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Mostrando postagens de abril, 2011

Festival Hitchcock - Fase Americana Inicial: "Rebecca - A Mulher Inesquecível"

Com o aval de David O. Selznick, que simplesmente tinha acabado de produzir ...E o Vento Levou , o filme mais visto de todos os tempos (naquele tempo não tinha, TV, DVD, etc, só se podia ver um filme no cinema e este clássico ficou mais de dois anos em cartaz!), Hitchcock desembarca no EUA - e sai de uma Inglaterra envolvida até o pescoço na 2ª Guerra, em 1940. E sabe aquela estreia com o pé direito? Rebecca , seu primeiro filme em terras yankees, de cara já fatura o Oscar de Melhor Filme. Ainda com Selznick na retaguarda fez mais uns quantos bons suspenses e ganhou mais algumas indicações aos Oscar de Direção (3 nesse período). Começa a trabalhar com alguns dos maiores astros de Hollywood como Cary Grant, Gregory Peck, Ingrid Bergmann, Laurence Oliver, dando um charme a mais para suas produções, algo que também seria uma das suas marcas registradas. Era Hitchcock mostrando agora ao mundo, tudo aquilo que os ingleses já sabiam... Rebecca - A Mulher Inesquecível Rebecca EUA, 1940 - 130 ...

Festival Hitchcock - Fase Inglesa: "A Dama Oculta"

A Dama Oculta The Lady Vanishes Reino Unido, 1938 - 96 min Ação/Suspense Direção: Alfred Hitchcock Elenco: Margaret Lockwood, Michael Redgrave, Paul Lukas, May Whitt Lembram de filme Plano de Voo com a Jodie Foster? Além dele, o último do Liam Neeson, Desconhecido , também tem aquela trama de pessoa que simplesmente desaparece e ninguém mais a viu, fora o/a protagonista. É massa, né? Pois, Hitchcock em A Dama Oculta , já trabalhava com essa premissa, lá no fim dos anos 30... Uma bela mistura de ação, suspense e humor tipicamente britânico é no que deu neste que é o penúltimo filme da fase inglesa do mestre. Em um trem uma senhora desaparece e a amiga dela começa a procurá-la e a história começa a se mostrar mais complexa do que se imagina. Elenco legal, cenas com croma-key melhor elaboradas e bem audaciosas para a época com trens em movimento, esse tipo de coisa. Não é por acaso que sua fama na Inglaterra ficou grande demais para a ilha da Rainha, tendo ele que desembarcar em terras y...

Só a Dupla não ganhou

Rodada brasileira na Libertadores - jogo rápido: Grêmio : pegou um time legal, mostrou os velhos erros e pagou caro pela estupidez do Borges, expulso no 1º tempo. Mas ainda dá. Se o Fluminense ganhou de um time argentino por dois gols de diferença para classificar, o tricolor pode ganhar de um chileno da mesma forma. A diferença é que o Flu tá cheio de jogadores decisivos - Fred, Conca, Rafael Moura, Deco... - e no Grêmio, já não vejo tantos caras desse calibre. Cruzeiro : fatura liquidada. Contra a baba do Once Caldas (que por ter feito a melhor campanha, o time mineiro fez por merecer em enfrentar) ganhou fora e só cumpre tabela semana que vem. Santos : foi pouco, mas foi bom. Ganhar sem tomar gol em casa, sempre é bom. E o Santos fez isso, então tá legal. E time mexicano não ganha de ninguém. Vai dar Santos. Inter : respeitou demais a história do Penharol, hoje um time pouco mais que razoável. O regulamento debaixo do braço continua ocultando os velhos defeitos do time: lerdeza na a...

