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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Filme: Megamente

Megamind EUA , 2010 - 96 min. Animação Direção: Tom McGrath Elenco: Will Ferrell, Tina Fey, Jonah Hill, David Cross, Brad Pitt Eu nem estava esperando muito; ultimamente a grande maioria das animações não-Pixar não tem passado de legalzinhas. Mas este Megamente é muito bom e com um aspecto incomum para o gênero: ele flerta com algumas nuances filosóficas que remetem a grandes pensadores como Espinoza e Nietzsche. E isso é divertido? Bem, quando mostra que em certas situações, o personagem desenvolvido é produto do meio em que vive e que começa a fazer as coisas que se esperam dele, mesmo que não sejam as que ele próprio quer fazer, não parece ser divertido. Porém, nas mãos de um bom diretor (Tom McGrath de Madagascar ) e um roteiro que homenageia descaradamente o mais icônico de todos os herois, Superman, a coisa ganha ares mais fáceis de se envolver. A história do cara que vira vilão por pura falta de opção é engraçada e comovente ao mesmo tempo e a felicidade do enredo em organizar ...

Oscar 2011

Lamentável meu desempenho como oráculo do maior prêmio do cinema mundial . De 21 chutes, só acertei 10. E ainda errei em prêmios centrais, como filme e diretor. Entre as poucas bolas dentro, acertei 3 dos 4 prêmios para atores e acertei que A Origem ganharia uns quantos, mas só prêmios técnicos - embora eu tenha previsto 6 oscars e só rolaram 4 para mais essa obra-prima do Nolan. A Pixar ganhar mais uma vez o prêmio de animação e O Lobisomem ganhar o de maquiagem nem conta como acerto, porque era praticamente chover no molhado. Ah, lembram que eu falei sobre o grande trabalho de Colleen Atwood com os magníficos figurinos de Angelina Jolie em O Turista ? Pois a mulher ganhou oscar ontem, só que pelo Alice No País Das Maravilhas - eu nem sabia quem era ela e que estava indicada, mas pelo jeito a mulher é muito talentosa, mesmo. E eu, tenho um olho muito bom para moda... Pena que mais uma vez a Academia perdeu uma grande chance de dar o prêmio máximo a um filme espetacular como A Orige...

Tô de volta!

Depois de um findi maravilhoso e atribulado, estou de volta ao ritmo normal do blog. Quer dizer, não sei se não deixei a galera mal-acostumada nas férias, pois acho que agora, com a volta às aulas não conseguirei colocar tantos textos quanto em dezembro, janeiro e fevereiro. Mas prometo que me esforçarei para manter um padrão bacana. Sábado não teve o Receitas Matadoras porque eu estava o dia todo disputando um campeonatinho de duplas lá no professor e vereador Adinho. Foi muito legal reencontrar vários parceiros da galera do vôlei, tomar um banhinho de piscina e melhor ainda, jogar com meu grande ex-atleta, agora parceiro, Arthur. Vice-campeões, levamos uma graninha no bolso + janta cortesia na Crepérie com a patroa; uma beleza. Comemorando na praia com a família, comendo kreps e tomando uma Skol estupidamente no ponto, escutamos uma sonzeira na arena: não acredito - era o show do Serginho Moah do Papas da Língua começando. Nem dúvida, zarpei com os filhotes e a Pati pro lado do palco...

Barbadas Literárias - 28/02/2011

Por Renata Porcellis Caçador de Pipas – Audiobook Autor: Khaled Hosseini Narrador: Sandro Barros Editora: Audiolivro Assunto: Literatura Estrangeira - Romances 1ª edição – 2006 Como eu vinha falando somente de livros mais novos, hoje vou recomendar um livro de 2006: O caçador de pipas. Esse foi o primeiro audiobook que eu “li”, quando essa moda tava recém sendo lançada. Foi uma experiência diferente, mas intensa A excelência do trabalho do narrador e a trilha utilizada para acompanhar a história só poderiam desencadear sentimentos intensos. A narrativa expõe a história de Amir, um afegão imigrado para os Estados Unidos. O ponto de partida do livro é a infância do protagonista, que vivia em uma família rica, em Cabul, quando essa cidade ainda não era a capital do país. A realidade da época era um país dominado pelos talibãs após a invasão da União Soviética. O eixo central do livro é um misto e amizade e culpa entre Amir e Hassan, um garoto hazara (etnia de origem mongol, discriminada p...

