas o segundo capítulo, Hannibal, é muito abaixo destes, coisa que não acontece em nenhuma das trepidantes temporadas do serial killer de serial killers...)
Sempre tendo um mote principal e algumas tramas paralelas interessantíssimas para compor sua história, a série constroi um quebra-cabeças tanto no nível de suspense, como em termos psicológicos com os anseios e constantes incertezas do protagonista quanto aos seus instintos primais.
Elenco espetacular - Michael C. Hall é um show a cada episódio - e a cada temporada recheada com coadjuvantes de luxo como John Litgow, Peter "Robocop" Weller, Julia Stiles, Mos Def, Colin Hanks, Edward James Olmos, Jimmy Smits...
Lá vai então, um rápido comentário sobre cada uma das temporadas:
2ª - Saga do Bay Harbor Butcher:
Começa com um primeiro episódio que deixa a plateia de boca aberta, entremeia vários conflitos existenciais de Dexter. Toda temporada vai encurralando o psicopata de uma forma que deixa todo mundo na expectativa de como ele vai conseguir sair daquilo e o season finale tem alguns probleminhas que se não atrapalham tanto, tiram um pouco do brilho de todos os 11 episódios precedentes. Nota: 9,0
3ª - Saga dos Irmãos Prado:
Dexter vai ser papai! Uma novidade tão inusitada, quanto ver o nosso homicida predileto atuando com um parceiro... Também tem algumas poucas situações que não ficam bem resolvidas, mas no geral, muito bom. Nota: 9,0
4ª - Saga do Trinity:
Conseguirá um psicopata manter uma família? Essa é a premissa da temporada que vem com o melhor adversário de todos os que Dexter já enfrentou. John Litgow engrandeceu demais a série e aqui há o season finale mais espetacular de todos os tempos... Nota: 10!
5ª - Saga das Mulheres dos Barris:
Dexter tem que reaprender a viver após os ruidosos eventos da temporada anterior. E encontra em um grupo de estupradores e uma vítima nada indefesa, um sentido inédito na sua caminhada. Era a premissa mais fraquinha e acabou como uma das temporadas que mais bem se fechou em si mesma. Além de ter outro season finale sensacional... Nota: 10!
6ª - Saga do Assassino do Apocalipse:
A educação religiosa e o ateísmo de Dexter são contraponto ao vilão que relaciona assassinatos hediondos ao livro bíblico para marcar o final dos tempos. Outra temporada monstra e para variar, com um final de cair o queixo do espectador. Nota: 10!
Como a ideia é de haver pelo menos mais duas temporadas em função dos acontecimentos desencadeados nos dois últimos episódios da sexta saga, fico mais que contente.
Já estou sentindo saudade de ver até 8 episódios no mesmo dia (!), como cheguei a fazer no auge do meu fascínio e vício imediato proporcionados por Dexter Morgan.
Absolutamente imperdível!
Sempre tendo um mote principal e algumas tramas paralelas interessantíssimas para compor sua história, a série constroi um quebra-cabeças tanto no nível de suspense, como em termos psicológicos com os anseios e constantes incertezas do protagonista quanto aos seus instintos primais.
Elenco espetacular - Michael C. Hall é um show a cada episódio - e a cada temporada recheada com coadjuvantes de luxo como John Litgow, Peter "Robocop" Weller, Julia Stiles, Mos Def, Colin Hanks, Edward James Olmos, Jimmy Smits...
Lá vai então, um rápido comentário sobre cada uma das temporadas:
2ª - Saga do Bay Harbor Butcher:
Começa com um primeiro episódio que deixa a plateia de boca aberta, entremeia vários conflitos existenciais de Dexter. Toda temporada vai encurralando o psicopata de uma forma que deixa todo mundo na expectativa de como ele vai conseguir sair daquilo e o season finale tem alguns probleminhas que se não atrapalham tanto, tiram um pouco do brilho de todos os 11 episódios precedentes. Nota: 9,0
3ª - Saga dos Irmãos Prado:
Dexter vai ser papai! Uma novidade tão inusitada, quanto ver o nosso homicida predileto atuando com um parceiro... Também tem algumas poucas situações que não ficam bem resolvidas, mas no geral, muito bom. Nota: 9,0
4ª - Saga do Trinity:
Conseguirá um psicopata manter uma família? Essa é a premissa da temporada que vem com o melhor adversário de todos os que Dexter já enfrentou. John Litgow engrandeceu demais a série e aqui há o season finale mais espetacular de todos os tempos... Nota: 10!
5ª - Saga das Mulheres dos Barris:
Dexter tem que reaprender a viver após os ruidosos eventos da temporada anterior. E encontra em um grupo de estupradores e uma vítima nada indefesa, um sentido inédito na sua caminhada. Era a premissa mais fraquinha e acabou como uma das temporadas que mais bem se fechou em si mesma. Além de ter outro season finale sensacional... Nota: 10!
6ª - Saga do Assassino do Apocalipse:
A educação religiosa e o ateísmo de Dexter são contraponto ao vilão que relaciona assassinatos hediondos ao livro bíblico para marcar o final dos tempos. Outra temporada monstra e para variar, com um final de cair o queixo do espectador. Nota: 10!
Como a ideia é de haver pelo menos mais duas temporadas em função dos acontecimentos desencadeados nos dois últimos episódios da sexta saga, fico mais que contente.
Já estou sentindo saudade de ver até 8 episódios no mesmo dia (!), como cheguei a fazer no auge do meu fascínio e vício imediato proporcionados por Dexter Morgan.
Absolutamente imperdível!
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