Na semana passada, quinta-feira (2), em casa, um pouco dormindo, um pouco acordado. Toca o telemóvel perto das 20 horas da noite.
- “Alô?”
– “Alô gafanha, é o teco. Consegui ingressos pro show do Lobão, queres ir?”
– "Meu amigo, pergunta pro macaco se ele quer banana!!"
Bueno gurizada, é assim que começa meu comentário musical de hoje.
Lobão!
No Teatro Guarany, a movimentação começou por perto das 20:30, mas foi na décima badalada do sino que o famoso Rock’n Roll foi evidenciado. A começar pela banda que acompanha o músico.
A formação clássica do Power Trio deixou a cama pronta pro artista se deleitar e experimentar timbres e solos diferentes ao longo do espetáculo. Lobão tocou em pelo menos 4 guitarras diferentes. O show que durou aproximadamente 2 horas, contou com os mais variados sucessos (afinal, são 13 discos lançados).
O ponto alto do show dispensa comentários. “Vida Louca Vida” e “Me Chama” emocionaram o teatro que, infelizmente, não estava transbordando como o evento merecia, mas que conseguiu criar um clima “receptivo e agradável”, palavras do músico.
Sim, a dica de hoje trata-se de um “vale a pena ver de novo”. Enfim, um artista que possui em seu currículo: Cazuza, Lulu Santos, Ritchie, Luiz Melodia e Marina Lima. Que fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, deve e merece ser relembrado, respeitado e admirado por estar sempre presente enquanto a história do rock nacional era escrita em cifras ou partituras.
Hoje eu digo, com certeza, que além de deixar “o som rolando”, escutem, ouçam além. Lobão pode ser considerado um poeta, sim, e sem forçar a barra. Por outro lado a força das letras de suas músicas fica resumida ao timbre rasgado e grave de sua voz.
É isso amigos. Sem mais delongas.
Escutem Lobão. Mas ESCUTEM.
Um grande abraço.
Mete o Rock!
www.lobao.com.br
N.B.: este texto deveria ter saído quentinho semana passada, mas o blogueiro afobado achou que tinha dado uma zebra com o colunista e acabou postando o texto do Beatallica. Foi mal, Marcelo!
- “Alô?”
– “Alô gafanha, é o teco. Consegui ingressos pro show do Lobão, queres ir?”
– "Meu amigo, pergunta pro macaco se ele quer banana!!"
Bueno gurizada, é assim que começa meu comentário musical de hoje.

No Teatro Guarany, a movimentação começou por perto das 20:30, mas foi na décima badalada do sino que o famoso Rock’n Roll foi evidenciado. A começar pela banda que acompanha o músico.
A formação clássica do Power Trio deixou a cama pronta pro artista se deleitar e experimentar timbres e solos diferentes ao longo do espetáculo. Lobão tocou em pelo menos 4 guitarras diferentes. O show que durou aproximadamente 2 horas, contou com os mais variados sucessos (afinal, são 13 discos lançados).
O ponto alto do show dispensa comentários. “Vida Louca Vida” e “Me Chama” emocionaram o teatro que, infelizmente, não estava transbordando como o evento merecia, mas que conseguiu criar um clima “receptivo e agradável”, palavras do músico.

Hoje eu digo, com certeza, que além de deixar “o som rolando”, escutem, ouçam além. Lobão pode ser considerado um poeta, sim, e sem forçar a barra. Por outro lado a força das letras de suas músicas fica resumida ao timbre rasgado e grave de sua voz.
É isso amigos. Sem mais delongas.
Escutem Lobão. Mas ESCUTEM.
Um grande abraço.
Mete o Rock!
www.lobao.com.br
N.B.: este texto deveria ter saído quentinho semana passada, mas o blogueiro afobado achou que tinha dado uma zebra com o colunista e acabou postando o texto do Beatallica. Foi mal, Marcelo!
Comentários
O melhor LP (sim, eu tinha este exemplar em long play) dele é o Ao Vivo, que a bateria da escola de samba da Mangueira faz uma excelente participação. Ai sim, naquela época um show feito apenas de hits. Ainda escuto Lobão, muito, mas só os LPs antigos (como o que tem a foto de uma gata dele pelada na capa e que ele se auto denomina "São Lobão" na contracapa, me lembrei o LP é O Rock Errou)
Pablo Silveira