
Me chamem de ranzinza, mas a resposta é sim.
O Inter jogou atrás da linha da bola toda a partida, mesmo atuando em casa (inclusive quando estava 0x0) e criou com a bola no chão, pouquíssimas chances de marcar.
Sorte e competência que a bola parada - há tanto tempo inócua no colorado, isso sim, boa notícia - funcionou, contando com a gloriosa colaboração do time mexicano.
Primeiro gol, uma bola de escanteio mal rebatida.
Segundo gol, linha de passe de cabeça na área. Gol que time infantil não toma.
Terceiro gol, uma entregada do goleiro nos pés do Cavenaghi - bem colocado, diga-se de passagem.
Então aí, está o que digo. Fora o gol espírita do Oscar, o quarto, que outras chances o time criou? Teve um chute mascado do Damião no 1º tempo, algumas arrancadas boas do Zé Roberto que não deram em nada e... deu. Mais nada.
O placar foi grande. O aproveitamento, fantástico. A capacidade de criação, muito pobre.
Digo mais: o time no Equador jogou mais que hoje, mesmo tendo empatado naquela ocasião. Criou muito mais, mas não aproveitou.
Aí, vão me perguntar: preferes jogar bem e empatar ou jogar mais ou menos e vencer. Respondo: se jogar bem na maioria das vezes, a possibilidade de ganhar vai ser cada vez maior.
É fácil acertar esse time.
- É entrar o Bolívar (já nem digo o Juan, é pedir demais do Roth);
- Tirar o Mathias, recuando o Guiña pra segunda posição, protegendo os avanços do Kléber;
- Colocar o D'Alessandro junto do Zé Roberto na armação de meio com o Tinga, Andrezinho e Oscar de opções;
- Manter o Cavenaghi (que mesmo jogando pouco ainda participou de dois gols) perto do Damião - esse dentro da área - tendo Sóbis e Alex como opções.
Ai, que vontade de entrar naquela cabeça dura e fazer as coisas que toda a torcida quer...
Comentários