
Desta vez não teve gangorra: Inter e Grêmio venceram no mesmo dia.
A partida do Beira-Rio exemplificou bem por que o Brasileirão é o campeonato mais difícil do mundo.
O Inter teve uma parada muito difícil, mesmo jogando em casa. O Vasco jogou com um destemor incrível e encurralou o colorado no seu próprio campo durante todo o 1º tempo, fazendo do Renan o melhor em campo.
A igualdade em zero foi goleada para a diferença de qualidade demostrada nesta etapa.
Mas como quem não faz, leva, o castigo já veio no início do 2º tempo com o gol do contestado Edu e aqui quero abrir um parêntese.
Quando acho que não sou justo - e procuro ser extremamente criterioso para sê-lo -, não tenho vergonha de voltar atrás no que eu disse. Semana passa escrevi criticando duramente a postura deste rapaz em relação ao seu aproveitamento no Inter e sua suposta acomodação.
Eu escrevi dizendo que ele não quis ir para a equipe do Rio por estar satisfeito com sua atual condição de reserva dos reservas, mas com mais de R$ 200 mil por mês na conta.
Só que agora, pelas suas entrevistas posteriores à negociação com o Flamengo e pela entrega em campo, tenho a impressão de que ele quis ficar como um desafio pessoal de voltar a triunfar e ter um espaço no time, pois isso sempre foi de praxe na sua carreira.
Não pelo importante gol que marcou ontem, mas pelas declarações e desempenho um pouco diferente do que vinha apresentando, quero colocar, no mínimo, sob suspeita as coisas que escrevi acreditar que fossem as motivações dele.
Ainda não acho Edu vá ser um acréscimo técnico que valha o enorme salário que ele recebe (tomara que eu esteja errado nisso também, vá que ele vire o novo Gabiru), mas tudo o que eu pensava sobre o seu caráter, já coloco um ponto de interrogação no final.
E já que estou em momento mea culpa, também quero dar o braço a torcer quanto ao D'Alessandro.
Se não é um meia goleador, que decide diretamente jogos como o Alex fez em 2008, o argentino tem dado show na armação das jogadas, abrindo as defesas com seu toque de bola e dribles refinados, além de agora, com o Roth, participar ativamente até das ações defensivas.
E o Andrezinho que eu tanto elogiei ano passado e no início deste ano, não consegue mais repetir as grandes atuações pretéritas. Tomara que volte a jogar aquela bola, pois é um cara fora de série.
E em relação ao placar do jogo, com essa maratona de 2 jogos por semana é muito difícil manter uma regularidade de alto nível (Fluminense está penando e do Inter para trás, está um perde-ganha danado), por isso esse tipo de vitória jogando mal -desde que não se torne rotina, pois senão um dia a casa cai -, tem que ser bastante valorizada, sim, senhor.
E o tricolor, demorou um pouco, mas já dá sinais inequícocos nas mãos do motivador Renato, de que vai se manter em posição da tabela compatível com a qualidade do seu time.
Ainda mais, se o Jonas continuar metendo gol de tudo que é jeito.
Faltando ainda 14 rodadas (15 para o Inter) para o final, ainda tem muita água pra passar por debaixo da ponte, mas tudo indica que a Dupla vai fazer bonito quando chegar o dezembro e formos ver quem é que manda no Brasil.
A partida do Beira-Rio exemplificou bem por que o Brasileirão é o campeonato mais difícil do mundo.
O Inter teve uma parada muito difícil, mesmo jogando em casa. O Vasco jogou com um destemor incrível e encurralou o colorado no seu próprio campo durante todo o 1º tempo, fazendo do Renan o melhor em campo.
A igualdade em zero foi goleada para a diferença de qualidade demostrada nesta etapa.
Mas como quem não faz, leva, o castigo já veio no início do 2º tempo com o gol do contestado Edu e aqui quero abrir um parêntese.
Quando acho que não sou justo - e procuro ser extremamente criterioso para sê-lo -, não tenho vergonha de voltar atrás no que eu disse. Semana passa escrevi criticando duramente a postura deste rapaz em relação ao seu aproveitamento no Inter e sua suposta acomodação.
Eu escrevi dizendo que ele não quis ir para a equipe do Rio por estar satisfeito com sua atual condição de reserva dos reservas, mas com mais de R$ 200 mil por mês na conta.
Só que agora, pelas suas entrevistas posteriores à negociação com o Flamengo e pela entrega em campo, tenho a impressão de que ele quis ficar como um desafio pessoal de voltar a triunfar e ter um espaço no time, pois isso sempre foi de praxe na sua carreira.
Não pelo importante gol que marcou ontem, mas pelas declarações e desempenho um pouco diferente do que vinha apresentando, quero colocar, no mínimo, sob suspeita as coisas que escrevi acreditar que fossem as motivações dele.
Ainda não acho Edu vá ser um acréscimo técnico que valha o enorme salário que ele recebe (tomara que eu esteja errado nisso também, vá que ele vire o novo Gabiru), mas tudo o que eu pensava sobre o seu caráter, já coloco um ponto de interrogação no final.
E já que estou em momento mea culpa, também quero dar o braço a torcer quanto ao D'Alessandro.
Se não é um meia goleador, que decide diretamente jogos como o Alex fez em 2008, o argentino tem dado show na armação das jogadas, abrindo as defesas com seu toque de bola e dribles refinados, além de agora, com o Roth, participar ativamente até das ações defensivas.
E o Andrezinho que eu tanto elogiei ano passado e no início deste ano, não consegue mais repetir as grandes atuações pretéritas. Tomara que volte a jogar aquela bola, pois é um cara fora de série.
E em relação ao placar do jogo, com essa maratona de 2 jogos por semana é muito difícil manter uma regularidade de alto nível (Fluminense está penando e do Inter para trás, está um perde-ganha danado), por isso esse tipo de vitória jogando mal -desde que não se torne rotina, pois senão um dia a casa cai -, tem que ser bastante valorizada, sim, senhor.
E o tricolor, demorou um pouco, mas já dá sinais inequícocos nas mãos do motivador Renato, de que vai se manter em posição da tabela compatível com a qualidade do seu time.
Ainda mais, se o Jonas continuar metendo gol de tudo que é jeito.
Faltando ainda 14 rodadas (15 para o Inter) para o final, ainda tem muita água pra passar por debaixo da ponte, mas tudo indica que a Dupla vai fazer bonito quando chegar o dezembro e formos ver quem é que manda no Brasil.
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