Filme: Caché

França, Áustria, Alemanha e Itália, 2005 - 116 min Drama/Suspense Direção: Michael Haneke Elenco: Daniel Auteuil, Juliette Binoche e Maurice Bénichou Considerado pelo jornal americano The Times , como o melhor filme da década passada. Bom, eu devo ser bem burro então, porque achei muito fraco. Mesmo tendo uma premissa interessante, esse papo de "deixar o público imaginar o que quiser dos desdobramentos" do filme, não me pega. Eu vi dois filmes do Haneke ( Violência Gratuita e A Fita Branca ) e embora tivessem também finais mais abertos, as tramas eram mais palatáveis. Agora, quando me apresentam uma trama de suspense na qual alguém está atormentando uma família e no final, a plateia não tem praticamente nenhuma ideia de quem estivesse fazendo isso, penso que esse filme não pode ser levado a sério. Além disso, o ritmo é extremamente arrastado, diferente dos que já citei. Não acho que deixar a câmera parada em uma situação qualquer aumente a sensação de suspense. Aumenta, é a ...

Mete o Rock! - 25/02/2011

Com a premiação do Oscar 2011 chegando daqui a dois dias e resolvi unir o Mete o Rock! nessa onda cinematrográfica. Não Estou Lá e The Doors são bons, mas para mim superestimados. O Roqueiro e Grease são legais, mas não chegam a entrar nesse meu top 10. Bill & Ted (o primeiro) é sensacional, mas o aspecto principal é a viagem no tempo; não o rock. Eu adoro Duets , mas não é bem rock, a sonzeira que toca ali... Sid e Nancy, Control, Vida de Solteiro e Alta Fidelidade são alguns filmes sobre rock que não vi, mas que dizem ser muito bons. Os filmes do Elvis eu também nunca vi - a galera da antiga diz que eram legais, também. Feitas as devidas ressalvas, vamos dar uma de Lista do Barbosa e prossigamos a uma pequena seleção de 10 filmes que tem o rock'n'roll como pano de fundo (não-documentários) e que são massa: 10. Os 5 Rapazes de Liverpool Eu ia colocar Os Reis do Iê-iê-iê ( I Wanna Hold Your Hand ) nesta posição. Mas aquilo mais do que um filme, era uma belí...

Filme: O Balconista

Clerks EUA, 1994 - 93 min Comédia Direção: Kevin Smith Elenco: Brian O'Halloran, Jeff Anderson, Marilyn Ghigliotti, Lisa Spoonhauer Hum... sabem que eu não curti muito? Sei lá, talvez dessa vez eu tenha esperado demais, ou simplesmente não consegui me envolver com os personagens. E olha que esse é o filme que lançou Kevin Smith à fama. Uma visão do mundo pop adolescente, mostrando um dia na vida de dois balconistas e suas discussões banais sobre filmes, mulheres e outras casualidades. Como todo filme do diretor, tem diálogos bem elaborados, montagem e trilha sonora legais, só que no meu entendimento há um problema crucial: o filme não tem uma história. É um emaranhado de situações surreais e filosofias aleatórias (a do Star Wars é bacana, mas morre na casca - não eram trabalhadores independentes que fizeram a Estrela da Morte, e sim, robôs; pelo menos é o que eu imagino...) que não chegam a lugar algum. E como eu já escrevi em vários posts anteriores, quando eu vejo um filme, gost...

Goleada enganosa

Pode ter um placar de 4x0 um time que não jogou bem? Me chamem de ranzinza, mas a resposta é sim. O Inter jogou atrás da linha da bola toda a partida, mesmo atuando em casa (inclusive quando estava 0x0) e criou com a bola no chão, pouquíssimas chances de marcar. Sorte e competência que a bola parada - há tanto tempo inócua no colorado, isso sim, boa notícia - funcionou, contando com a gloriosa colaboração do time mexicano. Primeiro gol, uma bola de escanteio mal rebatida . Segundo gol, linha de passe de cabeça na área. Gol que time infantil não toma . Terceiro gol, uma entregada do goleiro nos pés do Cavenaghi - bem colocado, diga-se de passagem. Então aí, está o que digo. Fora o gol espírita do Oscar, o quarto, que outras chances o time criou? Teve um chute mascado do Damião no 1º tempo, algumas arrancadas boas do Zé Roberto que não deram em nada e... deu. Mais nada. O placar foi grande. O aproveitamento, fantástico. A capacidade de criação, muito pobre. Digo mais: o time no Equador...