Filme: Rio

EUA, 2011 - 96 min. Animação Direção: Carlos Saldanha Elenco: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Rodrigo Santoro, Leslie Mann, Jamie Foxx, Will.i.Am, Tracy Morgan Tanta coisa pode ser falada sobre Rio, mas defino o filme da seguinte maneira: pode até não ser tão original, mas é muito, muito engraçado. A trama é toda um pretexto para mostrar situações em um local privilegiado, mas não chego a ver demérito nisso. O filme é tão divertido, mesmo com tantas influências de outras animações (Blu, sem saber voar lembra o Nemo, que não conseguia nadar, os dois coadjuvantes cômicos parecem Timão e Pumba vestidos de pássaros e por aí vai), que acaba valendo muito a pena assistir os levíssimos 96 min. do filme. Fora isso, eu penso que cada filme tem diferenças de apreciação entre plateias distintas e Rio, tem sem sombra de dúvida, um sabor todo especial para nós brasileiros. Samba, futebol, bossa nova, Rio de Janeiro não são tudo de bom que o nosso país tem a oferecer, mas convenhamos, é um rico de u...

Festival Hitchcock - Fase Inglesa: "Sabotagem"

Sabotagem ou O Marido Era o Culpado Sabotage Reino Unido, 1936 - 76 min Suspense Direção: Alfred Hitchcock Elenco: Sylvia Sidney, Oskar Homolka, Desmond Tester, John Loder O 3º filme de Hitchcock citado no 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer é uma interessante trama que conta a história de um detetive da Scotland Yard que, disfarçado, está no rastro de um sabotador, participante de um complô para detonar uma bomba em Londres. As explicações do porquê existe o complô - um McGuffin típico - pouco importam. Aqui, o que vale é roer as unhas com as tensas cenas onde crianças carregam explosivos em lugares abertos, relógios passando o tempo nos enervando e outras belezuras hitchcockianas. Mas não é das melhores obras dele, não. Se passa rápido demais e tem algumas coisas meio absurdas no roteiro que, não resisti ao trocadilho, sabotam o filme de uma forma que não dá pra perdoar muito. Ainda assim, a cena final é genial. Ponta do Hitch : praticamente impossível achar. Aos 8: 40, ele caminh...

Blog meio na lenta

Enquanto o Festival Hitchcock vai preenchendo o blog, eu sei que as outras atrações habituais estão meio defasadas, como o Pimenta do Élbio de ontem e o Do Tempo do Epa de hoje (fora o comentário do jogo do Grêmio e os outros times brasileiros da Libertadores, que estão jogando agora e certamente não vou dar conta de resenhar nada). É que o Festival já está todo escrito há algum tempo, então é só postar e as atrações semanais tem que ser escritas no dia e eu estou bem atrapalhado nesta semana e está complicado escrever coisas inéditas. Logo, quando der uma aliviada, procurarei colocar tudo em dia. Valeu!

Festival Hitchcock - Fase Inglesa: "Os 39 Degraus"

Os 39 Degraus The 39 Steps Reino Unido, 1935 - 87 min Comédia/Suspense Direção: Alfred Hitchcock Elenco: Robert Donat, Madeleine Carroll, Lucie Mannheim, Godfrey Tearle, Peggy Ashcroft O 2º filme do mestre a ser citado no livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer , mesmo sem o apuro extremo de suas obras clássicas posteriores, é um Hitch legítimo. Guardando muitas semelhanças com o Homem Que Sabia Demais , temos aqui, Richard Hannay, canadense que passa férias em Londres, conhece mulher misteriosa que lhe conta algo sobre um caso de espionagem. Mas ela é assassinada e ele acaba sendo incriminado. Então, para se salvar, ele tem que fugir e tentar resolver o mistério. Quase todos os ingredientes clássicos do mestre estão aqui (senti falta da música do Bernard Herrmann) e não fossem algumas soluções nas cenas de ação, que se em 1935 funcionavam bem, hoje em dia soam até simplórias, o filme seria ainda melhor. Virou peça de teatro na Inglaterra e na Broadway, aterrissando em terras brasil...

Festival Hitchcock - Fase Inglesa: "Chantagem e Confissão"

Hitchcock era conhecido por todos do meio cinematográfico como um diretor que conhecia tudo sobre a mecânica de se fazer um filme, quais as câmeras e lentes que deveriam ser utilizadas, etc. Isso se explica lá no início da sua carreira, em 1920, quando ele começou aprendendo a criar roteiros, montagem, fotografia e se tornou assistente de direção. E claro, sua genialidade rapidamente foi notada e ele não tardou para passar à função principal. Em 26 fez The Logder: A Story of the London Fog , filme inspirado no culto a Jack, o Estripador e que fez grande sucesso, já usando a fórmula clássica hitchcockiana do "homem errado na hora errada". (um parêntese: foi neste filme, que faltou um figurante e Hitch teve que fazer essa rápida aparição - gostando tanto da brincadeira que fez disso sua marca registrada). Por causa desse filme, foi convidado para dirigir Chantagem e Confissão , que era para ser um filme mudo, mas no meio das filmagens, entusiasmados, os produtores resolveram t...

