O Palpiteiro

Por Renata Porcellis O Símbolo Perdido Autor: Dan Brown Editora: Sextante Ficção Assunto: Literatura Estrangeira – Suspense/Ação 1ª Edição – 2009 – 512 páginas Robert Langdon está de volta! Em O Símbolo Perdido ele volta a se meter em uma supercomplicação quando é convidado de última hora por seu amigo Peter Solomon (importante maçom) para palestrar no Capitólio dos Estados Unidos. Quando chega ao seu destino, lutando para não se atrasar, percebe que não há palestra nenhuma! Ele caiu em uma cilada. Nesta história a bola da vez são os Maçons. Todos os crimes estão ligados aos mistérios da Maçonaria. É citada, também, a Ordem Rosa-Cruz. A história é centrada na abertura de um portal que Robert Langdon precisa achar para salvar seu amigo Solomon, que foi seqüestrado por Mal'akh. Este acredita que em Washington se esconde um grande tesouro capaz de oferecer poderes inimagináveis a quem o encontrar e está convencido que a única pessoa capaz de localizar, decifrando símbolos milenares é ...

Der Rote Baron/The Red Baron Inglaterra/Alemanha, 2008 - 106 min Drama/Romance/Guerra Direção: Nikolai Müllerschön Elenco: Til Schweiger, Joseph Fiennes, Lena Headey, Matthias Schweighöfer Não, não é a banda do Frejat, nem o personagem da Corrida Maluca . O filme que comento agora fala sobre a vida do cara que inspirou estes acima, Manfred Von Richthofen , considerado até hoje, o Ás dos Ases . Ele foi um piloto alemão que serviu na 1ª Guerra que venceu nada menos que 80 combates aéreos em todo o confronto, se tornando uma lenda tanto para os alemães, quanto para os aliados. Geralmente não se contam historias a partir do lado derrotado, mas o Barão Vermelho foi tão espetacular à sua época, uma celebridade militar que extrapolava seu meio, que de fato, é merecida a homenagem feita à sua figura (de maneira bem romanceada, óbvio) nesta produção. Só distoa Lena Headey, a esposa de Leonidas em 300 , com um sotaque horrível e sem química nenhuma com Matthias Schweighöfer, o bom ...

Quando Deus inventou os bagaceiras, esse loco já estava aqui embaixo, metendo chinelagem frouxo. Chupado do Blog do Pretinho .

Grenal com o resultado que mais se repete no clássico, 2x1. Jogado de maneira igual pelas duas equipes, foi um jogo meio esquisito. O Grêmio começou uum pouco melhor em função da escalação retranqueira e equivocada do Enderson, que tirou um meia-atacante (Thiago Humberto) e escalou um volante bem limitado pro seu lugar (Nathan). Mas aí, o Inter fez um gol de escanteio com o Guto, que de novo não jogou nada e a partida mudou seu rumo. Colorado começou a dominar o nervoso tricolor, mas não conseguiu ampliar. No segundo tempo, o jogo continuou colorado, embora o Muriel fosse uma grande figura em campo. E logo ele foi falhar. Uma falta onde ele armou a barreira faltando um jogador - e por onde, exatamente a bola passou - ele cometeu seu único erro, pena que fatal. O time vermelho ainda estava bem e logo depois que o Ricardo Goulart errou um gol de forma incrível (em mais um passe do Marquinhos se revelando um ótimo meia pifador). Quem não faz leva. O Grêmio daí vira em um balão do goleiro ...

Soudain Le Vide França, 2010 - 162 min Drama Direção: Gaspar Noé Elenco: Nathaniel Brown, Paz de la Huerta, Cyril Roy, Olly Alexander, Masato Tanno, Ed Spear Sabe aquele filme difícil de falar sobre ele? Enter The Void é um desses exemplares... A trama (que não dá pra dar muitos detalhes), é mais ou menos assim: dois irmãos, Oscar e Linda, em função de um determinado acontecimento, acabam presos em um pesadelo nas noites de neon de Tóquio. Mais que a própria história calcada nos preceitos do Livro Tibetano dos Mortos , a maior qualidade aqui é como ela é contada. Gaspar Noé é um diretor supercontroverso (o polêmico e pesadíssimo Irreversível é obra dele), só que tem uma habilidade fantástica para manejar suas câmeras. Ele conseguiu fazer um filme em primeira pessoa (Oscar), utilizando uma câmera subjetiva de maneira jamais vista. Ele não esqueceu nem as piscadas de olho do personagem. Os travellings e as cenas das memórias de Oscar também são extremamente bem construídas. O mais difíc...

