
Esse é o cara. O que tira o time das enrascadas.
Saindo da ponta-esquerda (coisa que antes o Ronaldinho fazia, agora, acomodado, não mais), fez um gol difícil, todo desequilibrado e que abriu os espaços que o Brasil não havia conseguido até então.
O gol de pênalti, que ele próprio sofreu, só reafirmou sua condição de principal nome do futebol brasileiro na atualidade.
Damião jogou legal e mesmo pouco acionado - a Seleção não é o Inter, que joga em prol dele - conseguiu criar três boas chances, duas na sua especialidade, de cabeça.
Acho que para a Seleção principal ele ainda é apenas opção, estando atrás de nomes como Pato, Nilmar e se Deus, o Mano e as lesões deixarem, o Fred (pra mim, o melhor centroavante brasileiro, com alguma vantagem para todos os outros).
Mas para a Olímpica, ele briga pau a pau com o Pato pela 9. Judiaria aquela bola que triscou a trave não entrar. Queria ver ele homenagear aquela figuraça do pai dele, fazendo o bigodinho com os dedos.
A defesa toda foi muito bem, laterais e zagueiros, grande partida. Os volantes, excepcionais, em especial Ramires, que jogou demais.
Elano razoável, Jádson, mediano, estão guardando lugar para o Ganso e o Lucas do São Paulo, que hoje, em metade de um tempo, já fez muito mais que os dois juntos.
Minha Seleção hoje seria assim: a defesa (talvez o Marcelo seja melhor que o André Santos, mas esse último sempre joga bem na Seleção, então merece ficar) e os volantes de hoje, com Ganso e Lucas armando e Neymar e Fred na frente.
Robinho (últimas atuações na Seleção, fraquíssimas), Kaká (não joga nem no time dele), Pato (sempre machucado e já disse que não gosta de jogar de centroavante), Nilmar (não é o 9 padrão), essa galera toda tá atrás da (minha) fila.
Não chega a ser um grupo tão forte quanto o de 2006 parecia ser, mas se o Mano não ficar como o Dunga, com medo de botar essa gurizada nova que está atropelando, acho que vai dar liga.
Aguardemos.
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