E a farra vai começar...

Quando tive a ideia de homenagear Hitchcock nos meus dois anos de blog, (inspirado o que faz meu amigo D.T.S quando há uma data comemorativa no seu Resenha de Filmes ) achei que eu ia fazer uma coisinha bacaninha, comentando alguns dos filmes mais conhecidos do Mestre do Suspense. Só que à medida que comecei a ler mais sobre ele, tive vontade de ampliar o projeto, que a cada dia ia ficando maior, até que finalmente cheguei a um formato que ficou abrangente e significativo para a sua biografia. E vendo quase meio século da obra dele (comecei com Chantagem e Confissão , da fase inglesa, de 1929 e terminei com sua última obra, Trama Macabra de 1976), pude traçar um quadro bem mais lúcido sobre Hitchcock, do que o que eu tinha há algum tempo atrás. Quando comecei a realmente me interessar por cinema, lá pelos meus 11-12 anos, eu via os filmes dele e achava o máximo. Atualmente, 20 anos depois, continuo reconhecendo a genialidade de Hitch, mas também sei ver que algumas passagens da sua fil...

Aníver do Blog!!!

Sim!!! Parece mentira, mas hoje o nosso bloguezinho está fazendo dois anos de existência! Muito obrigado a todos os amigos que sempre prestigiaram essa minha e que acabou se tornando nossa diversão diária, pois sem essa troca cosntante, mesmo que eu adore escrever, a coisa não teria a menor graça. Ah, e hoje começa, conforme prometido, o Festival Hitchcock , que deveria ser apenas uma homenagem comemorativa ao aníver do blog e acabou virando quase um compêndio, pois me emocionei e fui aumentando a coisa que acabou com um batalhão de resenhas sobre filmes do Mestre do Suspense de diversas épocas. Ficou grande, mas bem legal. Hoje já saem os primeiros textos. Aguardem!

Barbadas Literárias - 25/04/2011

Por Renata Porcellis O Filme Perfeito Autor: Jodi Picoult Editora: Planeta do Brasil Assunto: Literatura Estrangeira – Romances 1ª Edição – 2009 – 360 páginas Saudade desse espaço...! Como prometido, vou fazendo algumas aparições por aqui! Vou contar um pouquinho sobre o livro O Filme Perfeito , de Jodi Picoult. Eu já havia lido um livro dela antes, O Pacto , que simplesmente achei fantástico (preciso escrever sobre ele). Então, sem grandes opções na lojinha do Aeroporto, me deparei com esse título e comprei! E valeu a pena. Essa é a história de Cassandra Barret, Cassie, uma antropóloga que está trabalhando em uma escavação na Tanzânia. Lá é abordada por duas pessoas que propõem a ela que seja consultora de um filme onde o ator principal interpreta um arqueólogo. É assim que Cassie conhece seu marido, o astro de Hollywood, Alex Rivers. Seu casamento tinha tudo para ser perfeito, se não fosse as atormentações que Alex sofre por ter um passado muito conturbado. A ira que Alex sente é c...

Que baita final de Superliga

Pelo amor de Deus, que jogaço de vôlei o Brasil pôde presenciar nesta manhã. A seleção do Sesi conseguiu vencer o grande time do Cruzeiro. São times parecidos, que baseiam seu jogo em um passe excelente para montar um sistema de ataque de distribuição muito homogênea - um estilo que me agrada muito de ver. Prevaleceu a maior qualidade individual do Sesi - 6 jogadores convocados para a seleção nacional, contra apenas 2 do Cruzeiro. Parabéns ao Geovane que conseguiu fazer dessas estrelas todas, um time de verdade e ainda apresentou ao mundo, um oposto tão bom quanto esse Wallace. Além disso, teve a coragem (acertada) de no meio do campeonato tirar do time, o Thiago Barth, jogador de 2,10m muitas vezes convocado para a seleção, para colocar Vini, que estava jogando muito melhor, mesmo sendo 14 cm mais baixo. Uma rápida avaliação dos 14 principais jogadores que estiveram de lado a lado: Levantadores : Ambos muito bons. William , el mago , de fato, tem muita qualidade e coração, mas o pouco...