Esta semana assisti ao delicioso filme Julie & Julia e motivado por isso, resolvi homenageá-lo aqui postando uma receita tipicamente francesa. Hoje darei a receita do Grand Gateau , porque Petit Gateau, como o nome diz, é pequeno e como eu tenho complexo de baixinho, pelo menos a minha comida tem que ser grandona! Ingredientes 250 g de manteiga; 250 g de açúcar; 5 gemas; 5 claras; 250 g de chocolate meio-amargo (eu não curto muito, mas é a receita tradicional); Açúcar de confeiteiro para polvilhar; Mousse de chocolate com rum. Modo de preparo Derreter o chocolate em banho-maria e reservar.Bater a manteiga com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Adicionar as gemas, uma a uma, sempre batendo até encorpar. Juntar o chocolate derretido morno. Misturar. Por último, misturar as claras em neve, delicadamente. Despejar em uma forma de fundo removível, com 25 cm de diâmetro, untada e enfarinhada. Colocar a forma dentro de uma outra de diâmetro maior e levar para assar em banho-maria ...

Post de nome "Que Cada Um Assuma Seus 'erres'", tirado do Blog do Juca Kfouri .

EUA, 2010 - 122 min Drama/Aventura Direção: Randall Wallace Elenco: Diane Lane, John Malkovich, Scott Glenn, Dylan Walsh Filme sobre corridas de cavalos e baseado em fatos reais... hum, difícil não lembrar do fantástico Seabiscuit - Alma de Campeão , não é? Pois bem, aqui talvez seja a versão light, até porque, o selinho da Disney aparece ali na capa e todo mundo sabe o que isso significa: filme para a família. Talvez por não ter então a sua carga dramática tão acentuada para não assustar o grande público, não consiga ir tão longe quanto o grande longa de 2003 com Tobey Maguire, em um dos seus raros momentos de brilho longe da franquia Homem-Aranha . Mas tudo isso é papo de crítico, coisa que não sou; me considero apenas um amante de cinema e humilde opinador. Este Secretariat é sim, um baita filme. Pode ter algumas cenas e diálogos piegas, sim, mas é impossível não se emocionar com a história da dona de casa que tem que assumir o haras do pai falecido e acaba encontrando um sentido na...

Nos próximos Mete o Rock! ao invés de tentar citar e recomendar artistas que não são tão conhecidos do grande público, vou homenagear alguns roqueiros gaúchos, a melhor escola de rock do Brasil. Não poderia deixar de começar esse papo, escrevendo sobre outra banda que não fosse o Tequila Baby ! Podem me chamar de exagerado, maluco, o que quer que seja, mas na minha opinião se trata da melhor banda punk do mundo . Não tem pra Green Day, Rancid, o diabo a quatro. Eu já fui a dois shows dos caras e é impressionante o poder que eles exercem na plateia, a energia que se desprende do palco e que contagia ao público eufórico e afônico ao final, de tanto pular e gritar (punk se grita, não se canta). A banda foi criada em 1994 e depois de muitas mudanças na formação, já faz algum tempo que mantém seus mesmos quatro integrantes: Duda Calvin (vocal), James Andrew (guitarra), Davi Pacote (baixo) e Rafael Heck (bateria). Desde o primeiro sucesso, Sexo, Algemas e Cinta-Liga do disco Tequila B...