Do Tempo do Epa - 23/02/2011

Tarde chuvosa, inspiração fácil para escrever um Do Tempo do Epa . Comecei a lembrar que nesta parte do dia, a eterna Sessão da Tarde tinha uma dupla que era habitué ali e que todos nós adorávamos: Terence Hill e Bud Spencer . Esses dois italianos eram uma espécie de Asterix e Obelix de carne e osso, sempre envolvidos em aventuras mil, onde a porrada (daquelas mais fake o possível, que passam longe do rosto dos bandidos e desmaia os caras na hora!) comia solta. Também eram chamados de Trinity, por causa do seu primeiro sucesso juntos Meu Nome é Trinity , eles fizeram nada menos que 18 filmes em comum (embora a parceria de fato, tenha começado lá por 72). Eram Westerns spaghetti, aventurões descompromissados, sempre algo que visasse nada mais que diversão. Como curiosidade, quem vê o gordo Spencer, em sua caracterização sempre Maçaranduba de ser, não pode imaginar que ele é formado em direito, fala 6 línguas (inclusive português, morou aqui 3 anos) e foi atleta da Itália nas Olimpía...

Série: The Walking Dead - 1ª temporada

Acabo de assistir ao final da 1ª temporada da série-sensação da TV americana em 2010, The Walking Dead . Eu relutei um pouco para assistir, mesmo sabendo que ali tinha a mão do grande Frank Darabont, simplesmente o diretor de Um Sonho de Liberdade , um dos melhores filmes de todos os tempos (segundo o IMDb, o melhor; prata e bronze para Poderoso Chefão I e II ). Achei que era mais do mesmo em matéria de zumbis, coisa que tantas vezes já foi retratada na tela. Mas devido à grande repercussão e inúmeras boas referências resolvi encarar a saga baseada nas HQs escritas por Robert Kirkman e desenhadas por Tony Moore e depois Charlie Adlard. E não me arrependi nadinha. Se no cinema, o viés clássico para o tema, é o terror, a série é centrada totalmente no drama. Como em Lost , o elemento fantástico é subterfúgio para dar o foco nas pessoas . Gente comum, mas que sobreviveu ao apocalipse e tem que encontrar formas de se manter viva - mesmo que pese nisso, todas as decisões terríveis que eles ...

Filme: O Turista

The Tourist EUA , 2010 - 103 minutos Aventura/Suspense Direção: Florian Henckel von Donnersmarck Elenco: Angelina Jolie, Johnny Depp, Paul Bettany, Rufus Sewell, Steven Berkoff, Timothy Dalton Engraçado ver como algumas coisas vão se conectando. Neste momento, vocês aí do outro lado só tem uma ideia pelo que escrevi há alguns posts atrás, mas tenho estado imerso no universo de Alfred Hitchcock há várias semanas. Então, quando vejo vários dos ingredientes do cinema feito pelo Mestre do Suspense (mulheres fatais, homens sendo injustamente acusados de crimes que não cometeram, cenário europeu belíssimo como em Ladrão de Casaca , etc) em um outro filme, penso que só podem ser duas coisas: imitação ou homenagem deslavada. Só que para fazer isso, como já fizeram com brilhantismo, Brian de Palma em várias oportunidades e mais recentemente, Scorcese em Ilha do Medo , tem que ter ou muita qualidade ou muita cara de pau. O alemão Florian Henckel von Donnersmarck deveria se encaixar na primeira a...

Filme: O Reino

The Kingdom EUA, 2007 - 110min Ação Direção: Peter Berg Elenco: Jamie Foxx, Chris Cooper, Jennifer Garner, Jason Bateman, Ashraf Barhom, Ali Suliman, Jeremy Piven À época do seu lançamento, achei que não era grande coisa e acabei deixando passar. Mas pela indicação certeira do meu bruxo Paulinho, vi e claro, gostei. É uma mistura de filme de ação com thriller político e consegue ter um bom equilíbrio entre essas duas vertentes. Com a boa direção de Peter Berg ( Hancock ), tem uma introdução muito bacana que com imagens e animações dá uma pincelada nas relações religiosas, políticas e financeiras entre os árabes e os EUA, o que dá o ponto de partida para O Reino - um ataque terrorista em uma colônia de trabalhadores americanos em solo saudita. Com uma ação não-autorizada, o FBI representado pelos ótimos Jamie Foxx e Chris Cooper, e pelos mais ou menos Jennifer Garner (sempre com cara de sofrimento) e Jason Bateman, parte para a Arábia Saudita para em 5 dias tentar localizar os autores ...

