
EUA , 2010 - 103 min.
Ação
Direção: Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Randy Couture, Steve Austin, David Zayas, Giselle Itié, Gary Daniels, Terry Crews, Mickey Rourke, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger
Sabe quando tu estás louco pra gostar de um filme? Se prepara todo pra ver esperando que vai ser massa e...
Pois é.
Stallone está em um divã cinematográfico reconstituindo alguns de seus filmes dos anos 80 que o tornaram o astro que é hoje. E ao contrário do que poderia se esperar dessa sessão remember forçada, ele mandou muitíssimo bem na direção/roteiro/atuação de Rocky Balboa e Rambo 4.
E agora, com amigos de peso ao lado dele, Sly esperava fazer o mesmo com Os Mercenários, filme que emula os que, naqueles tempos de uns 25 anos atrás, causavam orgasmos de testosterona na gurizada.
Só que dessa vez ele não conseguiu acertar a mão, infelizmente. Com 63 anos na época das filmagens, já é nítida a pouca disposição física que ele possui para esse tipo de filme.
Ainda está muito musculoso e tal, mas o uso de dublês nas cenas de luta é visível e as cenas em que ele aparece correndo (e são muitas), chega a dar pena da dificuldade que ele tem para executá-las.
Mas isso nem chega a ser um problema tão grande. O brabo é a quantidade de lugares comuns do gênero que ele colocou aqui em escala industrial.
Charutos, motos enfezadas, donzelas indefesas, vilões de péssima pontaria, inversalmente proporcional a dos mocinhos, piadinhas engraçadinhas após as pauleiras...
E pior ainda, é quando ele quer dar uma explicação emocional e existencial para o resgate que o grupo fará (óbvio). As lágrimas de Mickey Rourke são constrangedoras, pois o que a plateia quer mesmo é ver o couro comer.
Pelo menos, a esperada cena do encontro entre os donos da antiga cadeia de lanchonetes Planet Hollywood (nos anos 90 todo mundo queria essa camiseta), Stallone, Bruce Willis e o Governator, Arnold Schwarzenegger, é muito boa e gera uma ótima piada eleitoral.
Deve ser bom ter tanta grana e influência para fazer um filme assim, juntando só as parcerias. Tomara que ele acerte a mão na sequência que já está sendo organizada (dando grana, tudo vira franquia) com Willis de supervilão.
Ah, e quanto à nossa brasileira, Giselle Itié, que nem é má atriz, coitada, não tinha muita coisa melhor para fazer ali no meio daqueles bíceps todos...
Nota: 5,0
Cotação no IMDb: 7,1 (39.055 votos)
Trailer
Ação
Direção: Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Randy Couture, Steve Austin, David Zayas, Giselle Itié, Gary Daniels, Terry Crews, Mickey Rourke, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger
Sabe quando tu estás louco pra gostar de um filme? Se prepara todo pra ver esperando que vai ser massa e...
Pois é.
Stallone está em um divã cinematográfico reconstituindo alguns de seus filmes dos anos 80 que o tornaram o astro que é hoje. E ao contrário do que poderia se esperar dessa sessão remember forçada, ele mandou muitíssimo bem na direção/roteiro/atuação de Rocky Balboa e Rambo 4.
E agora, com amigos de peso ao lado dele, Sly esperava fazer o mesmo com Os Mercenários, filme que emula os que, naqueles tempos de uns 25 anos atrás, causavam orgasmos de testosterona na gurizada.
Só que dessa vez ele não conseguiu acertar a mão, infelizmente. Com 63 anos na época das filmagens, já é nítida a pouca disposição física que ele possui para esse tipo de filme.
Ainda está muito musculoso e tal, mas o uso de dublês nas cenas de luta é visível e as cenas em que ele aparece correndo (e são muitas), chega a dar pena da dificuldade que ele tem para executá-las.
Mas isso nem chega a ser um problema tão grande. O brabo é a quantidade de lugares comuns do gênero que ele colocou aqui em escala industrial.
Charutos, motos enfezadas, donzelas indefesas, vilões de péssima pontaria, inversalmente proporcional a dos mocinhos, piadinhas engraçadinhas após as pauleiras...
E pior ainda, é quando ele quer dar uma explicação emocional e existencial para o resgate que o grupo fará (óbvio). As lágrimas de Mickey Rourke são constrangedoras, pois o que a plateia quer mesmo é ver o couro comer.
Pelo menos, a esperada cena do encontro entre os donos da antiga cadeia de lanchonetes Planet Hollywood (nos anos 90 todo mundo queria essa camiseta), Stallone, Bruce Willis e o Governator, Arnold Schwarzenegger, é muito boa e gera uma ótima piada eleitoral.
Deve ser bom ter tanta grana e influência para fazer um filme assim, juntando só as parcerias. Tomara que ele acerte a mão na sequência que já está sendo organizada (dando grana, tudo vira franquia) com Willis de supervilão.
Ah, e quanto à nossa brasileira, Giselle Itié, que nem é má atriz, coitada, não tinha muita coisa melhor para fazer ali no meio daqueles bíceps todos...
Nota: 5,0
Cotação no IMDb: 7,1 (39.055 votos)
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