

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres
Coleção: Millennium, Volume 1
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Assunto: Literatura Estrangeira - Ficção Policial
1ª Edição – 2008 – 524 páginas
As próximas postagens vão abordar a Trilogia Millennium do escritor sueco Stieg Larsson, já citada pelo meu querido irmão, na categoria filme.
Como cada macaco deve ficar no seu galho, vou falar dos três livros que compõem essa saga policial: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar, lidos em 2008, 2009 e 2010 respectivamente.
Comecemos pelo primeiro livro, Os homens que não amavam as mulheres, nos apresentam os personagens principais: Mikael Blomkvist, um jornalista e co-fundador da revista Millenium, profissional dedicado a investigar e desmascarar escândalos financeiros de altos executivos e Lisbeth Salander, que trabalha na Milton Security (empresa de Dragan Armanskij) uma investigadora excêntrica, mas extremamente competente que se junta com Mikael para desvendar um mistério.
O cenário se passa em Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, sobrinha do rico empresário Henrik Vanger, desaparece sem rastros. No dia de seu desaparecimento, é barrada a entrada à ilha onde viviam muitos membros de sua família e aconteceu o possível assassinato de Harriet. A partir deste dia, Henrik Vanger, é presenteado em seus aniversários por uma flor emoldurada, da mesma forma que Harriet lhe dava até desaparecer.
Henrik acredita que um Vanger a assassinou e recorrendo ao tino investigativo de Mikael pede para que ele se mude por um tempo para sua ilha e escreva um livro sobre os podres da família Vanger, como desculpa para investigar o desaparecimento de Harriet.
A te aí o ritmo é mais arrastado e fragmentado, entretanto, quando a nossa heroína nada comum se junta a Mikael e investigação começa, o ritmo se energiza e a gente não desgruda mais do livro, querendo seguir as frenéticas descobertas sobre as insanidades que podem existir.
Stieg Larsson desenvolve sua trama fazendo com que seus leitores se entusiasmem com os personagens, mostra uma dura realidade de algumas mulheres que se mostra presente também em países muito adiantados econômica e socialmente e nos presenteia com Lisbeth Salander, uma heroína nada convencional que me deixou completamente apaixonada por sua força e determinação.
É um suspense envolvente, bem escrito, cativante, moderno. Nas suas 524 páginas prende o leitor até o fim. Cheguei a ler 12 horas sem parar procurando pelas páginas que revelassem os mistérios da narrativa. Aborda temas curiosos paralelamente, sem se prender apenas no crime principal da trama.
Diria que este é seu diferencial de outros livros policiais, além da profundidade e importância dos assuntos escolhidos pelo autor. É uma pena que ele tenha falecido após ter completado a trilogia, de ataque cardíaco e nem sequer pode ver o sucesso que sua obra se revelou.
O que posso dizer com certeza é que os personagens nos acompanham depois que a leitura acaba. Tenho dificuldade em expressar as emoções que essa leitura despertou em mim.
Nota 9,0
Coleção: Millennium, Volume 1
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Assunto: Literatura Estrangeira - Ficção Policial
1ª Edição – 2008 – 524 páginas
As próximas postagens vão abordar a Trilogia Millennium do escritor sueco Stieg Larsson, já citada pelo meu querido irmão, na categoria filme.
Como cada macaco deve ficar no seu galho, vou falar dos três livros que compõem essa saga policial: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar, lidos em 2008, 2009 e 2010 respectivamente.
Comecemos pelo primeiro livro, Os homens que não amavam as mulheres, nos apresentam os personagens principais: Mikael Blomkvist, um jornalista e co-fundador da revista Millenium, profissional dedicado a investigar e desmascarar escândalos financeiros de altos executivos e Lisbeth Salander, que trabalha na Milton Security (empresa de Dragan Armanskij) uma investigadora excêntrica, mas extremamente competente que se junta com Mikael para desvendar um mistério.
O cenário se passa em Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, sobrinha do rico empresário Henrik Vanger, desaparece sem rastros. No dia de seu desaparecimento, é barrada a entrada à ilha onde viviam muitos membros de sua família e aconteceu o possível assassinato de Harriet. A partir deste dia, Henrik Vanger, é presenteado em seus aniversários por uma flor emoldurada, da mesma forma que Harriet lhe dava até desaparecer.
Henrik acredita que um Vanger a assassinou e recorrendo ao tino investigativo de Mikael pede para que ele se mude por um tempo para sua ilha e escreva um livro sobre os podres da família Vanger, como desculpa para investigar o desaparecimento de Harriet.
A te aí o ritmo é mais arrastado e fragmentado, entretanto, quando a nossa heroína nada comum se junta a Mikael e investigação começa, o ritmo se energiza e a gente não desgruda mais do livro, querendo seguir as frenéticas descobertas sobre as insanidades que podem existir.
Stieg Larsson desenvolve sua trama fazendo com que seus leitores se entusiasmem com os personagens, mostra uma dura realidade de algumas mulheres que se mostra presente também em países muito adiantados econômica e socialmente e nos presenteia com Lisbeth Salander, uma heroína nada convencional que me deixou completamente apaixonada por sua força e determinação.
É um suspense envolvente, bem escrito, cativante, moderno. Nas suas 524 páginas prende o leitor até o fim. Cheguei a ler 12 horas sem parar procurando pelas páginas que revelassem os mistérios da narrativa. Aborda temas curiosos paralelamente, sem se prender apenas no crime principal da trama.
Diria que este é seu diferencial de outros livros policiais, além da profundidade e importância dos assuntos escolhidos pelo autor. É uma pena que ele tenha falecido após ter completado a trilogia, de ataque cardíaco e nem sequer pode ver o sucesso que sua obra se revelou.
O que posso dizer com certeza é que os personagens nos acompanham depois que a leitura acaba. Tenho dificuldade em expressar as emoções que essa leitura despertou em mim.
Nota 9,0
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