Filme: Manhattan

EUA, 1979 - 96 min Drama Direção: Woody Allen Elenco: Woody Allen, Diane Keaton, Mariel Hemingway Agora chega de Woody Allen. Eu adorei Vicky Cristina Barcelona e Match Point , por isso resolvi conferir outros dele (eu tinha uma resistência antiga, meu pai sempre dizia que os filmes dele eram chatos e peguei o legítimo pré-conceito contra o cara). Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Tudo o Que Você Queria Saber Sobre Sexo, O Sonho de Cassandra, Tudo Pode Dar Certo e agora Manhattan. Todos esses eu vi e gostei apenas, não achei nada de excepcional. Talvez a verborragia de Allen seja difícil de acompanhar, aquelas referências todas com as quais ele adora dialogar. De qualquer forma, eu gosto dos filmes dele. Mas não consigo ver a genialidade toda que tanta gente vê no cara. Manhattan tem uma fotografia P&B linda, ótimas atuações - Mariel Hemingway com aquela vozinha de neném está perfeita -, aqueles diálogos caprichados, um esboço bacana sobre relacionamentos amorosos, mas como em outr...

Filme: 127 Horas

127 Hours EUA/ Reino Unido, 2010 - 94 minutos Drama Direção: Danny Boyle Elenco: James Franco, Kate Mara, Amber Tamblyn, Treat Williams, Kate Burton, Clémence Poésy O Duende Macabro venceu o Homem-Aranha. Quem pensava que Tobey Maguire iria deslanchar, só viu sua carreira minguar depois de sua participação na milionária franquia do aracnídeo mais famoso do mundo. E lá se vão quase 4 anos que Homem-Aranha 3 foi lançado. Agora, o Harry Osborn, esse sim, está morro acima. Ligeiramente Grávidos, Milk, Segurando as Pontas (por esse ele ganhou o prêmio "Chapado do Ano", pela revista High Times, especialiazada em assuntos canábicos) e Comer, Rezar, Amar foram alguns dos bons filmes que ele participou. E em 127 Horas , seu primeiro papel principal de destaque, ele arrebenta no papel de Aron Ralston, aquele aventureiro que acabou preso em um cânion e que todo mundo sabe como saiu de lá. Claro que a indicação dele ao Oscar é mais que justa, mas que um grande, grande crédito ...

Barbadas Literárias - 21/02/2011

Por Renata Porcellis Viagem ao Centro da Terra Autor: Júlio Verne Editora: L&PM Editores Assunto: Literatura Estrangeira – Romances Versão Digital – 159 páginas Na minha infância, meu pai sempre me contava as encantadoras histórias de Júlio Verne: viagens, lugares malucos, submarinos que nem mesmo existiam ainda! Me criei vendo uma coleção encadernada na estante de meu pai, mas nunca tinha coragem de encarar aqueles volumes tão grandes. Apesar disso, achava que gostava do escritor. Bom, eu cresci e herdei a coleção de meu pai. Resolvi encarar a leitura, indo direto para minha história preferida, Viagem ao Centro da Terra. A história tem como principais personagens o professor-geólogo Lidenbrock e seu sobrinho, o jovem Axel, um rapaz inseguro e introvertido que trabalha com seu tio. Apaixonado por livros e antigos, Lidenbrock chega com uma nova aquisição em casa e mostra para Axel, e para sua surpresa, dentro do livro encontra um pergaminho com um criptograma feito por Arne Saknusse...

