
O quarto e penúltimo exemplar da saga do maior faraó egípcio só pode ter uma definição: espetacular.
Christian Jacq conseguiu se superar ainda mais. A trama consegue organizar de maneira magistral eventos tão distantes cronologicamente, quanto de naturezas diferentes como o complexo tratado de paz com o Hatti (atual Turquia), o êxodo dos hebreus liderados por Moisés e as 10 pragas do Egito e a conclusão dos templos sagrados do Ramesseum e de Abu-Simbel.
Um absurdo de qualidade que transborda a cada parágrafo, com um esmero visível nas descrições históricas, na emoção dos personagens e na costura entre fatos verídicos e o romance de época.
Além disso, a morte de personagens que nos acompanharam ao longo dos três livros anteriores é fator que emociona mais ainda o leitor - confesso que fiquei embargado ao final do texto, algo raríssimo para mim.
Certamente, um das melhores livros da minha vida.
Nota: 10!
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