É com profunda tristeza que escrevo esta resenha sobre minha ex- série predileta.
Na verdade, depois de uma 1ª temporada tão espetacular, de 23 episódios, onde cada um conseguia ser melhor que o anterior, a expectativa ficou realmente alta.
A 2ª temporada teve problemas sérios em função da greve dos roteiristas, só pode ter 11 capítulos e teve que ser toda reformulada, inclusive tendo o final abruptamente interrompido por uma solução bem diferente da inicialmente programada (que era muito mais legal).
Isto fez com que a série perdesse um pouco o brilho, mas mesmo assim, ainda tinham ali, elementos bem bacanas como na 1ª edição.
Agora, na 3ª temporada, que ficou dividida em 2 volumes (1-13 e 14-25), parece que os roteiristas esqueceram tudo o que tinha levado a série a ser um grande sucesso de público e simplesmente, mais ou menos como os herois da série, pirou com tanto poder.
Não vou aqui tecer uma tese de doutorado sobre roteirização, mas os caras executaram algumas regras básicas de como detonar com uma história e personagens.
Eles mexeram tanto, mas tanto nas origens, nos poderes, nas personalidades de todo mundo, distribuindo e tirando habilidades entre qualquer um, que algumas idéias legais que chegaram a aparecer, tipo o aparecimento do Petrelli pai e os supermalvados, morreram ligeirinho na casca.
Uma das características mais legais dos primeiros tempos da série era a simplicidade e a humanização dos personagens. Na temporada atual, de uma hora para outra, qualquer um podia ter poderes e o diabo a quatro.
Óbvio, que a intenção de mostrar que o poder corrompe e essa dualidade bem/mal está intrínseca em cada um de nós, era ótima, mas fizeram uma salada tão grande que azedou tudo, infelizmente.
Tanto, que a série teve uma queda brusca de audiência geral (embora na faixa importante para os anunciantes, pessoas de 18-45 anos, ainda fosse boa), e aí foi providenciado o retorno dos roteiristas originais para recolocar a trama nos trilhos.
Nisso, começou o volume 4, bem diferente do que vinha sendo escrito, com uma história mais pé-no-chão, voltada para os personagens, mas ainda tendo que limpar os respingos dos erros anteriores.
Porém, mesmo com novos personagens e um Nathan mudando sua forma de ver os "especiais", causando uma revolução, a trama perdeu agilidade e interesse.
Mas ai, deu uma melhorada no fim e quando pareceu que ia dar aquele pulo-do-gato que ia ajeitar tudo para a próxima temporada, vem um season finale que prometia ser "o mais explosivo de todos, inclusive com a morte de um personagem" e me racha a cara, com a solução mais estspafúrdia que eu já vi.
Mas eu sou brasileiro e não desisto nunca.
Quem sabe, eles não se inspiram no Ronaldo Nazário, que surgiu como um fenômeno, (1ª temporada) teve duas lesões seríssimas (2ª e 3ª temporadas) e quando ninguém mais acreditava, ele voltou ao futebol como campeão e melhor jogador da Copa?
Aí, quem sabe, volta a ser minha série predileta.
Na verdade, depois de uma 1ª temporada tão espetacular, de 23 episódios, onde cada um conseguia ser melhor que o anterior, a expectativa ficou realmente alta.
A 2ª temporada teve problemas sérios em função da greve dos roteiristas, só pode ter 11 capítulos e teve que ser toda reformulada, inclusive tendo o final abruptamente interrompido por uma solução bem diferente da inicialmente programada (que era muito mais legal).
Isto fez com que a série perdesse um pouco o brilho, mas mesmo assim, ainda tinham ali, elementos bem bacanas como na 1ª edição.
Agora, na 3ª temporada, que ficou dividida em 2 volumes (1-13 e 14-25), parece que os roteiristas esqueceram tudo o que tinha levado a série a ser um grande sucesso de público e simplesmente, mais ou menos como os herois da série, pirou com tanto poder.
Não vou aqui tecer uma tese de doutorado sobre roteirização, mas os caras executaram algumas regras básicas de como detonar com uma história e personagens.
Eles mexeram tanto, mas tanto nas origens, nos poderes, nas personalidades de todo mundo, distribuindo e tirando habilidades entre qualquer um, que algumas idéias legais que chegaram a aparecer, tipo o aparecimento do Petrelli pai e os supermalvados, morreram ligeirinho na casca.
Uma das características mais legais dos primeiros tempos da série era a simplicidade e a humanização dos personagens. Na temporada atual, de uma hora para outra, qualquer um podia ter poderes e o diabo a quatro.
Óbvio, que a intenção de mostrar que o poder corrompe e essa dualidade bem/mal está intrínseca em cada um de nós, era ótima, mas fizeram uma salada tão grande que azedou tudo, infelizmente.
Tanto, que a série teve uma queda brusca de audiência geral (embora na faixa importante para os anunciantes, pessoas de 18-45 anos, ainda fosse boa), e aí foi providenciado o retorno dos roteiristas originais para recolocar a trama nos trilhos.
Nisso, começou o volume 4, bem diferente do que vinha sendo escrito, com uma história mais pé-no-chão, voltada para os personagens, mas ainda tendo que limpar os respingos dos erros anteriores.
Porém, mesmo com novos personagens e um Nathan mudando sua forma de ver os "especiais", causando uma revolução, a trama perdeu agilidade e interesse.
Mas ai, deu uma melhorada no fim e quando pareceu que ia dar aquele pulo-do-gato que ia ajeitar tudo para a próxima temporada, vem um season finale que prometia ser "o mais explosivo de todos, inclusive com a morte de um personagem" e me racha a cara, com a solução mais estspafúrdia que eu já vi.
Mas eu sou brasileiro e não desisto nunca.
Quem sabe, eles não se inspiram no Ronaldo Nazário, que surgiu como um fenômeno, (1ª temporada) teve duas lesões seríssimas (2ª e 3ª temporadas) e quando ninguém mais acreditava, ele voltou ao futebol como campeão e melhor jogador da Copa?
Aí, quem sabe, volta a ser minha série predileta.
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