
Ladrões na cadeia
O único horário em que os ladrões ficam em cadeia nacional... é o horário político obrigatório. Sei que muita gente desliga, mas eu faço questão de assistir, para aumentar a convicção de que, no Brasil, não existem partidos políticos e sim apenas siglas partidárias, sob as quais, por conveniência temporária, se abrigam os candidatos às benesses, altos salários e possibilidades de falcatruas na politicagem dos cargos públicos.
A exigência de “ficha limpa” é apenas um tímido início: muitos “fichas limpas” tem os “bolsos sujos”. Apenas foram mais espertos do que os outros para não serem surpreendidos no “pulo do gato”.
A absoluta desfaçatez da cara lambida com que incontáveis candidatos a deputado vem apresentar as suas “plataformas” e “propostas” seria cômica, se não fosse trágica: são as mesmíssimas que eles apresentaram na eleição passada e que... NÃO executaram na atual gestão, onde tiveram 4 anos para fazer... e NÃO fizeram. Apenas aumentaram suas gordas contas bancárias com diárias e outros penduricalhos que dobram (e até triplicam) o já astronômico salário.
A absoluta semelhança das “plataformas” também é cômica: seja da “direita” ou da “esquerda” todos prometem lutar pelas mesmas coisas (que, por sua vez, são as mesmas coisas que prometeram lutar quando estavam em uma sigla partidária diferente).
Um candidato a deputado federal do RS, que conheço bem pois foi do CPERS, está apresentando as mesmíssimas propostas, em busca de reeleição, mas agora pelo TERCEIRO diferente partido: foi do PMDB, depois virou “trabalhista” pelo PDT e, agora, está se apresentando pelo PC do B. Mas as propostas são... as mesmas. Na próxima eleição, se ele vier pelo PMN, DEM ou pelo PSTU vai prometer (apenas prometer, é óbvio) lutar pelas mesmíssimas coisas que está prometendo agora.
A triagem tem que ser extremamente cuidadosa. Ainda há honestos pleiteando os cargos. Talvez eles não consigam modificar o panorama, por serem minoria? É possível, Talvez eles sucumbam sob a possibilidade de enriquecerem nesses 4 anos? Também pode acontecer. Mas não podemos nos furtar a escolher o melhor que pudermos. O tempo urge. O futuro é agora.
A exigência de “ficha limpa” é apenas um tímido início: muitos “fichas limpas” tem os “bolsos sujos”. Apenas foram mais espertos do que os outros para não serem surpreendidos no “pulo do gato”.
A absoluta desfaçatez da cara lambida com que incontáveis candidatos a deputado vem apresentar as suas “plataformas” e “propostas” seria cômica, se não fosse trágica: são as mesmíssimas que eles apresentaram na eleição passada e que... NÃO executaram na atual gestão, onde tiveram 4 anos para fazer... e NÃO fizeram. Apenas aumentaram suas gordas contas bancárias com diárias e outros penduricalhos que dobram (e até triplicam) o já astronômico salário.
A absoluta semelhança das “plataformas” também é cômica: seja da “direita” ou da “esquerda” todos prometem lutar pelas mesmas coisas (que, por sua vez, são as mesmas coisas que prometeram lutar quando estavam em uma sigla partidária diferente).
Um candidato a deputado federal do RS, que conheço bem pois foi do CPERS, está apresentando as mesmíssimas propostas, em busca de reeleição, mas agora pelo TERCEIRO diferente partido: foi do PMDB, depois virou “trabalhista” pelo PDT e, agora, está se apresentando pelo PC do B. Mas as propostas são... as mesmas. Na próxima eleição, se ele vier pelo PMN, DEM ou pelo PSTU vai prometer (apenas prometer, é óbvio) lutar pelas mesmíssimas coisas que está prometendo agora.
A triagem tem que ser extremamente cuidadosa. Ainda há honestos pleiteando os cargos. Talvez eles não consigam modificar o panorama, por serem minoria? É possível, Talvez eles sucumbam sob a possibilidade de enriquecerem nesses 4 anos? Também pode acontecer. Mas não podemos nos furtar a escolher o melhor que pudermos. O tempo urge. O futuro é agora.
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