
Jogando em cima do adversário o tempo todo, o tricolor tomou um gol acidental em um dos muitos contra-ataques que ofereceu, mas isso não foi suficiente para os castelhanos segurarem a onda do Olímpico.
Com a ousadia de sempre, Renato mexeu já no primeiro tempo, tirando o volante Adílson e colocando o meia-atacante Vinícius Pacheco. A troca deu mais que certo.
O Grêmio tomou conta, o cara fez dois gols e a equipe da casa liquidou a fatura.
De ruim, ruim mesmo, ficou a questão defensiva aérea. Toda bola alçada na área gremista é perigo de gol. Paulão e Rafa Marques são muito fracos por cima. Talvez o Rodolfo dê uma estabilidade maior quando entrar no time.
O time ainda se ressente demais do Jonas; Viçosa e André Lima são da mesma posição e atrapalham um ao outro na frente. Se o tal do Escudeiro souber jogar no ataque, vai entrar de barbada. Ou isso, ou o Borges entra ali - também não é a dele jogar se movimentando, mas melhor que o Viçosa, ele é.
Mas bom mesmo, foi a derrota do Corinthians para o Tolima (que não é mau time, não, olho neles). É um adversário de peso - sem trocadilhos, tá Ronaldo? - a menos para os demais pretendentes ao título.
O "Timão" vai seguir na fila, sem sequer ter ideia do que é chegar a uma final de Libertadores, quanto mais, ser campeão.
Ainda deve ser castigo pelo Zveitão 2005, o campeonato que o próprio presidente deles disse que foi roubado...
Coisa linda.
P.S.: Se a derrota do Inter no Mundial foi o maior fiasco da história para um time brasileiro, o que se deve dizer então dessa desclassificação na pré-Libertadores do Coringão para o grande Tolima...?
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