"Perdeu um volante, mas não a coragem"

A inspirada frase que dá título ao post, é do comentarista Maurício Saraiva se referindo à atitude do Falcão quando perdeu o Bolatti por expulsão. Ao invés de colocar o Mathias, como certamente faria o Celso Roth, colocou o Tinga e foi premiado com o gol deste. E depois do gol, não se retrancou, continuou tocando bola no campo de ataque, dando apenas uma chance de gol ao adversário. Era esse tipo de atitude que há tempos a torcida colorada esperava ver de seus técnicos. Coragem. Grande Falcão 100%. Tem demais o dedo dele nessa vitória. O time melhorou a defesa, mas ainda está muito lento nas ações de ataque, mas com o time ganhando, é muito mais fácil ir acertando esses detalhes. E a maratona continua, com Penharol, Grenal (is)...

Receitas Matadoras - 23/04/2011

Findi passado, sábado de tarde, eu deitado lendo meu Sandman e a patroa zapeando os canais, quando algo chamou a atenção dela - e a minha. Era o programa do Olivier Anquier e o francês estava dando uma receita de rabanada. Até aí, tudo tranquilo, pois até nós já demos aqui no blog, uma receita de rabanada . O detalhe é que fez a diferença: era uma Rabanada com Chantilly e Morangos ... só pela beleza do prato, já dava pra ver que vinha coisa boa dali. Fui voando no super para comprar as frutas e a Pati se foi para as panelas e deusulivre ! Bom demais! Então sem mais delongas, lá vai a super-receita: Ingredientes Rabanada Pão dormido ou de forma; 1 ovo; 1 xícara de leite; 1 colher de sopa de açúcar; 1 colher de sopa de manteiga; 1 fio de óleo. Coulis de morango 1 caixa de morangos; 1 colher de sopa de açúcar. Chantilly 1 xícara de creme de leite fresco; 1 pitada de sal; açúcar a gosto; morangos para servir junto. Modo de preparo Rabanada: Bater os ingredientes do creme, com o batedor man...

Quadrinhos: Sandman - Edição Definitiva Vol. 2

Neil Gaiman e Vários Artistas. Panini Brasil. 618 pgs Falar o quê? Quatro arcos de histórias, dois longos, Estação das Brumas (8 partes) e Um Jogo de Você (6 partes) e dois de histórias fechadas, Espelhos Distantes (3 HQs) e Convergência (2 HQs) do melhor gibi de fantasia e terror já escrito. Estação das Brumas tem os desenhos que mais gosto na série, os do fantástico Kelley Jones . Fora isso, a saga na qual Lúcifer simplesmente desiste de comandar o inferno é imprevisível e fascinante. O paradoxo entre lirismo e violência de Um Jogo de Você sempre me encantou, embora não seja dos arcos mais lembrados da série - mas estou bem acompanhado: o próprio Gaiman diz que esse é o seu favorito em um dos muitos (e ótimos) extras da edição. Os desenhos de Shawn McManus também são de tirar o chapéu. De Espelhos Distantes , não gosto muito de Termidor , meio deslocada no contexto da série, mas Augusto e Três Setembros e um Janeiro são excelentes - esta última para mim, uma das melhores histó...