Embora eu já tenha escrito alguns textos grandes aqui, acho que em forma de artigo é a primeira vez. Ficou grandão, mas vamos lá. Vendo o grande filme A Paixão de Joana d'Arc de 1928, me interessei a entender um pouco mais sobre esse personagem histórico do qual eu sabia apenas que foi queimada como herege por dizer que ouvia vozes de espíritos. Para início de conversa, eu não estava tão cego. Alguma coisa eu já sabia sobre a Guerra dos Cem Anos (a leitura da saga Os Reis Malditos – obrigado maninha – me deu uma força), a qual ela foi personagem fundamental. Foi um longuíssimo confronto (1337-1453) que se deu primordialmente por problemas de sucessão no reino da França. Resumindo os motivos dessa luta, é mais ou menos assim: Felipe, o Belo, rei da França teve três filhos e uma filha. Ela, Isabel, se casou com o futuro rei da Inglaterra e teve quatro filhos. Quando Felipe, o Belo morreu, seus três filhos se tornaram uma a um, reis da França, mas todos morreram sem deixar filhos hom...

Por Élbio Porcellis Joan D’Arc e Pierre de Cauchon A infanta D. Isabel, filha de D. João I e duquesa de Borgonha, foi (muito provavelmente), a impulsionadora da perseguição a Joana D’Arc. Foi um caso mesquinho de vingança pessoal: Joana D’Arc a submetera a cerco quando chegara a Borgonha para se casar com Filipe, o Bom. Implacável e vingativa (não perdoou nem mesmo o seu irmão D. Henrique, o "traidor" da Alfarrobeira), D. Isabel não parou até que Joana pagasse pela “insolência” com a própria vida. Joana foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens, como se fosse uma perigosa inimiga da coroa. Mas isso não bastava: era necessário tirar o enfoque de vingança política, apresentando uma “cortina de fumaça” de bruxaria. Uma associação entre D. Isabel e o bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, foi feita para conseguir o intento vingativo. O processo contra Joana começou em 09/01/1431, chefiado por Cauchon, no papel de “representante de Deus”. Dez sessões foram realizadas à r...

Enquanto o Inter no jogo das 20 hs via renascer Marquinhos, na partida de gala da noite, o Grêmio num show de erros de parte a parte, só empatou com o modestíssimo Liverpool. O Inter dessa vez teve a sorte de fazer um gol cedo e deu tranquilidade para todos os atletas renderem seu melhor. Ricardo Goulart deixou mais uma vez a sua marca. Com uma dose de sorte, pois seu chute torto acabou batendo no zagueiro e entrando, continua mostrando serviço e boa fase aliada à competência. Tem que subir para o principal, até porque meia fazendo muitos gols no Inter, é raro. Mas o melhor foi ver o Marquinhos voltando a jogar um pouco mais do que se espera dele, após um início altamente promissor em 2009. Na minha opinião, ele ainda carece de um pouco mais de confiança, e ir mais para cima, tentar mais chutes, no entanto sua participação direta nos 3 primeiros tentos colorados não deixam dúvida: o cara está voltando. Dessa vez, a zaga não foi tão legal, mas o Muriel pegou pelo menos duas bolas bem di...

EUA, 2009 - 123 min Romance Direção: Nora Ephron Elenco: Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Chris Messina, Linda Emond, Helen Carey, Jane Lynch, Joan Juliet Buck e Crystal Noelle Filme bem legal baseado na vida de duas mulheres: Julia Child, cozinheira americana que nos anos 50 levou a culinária francesa à uma linguagem simples para donas de casa e; Julie Powell, atendente de empresa que resolve fazer em um ano todas as mais de 500 receitas do famoso livro de Julia, Mastering the Art of French Cooking e registrar o feito em um blog. O que poderia ser uma historinha desinteressante, nas mãos hábeis de Nora Ephron (Sintonia de Amor, Harry e Sally) vira uma delícia de filme, daqueles que deixa a alma mais leve. As duas protagonistas dão um show. Se de Meryl Streep, a maior atriz do mundo, sempre se espera isso, de Amy Adams, que se não é novata (já tem 3 indicações ao Oscar), eu gosto cada vez mais. Que baita atriz! Talvez o final não fosse o que eu esperasse, mas enfim, ...

