
Começou em 1989 nos EUA. Ainda sem os moldes mais conhecidos, fez sua abertura com a apresentação de um trio (desconhecidaço), Squeeze, Syd Straw e Elliot Easton.

Em 1991, Barão Vermelho e Legião Urbana gravaram, foram ao ar, mas a MTV ainda não tinha noção da mina de dinheiro que possuía em mãos (lembrem, ainda não existia internet e downloads ilegais) e só os lançou em CDs, em 2007 e 1999, respectivamente...
Depois de mais alguns programas com artistas meio fora do estilo da emissora, como João Bosco, Gilberto Gil e Moraes Moreira, em 1997 veio o boom definitivo desse formato aqui no Brasil.

Rita Lee, Paralamas e Capital Inicial (outro que voltou das cinzas por causa do seu excelente Acústico), vieram logo na esteira dos Titãs, com grande receptividade de audiência.
Nesta época, outros trabalhos bacanas e que venderam bem, foram os Acústicos do Lulu Santos, da Cássia Eller (onde de fato, ela estourou no mercado) e do Cidade Negra.

Foi um baita disco, mostrando que o rei da Jovem Guarda ainda tem a pegada do rock'n'roll e a empatia eterna com quaisquer públicos para os quais tocar suas imortais canções.

Em um formato que eles já dominavam (ler o Mete o Rock! escrito por Pablo Silveira em dezembro do ano passado ), a banda desfilou seus grandes sucessos e algumas inéditas, consagrando Paula Toller e cia. Claro que aí, outros artistas oitentistas já no ocaso da carreira, também tentaram pegar carona no prestígio do projeto e fizeram seus acústicos.
Ira!, Marina Lima (eu, particularmente, acho esse um disco bem chatola), Ultraje a Rigor e Lobão foram alguns destes nomes que por causa do Acústico voltaram a ter um reconhecimento momentaneo, mas em seguida, voltaram ao estágio anterior.
Engenheiros também seria dessa turma, mas fez um Acústico tão bom (até porque a banda é fora de série) que, de fato, deu um certo upgrade na sua combalida carreira pós-anos 2000 (que quase só vive de releituras de sucessos pretéritos).
Nos últimos anos, o Acústico, assim como todo mercado fonográfico convencional, perdeu força no mundo inteiro e em terras tupiniquins não foi diferente. Para tentar reativar a força de outrora, a MTV apostou em shows conjuntos como o Acústico Bandas Gaúchas (com Bidê ou Balde, Cachorro Grande - que foi o único que se deu aproveitou bem essa empreitada -, Ultramen e Wander Wildner).
(No formato Ao Vivo, houve o 5 Bandas de Rock, consagrou Fresno e NX Zero).
Alguns outros artistas ganharam um Volume 2 oficial como Zeca Pagodinho e recentemente, Lulu Santos. Titãs e Engenheiros fizeram um segundo disco desplugado, por conta própria, mas calcados evidentemente no esquema já conhecido e famoso.
E mesmo sendo uma grife, de vez em quando pinta uma bomba como o MTV Acústico Art Popular, que a emissora até já tirou de seu catálogo - mas que a gente não esquece...
O fato é, que a fonte secou e todos os grandes artistas do pop-rock nacional ou já fizeram com a MTV ou fizeram por conta própria seu disco acústico (como o Nenhum de Nós, que já fez isso por duas vezes e com enorme receptividade).
Desta maneira, é difícil haver alguma novidade com este projeto - fenômeno que se dá em todo o globo, diga-se de passagem.
Como tudo que é bom e intenso, foi ótimo enquanto durou. Agora é curtir essas novas formas de se usufruir da música, com tantos e bons meios de veiculação da arte.
Semana que vem eu falo dos MTV Unplugged - os acústicos da gringa. Até sexta que vem!
Desta maneira, é difícil haver alguma novidade com este projeto - fenômeno que se dá em todo o globo, diga-se de passagem.
Como tudo que é bom e intenso, foi ótimo enquanto durou. Agora é curtir essas novas formas de se usufruir da música, com tantos e bons meios de veiculação da arte.
Semana que vem eu falo dos MTV Unplugged - os acústicos da gringa. Até sexta que vem!
Comentários