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Do Tempo do Epa - 22/01/2011

Futebolzinho na noite e posterior e rico juntamento no meu bruxo Vaguinho, me fizeram dar uma leve atrasada no Mete o Rock! que deveria ter sido postado ontem, mas já retomarei os ponteiros aqui.

Esta semana, escrevi sobre o L.S. Jack, uma banda que muita gente considera uma daquelas one-hit wonder, tipo de banda ou cantor (a) que é conhecido por um sucesso apenas.

Pois bem, então hoje vou dar uma pincelada (com os respectivos links dos vídeos das músicas) sobre alguns exemplares dessa espécie no rock'n'roll:
  • Joan Osborne - "One of Us". Cara essa música (1996) martelou demais meus ouvidos até eu tirar aquele solinho simplérrimo, mas pegajogo ao extremo.

  • Survivor - "Eye of Tiger". Essa merece até uma opinião polêmica: Rocky Balboa não seria o ícone que é se não existisse essa canção.

  • Four Non Blondes - "What's Up". O álbum que tinha essa música vendeu 6 milhões de cópias e a banda terminou por ali mesmo, com a saída da vocalista (no tempo do colégio, quando internet não era nem um sonho e as informações do meio musical eram meio complicadas, o que se dizia é que ela tinha morrido de overdose) que nunca mais fez algo que prestasse.

  • The Cardigans - "Lovefool". O filme Romeu + Julieta, com Leonardo Di Caprio no auge após Titanic, ajudou a alavancar a carreira da banda sueca - que acabou por se terminar logo adiante.

  • Extreme - "More Than Words". Como é que alguém consegue criar uma das melhores rock balads de todos os tempos e simplesmente nunca mais dar o ar da graça?

  • Lou Bega - "Mambo Nº 5". Música malandrona que foi como dor de barriga: deu ligeiro e forte, mas depois de um tempo passou e não deixou vestígios.

  • Bangles - "Eternal Flame". Componente do melhor disco internacional de novelas que já houve (além da própria ser também, uma das melhores novelas, Que Rei Sou Eu? de 1989) foi outra daquelas que nunca mais se ouviu falar.

  • Chris Isaak - "Wicked Game". A voz cavernosa de Isaak ecoou por muito tempo nessa música de apenas três acordes e grande sonoridade (Mister Pi é apaixonado confesso dela).

  • Ugly Kid Joe - "Every Thing About You". Bandinha pop que estourou e morreu só deixando essa música e uma participação fraquíssima no finado Hollywood Rock aqui no Brasil, na lembrança.

  • The Divinyls - "I Touch Myself". Canção de tema duvidosérrimo, mas que tocou como o inferno em 1991.

  • Right Said Fred - "I'm Too Sexy". Viraram ícones gays. E só.

  • Hanson - "MMMBop". Os tios do Jonas Brothers. Mas esses não tinham a Disney por trás para dar-lhes suporte. Hoje são respeitáveis senhores casados e pais de 8 filhos (Clark, 2; Jordan, 4 e Zack, o queridinho, 2)!

  • Natalie Imbruglia - "Torn". A mulher era linda, cantava muito, vendeu 10 milhões de cópias, fez cinema e terminou em seguida. Que coisa!

Algumas nacionais:
  • Cogumelo Plutão - "Esperando na Janela". O vocalista imitava descaradamente o Renato Russo, mas essa música foi fantástica e é até hoje a minha música e da Pati (todo casal tem que ter uma música para chamar de sua).

  • Virguloides - "Bagulho no Bumba". O samba-rock pós-Jorge Benjor e pré-Seu Jorge fez aparecer coisas como isso.

  • P.O. Box - "Papo de Jacaré". Que #%&*> era aquilo????

  • O Surto - "A Cera". Como é que alguém que faz uma música que fica conhecida por "Pirou o Cabeção", consegue tocar no Rock'n'Rio III - e os dias inteirinhos na rádio? Inexplicável.

  • Fincabaute - "É Coisa de Maluco". Baita hit de 97, a letra era até bacana, com fundamento, o que pressupunha algum talento por parte da banda. Pois é. Ficou nisso mesmo, tão esquecido, que nem vídeo decente existe no YouTube.

Teria mais um balaio de gente para colocar aqui, mas agora deixo essa missão para vocês.

Quem vocês acham que eu esqueci e que merecia estar nessa rica listinha?

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