Semana passada escrevi no Mete o Rock! sobre one-hit bands e acabei citando Bangles, com "Eternal Flame" como sendo uma dessas bandas. E disse que essa música acabou na trilha da novela Que Rei Sou Eu? , que eu considero a melhor internacional que já houve. Pois, bem. Vamos falar então de algo do tempo do epa, coisa em desuso: comprar CDs (já nem digo discos) e mais especificamente ainda, CD de novelas ... A minha vó, era religioso, nos anos 80 e início dos 90, comprava todos os discos de todas as novelas que existiam . Então, tenho alguma base para falar sobre alguns desses exemplares que eram realmente bons. Isso era uma grande moda na época em que não existiam downloads avulsos para músicas específicas (no máximo, a gente ficava esperando tocar na rádio para gravar em uma fita). Ou a gente comprava o disco inteiro por uma música (vá que fosse uma one-hit wonder , né?), ou comprava o disco da novela que tinha uma coletânea de músicas boas de diversos artistas. Em prisca...

EUA, 2010 - 91 min. Comédia Direção: Mark Duplass, Jay Duplass Elenco: John C. Reilly, Jonah Hill, Marisa Tomei, Catherine Keener Filme produzido pelos irmãos Scott, Ridley e Tony, que a crítica adorou, mas eu já não achei essa coisa toda. Conta a história de John (John C. Reilly, ótimo), um quarentão divorciado e sem perspectivas amorosas em vista que acaba se envolvendo com a gatona Molly (Marisa Tomei, linda e talentosa como sempre). Só que tudo o que parece perfeito demais tem que ter um porém. No caso, esse porém atende pelo nome de Cyrus (Jonah Hill, fantástico), o filho de Molly, um adulto tratado como criança e que faz o diabo para azedar a relação dos dois. Utilizando-se de um recurso que anda em moda, é dirigido tipo um documentário, com aqueles zooms todos e câmera trepidante, dando uma sensação maior de cumplicidade às emoções do trio central. Tem cenas bem engraçadas, mas o final deixou um poucão a desejar. Parecia que os autores não sabiam como terminar a história e o fiz...

Dia 27 de fevereiro, o Oscar está aí, e os indicados já foram escolhidos. Vou inaugurar este ano, a minha bola de cristal em relação ao maior prêmio do cinema mundial. Algo que sempre fiz de brincadeira, mas que agora vou compartilhar com os amigos. Desde já, quero falar sobre minha tristeza em saber que A Origem , meu predileto, vai levar somente prêmios técnicos, embora seja certamente o melhor dos 10 indicados - na verdade, até agora, eu só vi 3 dos 10 indicados, mas duvido que algum supere a nova obra-prima de Chris Nolan (só o fato dele nem ter sido indicado a Melhor Diretor, já é um acinte). Aliás, essa politicagem de se colocar 10 filmes indicados para o prêmio principal é dose. Faz isso para divulgar mais filmes (o que é interessante para a própria indústria, ok), mas inegavelmente, diminui o valor de estar ali, naquele rol maior do que os tradicionais cinco candidatos apenas. A burrice dos organizadores do cinema nacional em indicar o filme do Lula (óbvio, nem chegou perto de...

Okuribito / Departures Japão, 2008 - 130 min Drama Direção: Yôjirô Takita Elenco: Masahiro Motoki, Tsutomu Yamazaki, Ryoko Hirosue, Kazuko Yoshiyuki Falando em Oscar, hoje pude assistir o vencedor de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, este grande A Partida . Esse é daqueles que o Paulinho diz que só eu vejo, mas eu penso que seja uma pena que a gente fique tão preso ao esquema de ver quase que somente filmes americanos. Assim, perdemos de ver filmes lindos como este. O filme conta a história de Daigo, um violoncelista cuja orquestra foi dissolvida. Desempregado, ele se vê obrigado a voltar a morar no interior na casa que sua mãe deixou de herança. Chegando lá, ele aceita um emprego inusitado: o de acondicionador de cadáveres (atividade tradicional japonesa), o que gera uma série de desdobramentos na sua vida. Embora tenha as típicas atuações meio caricaturizadas do cinema japonês, a história é contada com suavidade, tratando de temas universais como respeito e perdão. Ser classificado c...

