
Alto, 1,87m, forte e muito ágil, foi emprestado ao Criciúma ano passado para ter mais chances de jogar e aproveitou espetacularmente bem.
Foi eleito o melhor goleiro da série C, subindo o Tigre para a 2ª divisão com suas defesas mágicas.
Os dirigentes catarinenses queriam tanto que ele continuasse lá, que quando do término do empréstimo fizeram de tudo para levantar uma grana preta para comprar os direitos federativos do 4º goleiro do Inter.
O Colorado nem abriu conversa. Queria seu grande goleiro de volta.
Pois bem. Ontem, o Celso Roth pediu para o Enderson escalar o guri no jogo decisivo contra o Cruzeiro - normalmente, quem deveria jogar, seria o Muriel. O toque de Midas rothiano entrou em ação.
Agenor tinha conseguido se escapar do efeito dele até quase o fim do jogo. Porém, não conseguiu resistir.
Estava fazendo uma grande partida, já tinha feito pelo menos duas defesas excelentes, no entanto, tomou um peruzão, de muito longe e por sua falha, o jogo foi para os pênaltis.
Aí, todo mundo pensou: ele vai se redimir pegando algumas penalidades e talvez até, convertendo algum, sabido que é, que ele é batedor de pênaltis, também.
Aí, o quadro não poderia ser mais nefasto:
Ele não defendeu nenhum.
Errou o que ele bateu.
E o golpe de misericórdia: levou o gol decisivo do goleiro adversário.
Lembram do filme Sonho Eterno de uma Mente Sem Lembranças? O Agenor deveria fazer como eles e apagar todo o dia 19/02/2011 das suas memórias.
Brincadeiras com o Celso Roth a parte, foi uma baita judiaria com um jogador que tem que ter mais chances no time, especialmente em uma posição que parece amaldiçoada no Beira-Rio, há tempos.
Tomara que isto não marque o guri. Jogo ele tem.
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