1, 2, 3... Fight!!! - 20/02/2011

Vamos, que vamos a mais uma pauleira da braba aqui no Fight . Com as ótimas lembranças revolvidas com a despedida do Ronaldo Fenômeno, vou fazer uma comparação bem complicada. Ele foi o elo que uniu duas equipes que fizeram a festa da torcida brasileira e direi aqui, qual delas foi melhor. Então, é o seguinte, qual time jogou mais, Seleção do Tetra (1994) , ou a Seleção do Penta (2002) ? Are you ready? Are you ready? 1, 2,3... Fight!!! De antemão, os esquemas táticos eram diferentes (4-4-2 x 3-5-2), então vou acomodar com o que ficar mais similar. Vamos iniciar com o pau a pau por posição. Taffarel x Marcos : Taffa, certo. Titular de três Copas, só tomou 3 gols em 94, pegou pênalti na final ainda foi o inspirador do bordão imortal do Galvão Bueno. Não dá pro Marcos nem iniciar conversa. 1994 1 x 0 2002 Jorginho x Cafu : se for pelos números, dá Cafu. 3 finais de Copa seguidas, jogador que mais jogou pela Seleção na história (148 vezes). Mas pelo que jogou em 94, quando era considerado...

Celso Roth - até isso tu consegues...

Agenor sempre foi considerado um goleiro de grande futuro no Beira-Rio. Alto, 1,87m, forte e muito ágil, foi emprestado ao Criciúma ano passado para ter mais chances de jogar e aproveitou espetacularmente bem. Foi eleito o melhor goleiro da série C, subindo o Tigre para a 2ª divisão com suas defesas mágicas. Os dirigentes catarinenses queriam tanto que ele continuasse lá, que quando do término do empréstimo fizeram de tudo para levantar uma grana preta para comprar os direitos federativos do 4º goleiro do Inter. O Colorado nem abriu conversa. Queria seu grande goleiro de volta. Pois bem. Ontem, o Celso Roth pediu para o Enderson escalar o guri no jogo decisivo contra o Cruzeiro - normalmente, quem deveria jogar, seria o Muriel. O toque de Midas rothiano entrou em ação. Agenor tinha conseguido se escapar do efeito dele até quase o fim do jogo. Porém, não conseguiu resistir. Estava fazendo uma grande partida, já tinha feito pelo menos duas defesas excelentes, no entanto, tomou um peruzão...

Filme: Primer

EUA, 2004 - 77 min Ficção Científica Direção: Shane Carruth Elenco: Shane Carruth, David Sullivan, Casey Gooden, Anand Upadhyaya Filme sobre viagem no tempo que eu li em algum lugar (já nem me lembro mais onde) que era muito bom, foi premiado no Festival de Sundance e tudo, mas eu não curti. O diretor, roteirista, produtor e ator Shane Carruth, interpreta Aaron, engenheiro que com seu amigo Abe, realiza experiências científicas em uma garagem. Eles desenvolvem um dispositivo que reduz o peso de um objeto em seu interior, ao bloquear a força da gravidade. A experiência faz com que a dupla realize uma descoberta além dos limites da imaginação - pelo menos da minha. Já vi muitos filmes sobre esse tema de viagens no tempo e muitos foram ótimos, por conseguir unir o caráter científico ao lúdico. Só que este aqui é complicado demais, não faz nenhuma questão de facilitar ao espectador a compreensão do que está acontecendo. Ele tenta através dos paradoxos que este tipo de hipótese traz, cria...

Receitas Matadoras - 19/02/2011

Eu tenho colocado muitos pratos doces aqui no Receitas, então, agora tendo que voltar ao trabalho, depois das festas de fim de ano e férias altamente engordantes, vamos a uma saladinha para contrabalançar. Sai então, uma receita de Salada Inglesa , please : Ingredientes 1 maço(s) de couve manteiga; 1 unidade(s) de cenoura ralada(s); 1/2 unidade(s) de pimentão vermelho em fatias; 1 pé(s) de couve-flor; 2 unidade(s) de tomate em pedaços médios; 1 unidade(s) de cebola picada(s)ver vídeo; 1 dente(s) de alho amassado(s); 1 colher(es) (sopa) de óleo de soja; 2 colher(es) (sopa) de shoyu; 1 colher(es) (sopa) de curry; 1 colher(es) (chá) de açúcar; sal. Modo de preparo Nesta receita só iremos utilizar as flores da couve-flor. Cozinhe e escorra a couve manteiga. Reserve. Numa panela, esquente o óleo e frite a cebola e o alho em fogo alto. Coloque a couve, frite um pouco e junte todos os outros ingredientes. Ponha em fogo baixo, tampe a panela e deixe cozinhar até os tomates amolecerem. Salgue ...