The Ring EUA, 2002 - 115 min Terror Direção: Gore Verbinski Elenco: Naomi Watts, Martin Henderson, David Dorfman, Brian Cox, Jane Alexander, Lindsay Frost, Amber Tamblyn Esse é mais um daqueles filmes que deixei passar por tantos anos, por ter sido lançado em uma época negra da minha vida, a faculdade - a qual, por absoluta falta de tempo, eu não conseguia assistir a quase nenhuma produção cinematográfica. Na verdade, eu acho que sempre tive é um certo preconceito com ele. Sempre pensei que fosse um daqueles filmes de terror barato para adolescentes - ainda mais sabendo que era uma refilmagem de filme japonês e que tinha tido sequências que eu imaginava caça-níqueis, etc. Entretanto, dia desses, olhando que tinha a Naomi Watts puxando o elenco e Gore Verbinski (o cara por trás dos 3 Piratas do Caribe ) na direção, resolvi verificar. E não me arrependi nada, nada. A história, se é que todo mundo já não assistiu ou já conhece de tanto ouvir falar, é a seguinte: Rachel Keller (Naomi Watt...

Unstoppable EUA, 2010 - 98 minutos Ação/Suspense Direção: Tony Scott Elenco: Denzel Washington, Chris Pine, Rosario Dawson, Ethan Suplee, Kevin Dunn, Jessy Schram, Kevin Corrigan, Lew Temple Bem que tinham dito que este era o melhor filme dos últimos tempos do especialista em filmes de ação, Tony Scott ( Top Gun, Déja Vu, Chamas da Vingança, Inimigo do Estado, Maré Vermelha ...). É pouco. Esse é sim, um dos melhores de toda a carreira do irmão de Ridley Scott (pra mim, só fica atrás do maravilhoso Amor à Queima-Roupa ). E muito dessa qualidade toda, vem da inacreditável história real na qual o filme é baseado. É tão tenso que me deixou com dor no pescoço. Com seu astro de estimação, Denzel Washington (nos últimos anos, meio que fazendo sempre o mesmo papel, mas sempre com precisão) e o ótimo Chris Pine, ele reconta a história do trem 777, desgovernado e cheio de produtos tóxicos que está em rota de colisão com uma cidade de grande porte. A reconstrução do evento é simpl...

"A partir de agora, o Grêmio só vai contratar filhos únicos..." É um frasista nato, esse Borges.

Esse 2011 começou pavoroso mesmo para os lados da Azenha. Depois da cachorrada do Ronaldinho Carioca, agora a torcida resolveu pegar no pé do Jonas e ele pegou outra coisa: as trouxas dele e foi-se embora por uma ninharia para a Espanha. Duas lambadas dessa de uma vez só, vai ser difícil se recompôr tão rápido. Mesmo que o meu bruxo Vaguinho, gremistão até o osso, tenha dito que depois do que o Jonas fez xingando a torcida daquele jeito, ele não servia para o tricolor, duviiiiiiiiiido que ele esteja feliz agora... Olha, agora até não duvido que a profecia do Paulinho, se concretize. Ela vislumbrava que depois de muito fazer troça da derrota do Inter contra o Mazembe, o Grêmio faria ainda pior, perdendo para o Liverpool na pré-Libertadores. Em um jogo apenas, como foi com o colorado, até é mais fácil acontecer tal zebra, mas em dois, ida e volta no Olímpico, é quase impossível. Mas pelo jeito que a bruxa anda solta lá praqueles lados, quem duvida, é louco...

A gente diz que certas coisas só acontecem no Brasil, que não reconhecemos nossos ídolos, etc. Pois bem. Então leiam este texto publicado hoje no Omelete e vejam o que a culturalizada França está fazendo com um dos seus maiores ícones, Albert Uderzo: " Albert Uderzo, o co-criador e desenhista de todos os álbuns de Asterix está em guerra com o fisco da França. As autoridades fiscais francesas ordenam que Uderzo pague 203 mil euros (R$ 456 mil) em impostos atrasados, referentes aos ganhos com os primeiros 24 álbuns do personagem, publicados originalmente entre 1959 e 1979 - mas constantemente republicados. O motivo é que os impostos franceses diferenciam 'autor' (que escreve o texto dos quadrinhos, e paga menos imposto) de 'ilustrador' (que paga mais imposto). Como os 24 primeiros álbuns de Asterix têm o co-criador René Goscinny como roteirista, as autoridades francesas entendem que Uderzo cometeu uma ilegalidade ao declarar-se autor. Em entrevista ao jornal Daily Te...

