

Coleção: 2
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Assunto: Literatura Estrangeira - Ficção Policial
1ª Edição – 2009 – 608 páginas
Continuando a apresentação da Trilogia Millennium, hoje falo sobre o segundo livro, A Menina que Brincava com Fogo.
O segundo volume ficou muito mais dinâmico, pois dispensa a apresentação dos personagens que já nos são familiares, o suspense aumentou, focando, principalmente, na personagem Lisbeth Salander, acusada de triplo assassinato.
Mas isso não quer dizer que seja melhor que o primeiro livro. Na verdade existem alguns pontos bem inferiores no segundo volume da trilogia. Ao invés de existir um mistério a ser desvendado, neste volume toda a história gira em torno da complexa vida de Lisbeth.
O problema é que ela acaba sendo vista como uma criatura quase sobrenatural, perfeita em tudo que faz e com capacidades muito acima do normal. Exemplo disso é quando, bem no início do livro ela decifra a Equação de Fermat em algumas semanas, apesar de o resto da humanidade ter levado séculos para chegar a uma conclusão.
Existem outras coisas em relação a sua super capacidade como hacker que também fica um pouco exagerado.
A trama é amarrada por três assassinatos: em uma cena o último tutor de Lisbeth é encontrado em seu apartamento morto a tiros e em outra cena um casal: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres são encontrados também baleados.
Pra completar o desastre, a mesma arma usada nos três crimes, um colt 45 Magnum, foi encontrada com impressões digitais de Lisbeth. Quando Lisbeth se vê acusada de triplo homicídio, desaparece sem deixar rastros. Mikael, que acredita na inocência de Lisbeth, tenta provar que a nossa heroína não é culpada e achar o verdadeiro assassino.
Apesar dos escorregões, o livro ainda tem uma trama que prende, um suspense que tenta fugir dos clichês e, na minha opinião, vale a leitura como um rico lazer!
Nota: 8,0
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