Mete o Rock! - 19/02/2011

Atrasou, mas chegou! Vou interromper a sequência de textos sobre bandas de rock gaúcho, para escrever sobre uma banda que já nasceu especial: o Beady Eye . Não sabe quem é? Então olha a fotinho aí embaixo e vê se reconhece alguém: Sim, essa galera aí significa Oasis (-Noel Gallaher)! Bem, se não tem o homem que era a alma da grande banda, ainda tem todo o estilo manlandro desleixado do irmão Liam e a qualidade musical dos outros integrantes - não eram só os irmãos, né? Os caras lançaram 3 singles ano passado e há alguns dias vazou na net o disco que deveria ser lançado oficialmente dia 28 de fevereiro. E, claro, conferimos com antecipação no que deu o Beady Eye. Different Gear, Still Speeding (sugestivo nome, Marcha Diferente, Ainda Acelerando ) é o trabalho de estreia e, oba! é bem legal. Não foge e nem poderia, das raízes do mais legítimo rock inglês, mas também bebe deslavadamente na fonte do trabalho solo de John Lennon - nenhum demérito, tem que se inspirar em quem é bom, mesmo....

Calma, gente

Para quem está dando falta dos meus filmes aqui no blog, não deixei de vê-los. É que como falei há alguns dias, em função do 2º aníver do site, eu vou promover um Festival Hitchcock, com comentários sobre vários filmes do Mestre do Suspense. Como eu já comecei a tarefa - assistindo por enquanto, a 10 filmes dele - não deu muito tempo para ver outros, mas logo, logo eu já volto a conferir normalmente também os lançamentos. Especialmente por ser época do Oscar sai muita coisa bacana e não vou deixar passar. Tá dado o esclarecimento!

Frase do dia

"De nada adianta ter uma Ferrari nas mãos, se o piloto é um Barrichello". De Patrick Borges, nos comentários do blog do Mário Marcos , a respeito da derrota-empate do Inter, ontem na Libertadores.

Azedume

Qual colorado conseguiu dormir direito esta noite? Depois de ter várias chances de gol e de ter um pênalti absurdamente não marcado, o Inter toma um gol de time mirim aos 49 do segundo tempo. É dose para elefante. Mas vamos por partes. Vamos dividir as parcelas de culpa de maneira ponderada. Giovani Luigi, presidente do Inter reclamou que o time perdeu muitos gols e ainda citou o nome do Damião, como tendo várias chances de marcar. Na minha visão, é uma declaração um pouco contestável. Existe uma diferença gigantesca entre "gol perdido" e "gol criado e desperdiçado". Zé Roberto, Guiñazú e Cavenaghi entraram na cara do goleiro (pena que todos caíram na "perna ruim", embora quem ganhe salários de 6 dígitos, tenha obrigação , no mínimo, moral , de ter destreza em qualquer uma delas) e não meteram a bola pra dentro. Isso é gol perdido. Damião teve 5 chances de marcar, 4 delas de cabeça. Em todas , ele criou a chance usando sua técnica e imposição física, conse...

Do Tempo do Epa - 16/02/2011

Era uma vez, uma terra distante, longe da civilização... Neste local, a música sempre fez parte da cultura do povo que lá vivia, porém, a forma que ele o consumia era extremamente primitiva. Lá não havia internet, Napster, Emule, torrents, downloads pagos, rádio online e afins. Também não havia ferramenta para acesso de vídeos como o YouTube. Entretanto, os silvícolas eram criativos e principalmente, pacientes. Alguns deles, ficavam aguardando na frente do rádio (sem ter ideia precisa de quando iriam conseguir) para gravar as músicas prediletas deles, no momento exato em que eram transmitidas, com um antigo equipamento chamado fita K7 . Esse processo levava muitas horas, comumente, dias, para ser concluído da forma desejada. E isso, rezando para vinheta da rádio não entrar no meio da canção (ou o DJ emendar uma outra música nela) e estragar todo o trabalho. Essa era a maneira mais comum que os selvagens possuíam de fazer coletâneas musicais. Mas e o rosto dos artistas? Eles também quer...