Mete o Rock! - 22/04/2011

Vamos a barbada sonora da semana: os últimos dois discos do Kid Rock ! Não recomenda muito a parte mais conhecida da vida dele, o seu casamento e divórcio com Pamela Anderson , com todos aqueles barracos e chinelagens a rodo. Mas o que realmente vale dele é exatamente após essa fase (2006-2007). Antes dela, seu som era fracote, uma mistura xarope de hip hop, com country e funk. Uma mistureba nada a ver. Só que em 2007 mesmo, o cara lança Rock'n'Roll Jesus , que é um baita discão, um rock limpinho, que ainda flerta com o country, mas muito mais comedido. Mesmo ainda com esse lance poser dele, esse CD é daqueles sons que é muito difícil alguém não curtir. Acho que os 20 milhões de cópias que esse disco vendeu pelo mundo confirmam o que estou dizendo... E ano passado, o cara lança Born Free , que é quase como uma continuação do álbum anterior. Não que seja mais do mesmo, longe disso. É que a sonoridade bacana que ele conseguiu atingir em Rock'n'Roll Jesus se mantém nesse ...

No sufoco também vale

Quando se joga contra gigantes do esporte como Walsh e May, não importa de que jeito se faz para ganhar delas: pode ser na raça, na técnica, no grito, só o fato de conseguir vencê-las já é extraordinário por si só. Sim, Walsh acabou de sair de duas gravidezes (argh! Eu sei que é o certo, mas que soa horrível, ah, soa...) e a May de lesão, estando bem fora de forma. E daí? Mesmo assim, foi uma baita pedreira. Essa dupla americana é tão poderosa em tantos aspectos - Walsh, tem 1,91, bloqueia e ataca tão alto que perturba qualquer dupla e May é uma defensora sensacional e também, muito técnica no ataque, o que faz as duas terem uma simbiose quase imbatível, como os números delas mostram - que mesmo com todo o desconto que elas tiveram, ainda assim é terrivelmente difícil batê-las. Eu sou fanzão da Larissa, acho ela um monstro, defende e ataca demais, mas não curto muito a Juliana, não é tão alta, não bloqueia tanto e ainda erra muitos levantamentos. Então, via de regra, a Larissa leva a J...

Filme: O Pequeno Nicolau

Le Petit Nicolas França , 2009 - 91 minutos Infantil/Comédia Direção: Laurent Tirard Elenco: Máxime Godart, Valérie Lemercier, Kad Merad, Sandrine Kiberlain, François-Xavier Demaison, Michel Duchaussov, Daniel Prévost, Vincent Claude, Charles Vaillant, Victor Carles, Benjamin Averty, Germain Petit Damico Com a grife de ser baseado em quadrinhos do grande mestre René Goscciny , simplesmente o escritor que criou (juntamente com o desenhista Albert Uderzo ) o imortal Asterix , esse filme promete, mas só cumpre em parte. O filme se passa nos anos 50 e tem toda aquela coisa boa, que remete à pureza infantil, nostálgica, sobre como as crianças veem o mundo e nunca peca por não ser simpático à sua plateia. No entanto, não consegue ter o tom que, por exemplo, os filmes da Pixar tem, que é o de unir temas infantis e adultos de maneira altamente harmoniosa. Quando puxa para a comédia, o filme fica na maioria das vezes, com um tom infantil demais, que em algumas vezes nos proporciona boas risadas...

Do Tempo do Epa - 20/04/2011

Que os EUA comemoram o dia 4 de julho de 1776 como sendo a data da sua independência do jugo britânico, todo mundo sabe. Agora me diga uma coisa: você sabia que os EUA já tiveram um Imperador? Se sua resposta é "não", não se assuste. Esse é um caso mais pitoresco que de cunho histórico na história estadunidense. Lendo o incrível segundo volume da Edição Definitiva de Sandman (logo mais escrevo minha crítica sobre ela; para ler a resenha do primeiro volume, clique aqui ), revi a HQ Três Setembros e um Janeiro. Nela, Neil Gaiman, em uma das melhores HQs da série, conta a curiosíssima história de Joshua Abraham Norton , o Imperador Norton I dos EUA. Esse cara foi um filho de empresário rico que botou todo dinheiro do velho fora em uma tentativa frustrada de golpe especulativo e estava em vias de se suicidar, quando do nada, mandou uma carta ao jornal San Francisco Bulletin se autodenominando o 1º imperador da história norte-americana. Ninguém importante (leia-se Washington e...

