
A Revolução dos Bichos

Editora: Companhia das Letras
Assunto: Literatura Estrangeira
1ª Edição – 2007 – 156 páginas
Hoje falo sobre um livro inspirador, divertido e profundo, apesar de ser escrito em forma de fábula. A Revolução dos Bichos, de Orwell, foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial, mas só aceita a publicação em 1945, por fazer forte crítica ao totalitarismo político por meio de metáforas.
O livro narra a grandiosa ideia de um velho Porco, de construir uma granja governada somente por animais, sem autoridade ou presença de humanos.
As ideias do velho Major entusiasmam os outros animais que estão cansados dos maus tratos de seu dono, Sr. Jones. Este é expulso da Granja Solar, mas durante a revolução, Major é baleado e morre três dias depois.
A partir dos novos fatos, é implantado um novo pensamento organizacional na Granja: o “Animalismo”. As regras principais são claras e simples: os animais não devem dormir em camas, não devem usar roupas, não devem consumir bebidas alcoólicas, não podem matar outro animal e, principalmente, considerar inimigas as criaturas sobre duas patas!
Os porcos, que se consideram os animais mais inteligentes, assumem “para melhor ajudar os companheiros” a administração da Granja. Dessa forma, os Porcos Napoleão e Bola-de-Neve enviam as suas ordens de trabalho para os demais animais executarem através do porta-voz, o Porco Garganta.
O tempo vai passando e os bichos começam a observar a transgressão de todas as ideias do Animalismo. Bom, é aquela velha mudança que ocorre nas criaturas pela obtenção do poder. Mas qualquer semelhança é mera coincidência!
Esse “pequeno grande livro” é uma divertida alegoria do stalinismo e deveria ser leitura obrigatória em escolas, até porque por se tratar de uma fábula, tem uma mensagem muito simples de ser compreendida pelos jovens.
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Nota 10!
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