EUA, 2010 - 107 min Drama Direção: Tony Goldwyn Elenco: Hilary Swank, Sam Rockwell, Minnie Driver, Juliette Lewis, Melissa Leo Baseado na história real de Betty Anne Waters, mulher que uma mulher que não completou o ensino médio, mas ao ver seu irmão preso ela resolve estudar direito para tirá-lo da cadeia. Parece que a já bioscarizada Hilary Swank gostou dessa brincadeira. A trama da mulher que busca provar a inocência do irmão e ainda que tem equilibrar isto com sua vida de mãe solteira e profissão, tem todos os ingredientes que a Academia adora. Mas realmente, essa história verídica é mesmo fantástica, com aquelas pitadas tão improváveis que se não tivessem de fato acontecido, diríamos que são coisas de filmes. O elenco é excelente, com, além de Swank, um Sam Rockwell no auge da forma e uma grande, grande participação especial da sumida Juliette Lewis (aliás, não me surpreenderia se ela fosse indicada para o Oscar, ao invés ou junto do par central). Além disso, a direção de Tony Gol...

Por Renata Porcellis Noites de Tormenta Autor: Nicholas Sparks Editora: Novo Conceito Assunto: Literatura Estrangeira – Romances 1ª Edição – 2008 – 176 páginas Mais um romance leve do Sparks! Esse também já virou filme, mas não considero tão bom quanto os outros. Noites de Tormenta trata das vidas de Adrianne Willis, uma mulher de 45 anos, separada, com três filhos adolescentes, um pai doente e um emprego de meio turno em uma biblioteca e Paul Flanner, um médico de 52 anos, separado, com um filho médico também, vivendo um período de mudança pessoal e profissional em sua vida. Quando Adrianne viaja para cuidar da pousada de sua amiga em Rodanthe, pequena cidade na Carolina do Norte, recebe como único hóspede, Paul, que está nesta cidade atrás de Robert Torrelson, marido de uma paciente que morreu após uma cirurgia. Esta é uma parada de poucos dias antes de seguir viagem para o Equador atrás de seu único filho, com o qual tem graves problemas de relacionamento. Pouco depois de sua chega...

O empate de 1x1 da Seleção sub-20 contra a fraca Bolívia, foi uma daquelas coisas que só no futebol podem acontecer. O Brasil massacrou o adversário, meteu 4 bolas na trave e errou muitos outros gols. E num contra-ataque (ilegal, pois a bola foi roubada com falta do centroavante William), o azar-mor: escorregão do nosso zagueio e gol da Bolívia. Com uma arbitragem covarde - de novo - que deixou o Neymar apanhar todo o jogo -, a partida terminou assim. O astro não fez gol, mas penso que ele jogou bem. Errou um gol feito, mas hoje foi menos fominha e jogou bastante para o time. Pena que os colegas, exceção ao ótimo Lucas, não conseguem acompanhar o raciocínio rápido do santista. Juan foi perfeito mais uma vez e o Oscar entrou um pouquinho melhor, mas ainda, insuficiente para vestir aquela camisa. Estou começando a achar que o Inter comprou gato por lebre...

A edição de hoje do 1, 2, 3... Fight! vai ser de tirar o fôlego para os conhecedores de esporte, e em especial, de voleibol. Vou me atrever a fazer uma comparação entre duas equipes que foram o máximo em suas épocas e dizer com todas as letras qual foi a melhor. O desafio de hoje, então, é o seguinte: qual equipe foi melhor - a campeã olímpica masculina em Barcelona, 1992 , ou a também campeã olímpica, em 2004 em Atenas? Páreo duríssimo em questão, vamos logo ao que interessa: 1,2,3... Fight! Em primeiro ponto, vou analisar os sistemas táticos . Em 92, nós não tínhamos grandes centrais, apenas Paulão. Então o Zé Roberto inventou um sistema onde o Carlão e o Marcelo Negrão se revezavam na segunda posição de meio. Era bem doido, às vezes entrava o Jorge Edson (que embora mais baixo, era da posição) no lugar do Negrão pra ajustar melhor o bloqueio, mas em geral funcionava muito bem. O de 2004, já contava com o líbero e com uma escalação mais ortodoxa, com cada um na sua posição, sem impr...