Difícil saber por onde começar. Esta seleção brasileira de vôlei paulatinamente vem aumentando seu valor na história dos esportes coletivos.
Só existiu um time maior no esporte: a seleção cubana feminina. Elas ganharam três olimpíadas (92, 96 e 2000) e dois mundiais (94 e 98) na década passada.
Por enquanto, ainda é maior que o nosso masculino campeão olímpico e tri mundial. Por enquanto.
Parece ser um ciclo que não se encerra. O trabalho infatigável e de qualidade suprema que Bernardinho faz, aliado a uma grande organização que já vem de há tempos e a qualidade técnica dos atletas, formam uma combinação explosiva.
Como eu disse no post sobre a final da Liga Mundial, é um circulo virtuoso (para os brasileiros). Quanto mais o Brasil ganha, mais difícil fica o aspecto emocional dos nossos adversários, especialmente em momentos decisivos.
TODOS os times tremem contra o Brasil, pois já entram em quadra tentando contar os incontáveis títulos desta equipe e com a tensão de pensar ter que fazer um jogo perfeito, sem erros, para ganhar desse time que parece ser imbatível.
E se o adversário já entra com esse peso todo nas costas, facilita muito o nosso sempre muito bom trabalho.
E o time continua ganhando, cada vez mais aumentando essa bola de neve favorável para nós.
Salvo raras exceções (como na bagunça da Olimpíada passada, que mesmo com toda a função do Ricardinho, o time ainda foi vice-campeão), é bem isso que acontece.
Hoje, o time jogou em um nível de concentração muito alto e errando quase nada, jogando muitas vezes a responsabilidade de ter que virar a bola para o jovem time cubano, que sentiu e muito, essa pressão.
Murilo (29), Dante (30), Rodrigão (31) e Vissoto (27) raramente erraram ataques, mostrando toda sua experiência e qualidade.
Os guris da Cimed, Bruninho (24), Lucão (24) e Mário Jr. (28) jogaram muito, mostrando que essa mescla entre juventude e experiência sempre que bem conduzida, dá grandes resultados.
E o Giba hoje, é o que o Geovane Gavio foi no começo desta geração. O jogador que já foi o maior do mundo e que agora dá suporte moral, técnico e emocional para os demais, mesmo sendo reserva.
Conduta fantástica deste superatleta, eleito em tantas competições, o melhor de todos.
Pena que o Ricardinho não se presta a esse papel, como o Maurício se prestou quando ele próprio, Ricardinho, lhe ganhou a posição de titular.
Marlon é bom, talvez, muito bom, mas Ricardinho é gênio - pena que a cachola não ajuda muito (eu sou viúva do cara e ainda espero que ele volte um dia a vestir a amarelinha)...
Ah, e sem dúvida, o Murilo é hoje o jogador mais completo do mundo e merece mais esse prêmio de MVP (já tinha ganho esse na Liga Mundial).
O cara saca, defende, bloqueia (com "apenas" 1,90, lembrando outro fenômeno, mas de outro esporte, Dennis Rodman, que com "apenas" 1,98, era o maior reboteiro da NBA) e ataca demais. tem todos os fundamentos.
Agora é manter essa base e buscar lançar alguns nomes novos (ainda falta um ponteiro reserva alto, para logo mais ser sombra para o Dante) para já ir preparando a continuação dessa entidade gigantesca que cada vez cresce mais, que é o voleibol masculino brasileiro.
E o episódio grotesco contra a Bulgária? Bem, esse vai ficar como uma manchinha, que nunca vai sair, mas ofuscada sempre pelo imenso brilho do time de Bernardinho.
Só existiu um time maior no esporte: a seleção cubana feminina. Elas ganharam três olimpíadas (92, 96 e 2000) e dois mundiais (94 e 98) na década passada.
Por enquanto, ainda é maior que o nosso masculino campeão olímpico e tri mundial. Por enquanto.
Parece ser um ciclo que não se encerra. O trabalho infatigável e de qualidade suprema que Bernardinho faz, aliado a uma grande organização que já vem de há tempos e a qualidade técnica dos atletas, formam uma combinação explosiva.
Como eu disse no post sobre a final da Liga Mundial, é um circulo virtuoso (para os brasileiros). Quanto mais o Brasil ganha, mais difícil fica o aspecto emocional dos nossos adversários, especialmente em momentos decisivos.
TODOS os times tremem contra o Brasil, pois já entram em quadra tentando contar os incontáveis títulos desta equipe e com a tensão de pensar ter que fazer um jogo perfeito, sem erros, para ganhar desse time que parece ser imbatível.
E se o adversário já entra com esse peso todo nas costas, facilita muito o nosso sempre muito bom trabalho.
E o time continua ganhando, cada vez mais aumentando essa bola de neve favorável para nós.
Salvo raras exceções (como na bagunça da Olimpíada passada, que mesmo com toda a função do Ricardinho, o time ainda foi vice-campeão), é bem isso que acontece.
Hoje, o time jogou em um nível de concentração muito alto e errando quase nada, jogando muitas vezes a responsabilidade de ter que virar a bola para o jovem time cubano, que sentiu e muito, essa pressão.
Murilo (29), Dante (30), Rodrigão (31) e Vissoto (27) raramente erraram ataques, mostrando toda sua experiência e qualidade.
Os guris da Cimed, Bruninho (24), Lucão (24) e Mário Jr. (28) jogaram muito, mostrando que essa mescla entre juventude e experiência sempre que bem conduzida, dá grandes resultados.
E o Giba hoje, é o que o Geovane Gavio foi no começo desta geração. O jogador que já foi o maior do mundo e que agora dá suporte moral, técnico e emocional para os demais, mesmo sendo reserva.
Conduta fantástica deste superatleta, eleito em tantas competições, o melhor de todos.
Pena que o Ricardinho não se presta a esse papel, como o Maurício se prestou quando ele próprio, Ricardinho, lhe ganhou a posição de titular.
Marlon é bom, talvez, muito bom, mas Ricardinho é gênio - pena que a cachola não ajuda muito (eu sou viúva do cara e ainda espero que ele volte um dia a vestir a amarelinha)...
Ah, e sem dúvida, o Murilo é hoje o jogador mais completo do mundo e merece mais esse prêmio de MVP (já tinha ganho esse na Liga Mundial).
O cara saca, defende, bloqueia (com "apenas" 1,90, lembrando outro fenômeno, mas de outro esporte, Dennis Rodman, que com "apenas" 1,98, era o maior reboteiro da NBA) e ataca demais. tem todos os fundamentos.
Agora é manter essa base e buscar lançar alguns nomes novos (ainda falta um ponteiro reserva alto, para logo mais ser sombra para o Dante) para já ir preparando a continuação dessa entidade gigantesca que cada vez cresce mais, que é o voleibol masculino brasileiro.
E o episódio grotesco contra a Bulgária? Bem, esse vai ficar como uma manchinha, que nunca vai sair, mas ofuscada sempre pelo imenso brilho do time de Bernardinho.
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