
O David Coimbra dia desses postou umas barbadas de Régis Trevisani, dono de um famoso restaurante da Expointer (deve saber pouco ele) sobre como assar melhor uma bela carne e aqui, repasso-as:

Os 7 mandamentos do churrasco perfeito
- A churrasqueira tem de estar muito quente. Faça o fogo pelo menos uma hora antes de sequer pensar em colocar a carne;
- O carvão deve estar num canto da churrasqueira, não no meio;
- O ideal é fazer fogo com lenha de angico ou de laranjeira, que são madeiras suavemente perfumadas. O problema é que leis ambientais brasileiras não permitem que esse tipo de árvore seja usado para fazer fogo. Mas pra quem estiver a fim de arriscar, fica a dica politicamente incorretíssima.
No mais, tem que ir de carvão mesmo; - O carvão tem de ser sempre seco. Palavras do David: "Régis sugere que o uso do carvão molhado deveria merecer punição por empalamento em chifre de gado nelore." Cada pedra de carvão deve ser do tamanho aproximado de um moderno celular touchscreen;
- A carne deve ser colocada ao lado do fogo. A língua das chamas jamais devem lamber um costado de boi. É o calor circular da churrasqueira que assa. O sal grosso deve ser passado com critério mesmo na picanha que já foi cortada, para protegê-la e mantê-la hidratada;
- Uma picanha na grelha fica pronta em 18 minutos. No espeto, de 12 a 15 minutos. Régis adverte para uma fraude: não existe costela 12 horas. Se ela assa por 12 horas, ela não assa; ela foi cozida. Não é mais churrasco; é uma reles comida de panela. Uma janela de costela de cinco a oito quilos pode ser assada entre seis e oito horas;
- Não deixe a carne solta no espeto. Deve ser espetada com vigor, simetricamente.
Ou quase, pois se não tiver gente boa à sua volta e uma cerveja bem gelada na tua mão, 95% da graça já foi embora...
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