Ruim, mas bom

O Inter voltou a apresentar os velhos problemas de lentidão e pouca capacidade de furar defesas fechadas (mesmo com o Sóbis ao lado do Damião, um velho pedido da torcida) e acabou precisando de um gol impedido para deslanchar no jogo. Sóbis está bem nas finalizações, mas participa pouco das construções ofensivas. Sempre de costas para a zaga, não consegue nunca fazer jogadas individuais ou tabelas, apenas toca a bola para trás e corre. Eu acho muito pobre para um jogador do quilate dele. Tem que tocar mais na bola durante a partida. Rodrigo deu mais segurança para a zaga, sem dúvida alguma. Andrezinho hoje jogou um pouco menos, mas foi razoável. Ele e Oscar vão se revezar durante o ano, ali. D'Ale teve algumas boas ações de ataque - inclusive a do gol -, mas em geral, achei ele abaixo do que pode render, deixou o time muito lento hoje. Ainda bem que o Renan não tomou aqueles perus do ano passado, senão a vaca tinha ido pro brejo em dois chutes de longe, mas perigosos do Emelec. Fal...

Pimenta do Élbio - 19/04/2011

Por Élbio Porcellis * O chacal Quando se fala em José Sarney uma das expressões recorrentes é “raposa”. Dizem que ele é uma “velha raposa do Congresso”, como forma de caracterizar uma sabedoria para a resolução de problemas e composições políticas. Na minha opinião, o termo “chacal” ou “hiena” lhe é muito mais apropriado. Pelo que consigo entender ele pouco está se importando com os problemas na nação ou do povo, senão com seus próprios problemas. E também não faz composições e sim, conchavos políticos. As propostas bombásticas, de grande impacto midiático, que apresenta – geralmente como forma a abafar alguma nova acusação que lhe surge – são, ao que entendo, mera ação predatória dos resquícios de tragédias humanas de grande repercussão. Como agora, que ele apresenta nova proposta de realização de mais um referendo sobre desarmamento. Como o chacal ou hiena farejam a carniça, o velho e esperto José Ribamar, farejou uma oportunidade de voltar à mídia com uma demagógica ...

Barbadas Literárias - 18/04/2011

Por Rafael Barbosa Assassinatos na Academia Brasileira de Letras Jô Soares Policial/Comédia São Paulo: Companhia das Letras, 2005 252 pgs O 4º livro do Jô Soares (o primeiro que eu li) é muito divertido. Com a trama de um serial killer que tem por especialidade matar "imortais" da nossa Academia, Jô consegue unir humor a um até competente enredo de mistério. O livro todo é gostoso e rápido de ser lido, apenas pecando por vezes em um excesso de preciosismo na reconstrução histórica, quase como se o Jô quisesse dizer "Viram, eu estudei muuuuuuuuuuito sobre o Rio de Janeiro do século passado...". Aliás, se tem algo de que esse homem extremamente talentoso tem de estar em constante vigilância, é essa sua tendência perniciosa ao pedantismo, característica de algumas pessoas, como ele, de inteligência e culturas muito acima da média... Não deveria se levar tão a sério, pois como entretenimento puro, funciona muito bem. Nota: 8

1, 2, 3... Fight!!! - 17/02/2011

Depois do confronto do mês passado entre Chico Anysio e Renato Aragão, vamos voltar a ter um Fight entre comediantes, que se não são tão talentosos como os supracitados, também não são de se jogar fora, não obstante boa parte da crítica especializada detonar com os caras. Estou falando de Adam Sandler e Ben Stiller , provavelmente os dois atores de comédias mais marcantes dos últimos quinze anos, ganhando o lugar que já foi um dia de Steve Martin e Eddie Murphy. Eles se assemelham em várias coisas: ambos são nova yorquinos, são quase da mesma idade (Sandler, 1966; Stiller, 1965), foram membros do Saturday Night Live , tem um tipo físico parecido... Então, sem mais delongas, vamos verificar quem é o melhor dos dois. 1, 2, 3... Fight! 1. Principal característica Sandler : cara de sonso, mas sempre se dá bem e pega a garota no final. Stiller : cara de sonso. Se dar bem e pegar a garota no final já é outro papo. 2. Maior sucesso Sandler : não tem um que se destaque muito acima dos demais...