
Canadá, 2009 - 96 min
Drama
Direção: Xavier Dolan
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan, Suzanne Clément, François Arnaud, Patricia Tulasne, Pierre Chagnon, Niels Schneider, Monique Spaziani
Como eu tinha visto Amores Imaginários, resolvi ver o primeiro filme do menino-prodígio canadense, Xavier Nolan.
Ele dirige, escreve (este roteiro ele fez com apenas 16 anos) e atua em ambos os filmes e o faz com propriedade de gente grande.
Nolan tem um estilo já bem construído, algo difícil para alguém tão jovem. Sua visão de cinema é bem clara - nos dois filmes ele usa elementos assemelhados, sempre com bom aproveitamento. As falas são muito bem escritas e esses são os pontos fortes desse cineasta.
O que eu não curto muito é que seus filmes podem ser resumidos facilmente em apenas uma frase como (para ver spoilers, marque o texto): o primeiro "filho artista e mãe perua, de personalidades incompatíveis, passam o filme todo entre tapas e beijos"; e o segundo filme "mulher de 30 e poucos e amigo gay se apaixonam pelo mesmo cara e no fim, ambos ficam chupando o dedo".
Ele usa seus filmes como elemento catártico para suas questões particulares (a questão de como ele lida com a homossexualidade me parece bem importante para ele); penso que isso é uma faca de dois gumes: desta maneira, ele consegue contar de forma muito intensa suas histórias, mas acho que daqui a pouco, a fonte pode secar.
Gostaria de vê-lo dirigindo um roteiro alheio, para vermos sua habilidade para contar histórias em uma que tenha desdobramentos menos pessoais.
Mas é bom filme, sem dúvida.
Nota: 6,0
Cotação no IMDb: 7.4 (1.628 votos)
Trailer legendado
Drama
Direção: Xavier Dolan
Elenco: Anne Dorval, Xavier Dolan, Suzanne Clément, François Arnaud, Patricia Tulasne, Pierre Chagnon, Niels Schneider, Monique Spaziani
Como eu tinha visto Amores Imaginários, resolvi ver o primeiro filme do menino-prodígio canadense, Xavier Nolan.
Ele dirige, escreve (este roteiro ele fez com apenas 16 anos) e atua em ambos os filmes e o faz com propriedade de gente grande.
Nolan tem um estilo já bem construído, algo difícil para alguém tão jovem. Sua visão de cinema é bem clara - nos dois filmes ele usa elementos assemelhados, sempre com bom aproveitamento. As falas são muito bem escritas e esses são os pontos fortes desse cineasta.
O que eu não curto muito é que seus filmes podem ser resumidos facilmente em apenas uma frase como (para ver spoilers, marque o texto): o primeiro "filho artista e mãe perua, de personalidades incompatíveis, passam o filme todo entre tapas e beijos"; e o segundo filme "mulher de 30 e poucos e amigo gay se apaixonam pelo mesmo cara e no fim, ambos ficam chupando o dedo".
Ele usa seus filmes como elemento catártico para suas questões particulares (a questão de como ele lida com a homossexualidade me parece bem importante para ele); penso que isso é uma faca de dois gumes: desta maneira, ele consegue contar de forma muito intensa suas histórias, mas acho que daqui a pouco, a fonte pode secar.
Gostaria de vê-lo dirigindo um roteiro alheio, para vermos sua habilidade para contar histórias em uma que tenha desdobramentos menos pessoais.
Mas é bom filme, sem dúvida.
Nota: 6,0
Cotação no IMDb: 7.4 (1.628 votos)
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