Pimenta do Élbio - 15/02/2011

Por Élbio Porcellis O Fenômeno A entrevista de Ronaldo Nazário anunciando o final de sua carreira foi tocante, em todos os sentidos: pelo clima emocional, pela simplicidade do ser humano que ali se expôs, admitindo, inclusive, que levou os filhos para “imitar” o anúncio do centroavante Washington que levou os filhos, e ele, Ronaldo “achou bonito”; os agradecimentos e a explicação sobre a causa do excesso de peso. Eu, que sofri do mesmo distúrbio (hipotireoidismo), cheguei a pesar oitenta e três quilos, que para a minha altura, era, proporcionalmente, mais ou menos o peso que o Ronaldo tem, atualmente. Só retornei ao peso normal, após repor T4, e outras condições de saúde, coisa que ele não podia fazer, como explicou na entrevista. Fiquei comovido ao vê-lo explicar que o corpo não correspondia mais ao que o seu cérebro imaginava, em termos de velocidade, arrancadas e força para executar os dribles e jogadas geniais que ele sempre fez com uma simplicidade que fazia parecer fácil. Chamou-...

Fenômeno, obrigado por tudo

Ronaldo é dois anos apenas mais velho que eu. Portanto, pude acompanhar de camarote sua carreira, pois sempre me imaginava com a idade dele, tendo que lidar com tudo o que ele, em função do talento que Deus lhe deu, teve que lidar. Lembro quando um apareceu um guri de 16 anos fazendo 5 gols em um jogo no Campeonato Brasileiro de 1993; garoto esse que diziam fazia mais de um gol por jogo no Cruzeiro. Lembro como se fosse hoje, do último amistoso para a Copa de 94, contra a Islândia, onde ele na sua primeira convocação, já fez gol e de perna esquerda - o que depois aprenderíamos, era corriqueiro para aquele destro privilegiado. Lembro do Parreira, malvado, que não o colocou um minuto sequer na Copa, quando até o Romário pedia para o menino ser escalado ao lado dele e do Bebeto. Lembro de acordar domingo de manhã cedo para ver o campeonato holandês (!) na esperança de ver mais gols do menino-prodígio do PSV, que continuava fazendo mais de um gol por jogo. Lembro da sua recepção em Barcel...

Pincelada final

Encerrado o Sul-Americano, o que importava mesmo não era nem o título, que quase nada acrescenta para o histórico da Seleção, mas a vaga para Londres 2012 tem que ser mesmo, muito comemorada. Então, achei bacana fazer uma avaliação geral dos jogadores campeões e mais ou menos prever quais deles veremos na próxima olimpíada de acordo com o futebol mostrado nesta competição continental. Gabriel : começou inseguro, mas jogou bem na fase final e principalmente no jogo contra o Equador, foi fundamental. Deve ter chance. Danilo : alguma qualidade no apoio, mas péssimo na marcação, uma avenida constante. Rafael do Manchester flana com esta baixa concorrência. Bruno Uvini : é grande e bem disposto, mas não passa muita confiança. Não vai rolar. Juan : fora o episódio lamentável contra a Argentina, foi impecável em todas as outras partidas. Saiu com moral e uma ressalva. Eu levaria. Alex Sandro : bom na marcação, bom no apoio, eu até esperava mais, mas jogou com seriedade e qualidade sempre. Tem...

Será?

Vazou um vídeo de um suposto teste de CGI (computação gráfica) para um longa dos Thundercats... Enquanto ainda está no ar, deem uma conferida.

Colorado cheio de problemas

O Inter voltou a apresentar vários defeitos que já não precisaria/deveria estar mostrando. Muito em parte do trabalho há muito equivocado de Celso Roth. Mesmo com um bom grupo nas mãos, as opções táticas e as escolhas dos jogadores - muitos que ou não estão jogando nada, ou estão fora de posição - estão retardando a evolução da equipe e não vejo grandes perspectivas de melhora (ao menos, não com ele no comando). Ele insiste em um sistema de jogo que embola o meio e faz com que o time seja absurdamente lento. Fora isso, ele indispõe o time a jogar qualquer partida que não seja Libertadores. É um paradoxo: ele quer treinar o time, mas não o coloca com a faca nos dentes para jogar com gana em ritmo de competição... Ganhar, e bem, do Pelotas, não é mais que a obrigação. Afinal, é o Campeão da Libertadores, time de orçamento anual de R$ 200 milhões contra outro da 4ª divisão brasileira. E não foi o que aconteceu, como já não tinha sido contra o Veranópolis. Dá pra fazer um grande time com o...