
O Grêmio começou uum pouco melhor em função da escalação retranqueira e equivocada do Enderson, que tirou um meia-atacante (Thiago Humberto) e escalou um volante bem limitado pro seu lugar (Nathan).
Mas aí, o Inter fez um gol de escanteio com o Guto, que de novo não jogou nada e a partida mudou seu rumo. Colorado começou a dominar o nervoso tricolor, mas não conseguiu ampliar.
No segundo tempo, o jogo continuou colorado, embora o Muriel fosse uma grande figura em campo. E logo ele foi falhar.
Uma falta onde ele armou a barreira faltando um jogador - e por onde, exatamente a bola passou - ele cometeu seu único erro, pena que fatal.
O time vermelho ainda estava bem e logo depois que o Ricardo Goulart errou um gol de forma incrível (em mais um passe do Marquinhos se revelando um ótimo meia pifador). Quem não faz leva.
O Grêmio daí vira em um balão do goleiro que contou com uma espirrada horrorosa justamente do Nathan, que nem era para estar jogando.
Bem-feito para o retranquismo do Enderson.
O resto foi correria de parte a parte e mais nada de muito relevante aconteceu.
Vitória de quem fez mais o goleiro adversário trabalhar e teve mais competência para matar o jogo.
Collaço jogou legal, Magrão voltou bem, a zaga também. Clementino é só loucura, mas pelo menos é batalhador e está sempre lá pra tentar fazer o seu. Tem seu valor.
Do lado do Inter, o Muriel jogou muita bola, mas falhou em um gol. É a maldição do Clemer. Depois dele, ninguém se firma.
Os outros destaques foram os de sempre: Marquinhos, Ricardo Goulart, Juliano e Moledo.
Os destaques negativos, também os de sempre: Massari (esse, muito mal) e mesmo tendo feito gol, o Guto, brigando com a bola, à la Alecsandro, em várias ocasiões.
No resumo, um Grenal de bastante emoção, mas futebol meia-boca, como aliás, geralmente são nossos clássicos, onde quase sempre os times entram para não perder ao invés de querer ganhar.
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